Não É Fácil Amar Você! - Jeon Jungkook

2ª T Capítulo 10 - S/n

Nota da autora: Oi, gatas! 🥰

Hoje não é dia de capítulo, vocês sabem, mas eu estive pensando em uma coisa e quero saber a opinião das minhas lindas leitoras. Topam uma jornada intensa com capítulos de seg à sex até o final dessa história? Faltam 12 capítulos apenas e eu quero muito que vocês leiam logo. Então, interajam comigo e me contem o que acham da ideia. 🥰

Beijos e boa leitura.  💜

Capítulo 10 – S/n

Entrei na boate lotada e numa distração me perdi de todos que estavam comigo. Olhei em volta e não consegui reconhecer nenhum rosto. Tentei ultrapassar aquela área depois da entrada, que é justamente a parte que sempre fica mais cheia, e me encaminhar para o bar. Queria ver se conseguia encontrar alguém. "Ótimo dia para esquecer o celular, S/n!" minha consciência já começava a me atacar. Me encostei ao balcão e vasculhei o local com os olhos, nenhum sinal dos meus amigos. Já estava dando aquela noite como perdida e pensando em sair dali, pegar um táxi e ir embora. Mas começou a tocar uma música que eu amava e não resisti a ir dançar, não me importei de ir para a pista sozinha e balançar o meu corpo no ritmo da música. Não liguei de estar completamente só ali porque estava envolta em minha bolha de proteção, presa num mundo só meu. Enquanto tocavam aqueles versos, o meu corpo se mexia como se tivesse vida própria, levantei os braços e deixei a melodia me consumir.

Foi quando senti um aperto na minha cintura, olhei aquela mão enorme e imediatamente a reconheci, a identificaria em qualquer lugar. Na verdade, eu seria capaz de reconhecer cada parte daquele corpo que se encostava ao meu. O perfume amadeirado invadiu minhas narinas e eu respirei ainda mais profundamente, estava sentindo falta daquele cheiro. Me virei devagar para encontrar aquele par de olhos escuros que me fitavam com desejo. Seu cabelo brilhava quando as luzes piscavam e isso fazia com que seu rosto parecesse ainda mais bonito. Ele usava uma camisa preta que o deixava muito sexy e jeans escuros perfeitos. Me vi totalmente hipnotizada por toda aquela beleza arrebatadora e não consegui desviar os meus olhos. Ele se aproximou devagar e colou sua boca ao meu ouvido, ao mesmo tempo em que me trazia para mais perto com a sua mão posicionada na base das minhas costas. Ele prendeu o lóbulo da minha orelha com os lábios e eu senti um arrepio bom correr pela minha espinha.

— Estou com saudade. – ele sussurrou.

— Eu também. – não hesitei em responder.

— Eu preciso beijar você. – continuou sussurrando e eu só assenti, incapaz de proferir qualquer palavra.

Jungkook segurou a minha nuca e grudou a sua boca na minha de uma forma possessiva. Eu correspondi com o mesmo ardor e senti grandes calafrios cada vez que ele me abraçava mais forte. Nosso beijo sempre foi bom, mas esse estava no status de sensacional. Ele mordia os meus lábios de leve e eu me colava ainda mais a ele, apertando os meus braços em seu pescoço e segurando seus cabelos. Não importava que estivéssemos no meio de uma pista de dança lotada, parecia que só existíamos nós dois ali tal era a nossa entrega. Ele falou com os lábios ainda colados aos meus.

— Eu te amo tanto.

— Eu amo você. – disse voltando a beijá-lo logo em seguida.

Era tão bom estar em seus braços novamente, tudo estava tão perfeito que pedi para aquilo nunca acabar. Mas, de repente, a música sumiu e uma risada escandalosa tomou conta dos meus ouvidos. Abri os meus olhos e percebi que não estava mais na boate e nem o Jungkook estava ali comigo. Me virei confusa e o procurei. Dei-me conta de que estava no meio de uma rua desconhecida e senti o medo crescer em mim, aquela risada continuava a ecoar alta e desagradável. Tentei me situar, encontrar alguém e foi aí que eu o vi. Jungkook estava passando a mão carinhosamente pelo rosto da Michelle e o riso horrendo vinha dela, tentei chegar perto e manda-la calar a boca, mas não consegui me mover e nem falar. Eles viraram para mim e notei que ele também ria com deboche e a tal Karen se juntava a eles. E no mesmo momento, mais risadas surgiram. Fernanda, Priscila, Jimin, Taehyung, os meninos do Zyne, todos riam e apontavam para mim e eu não conseguia fazer nem um mísero som. Gesticulava, mas nada saía da minha garganta e os meus pés continuavam grudados ao chão daquela rua.