Não É Fácil Amar Você! - Jeon Jungkook

2ª T Capítulo 16 - Jungkook - S/n

Nota da autora: Estamos entrando na reta final dessa história, gatas. 🥰
E vamos de capítulo com final tenso. 😬
Espero que vcs gostem.🥰
Beijos e boa leitura. 💜

Capítulo 16 - Jungkook- S/n

Jungkook

Depois que a S/n entrou naquele carro e foi embora, senti como se meu mundo estivesse se partindo novamente e eu me acabei de tanto chorar, a minha vontade era de correr atrás dela e implorar mais uma vez para que ela ficasse comigo. Ter a minha garota aqui durante aqueles dois dias me segurando foi exatamente o que eu precisava para não pirar, mas agora que ela tinha voltado para casa, eu sabia que a minha vida se tornaria uma merda novamente. A falta que ela me fazia estava cada vez mais insuportável, era impossível ficar sem ela. Por mais que eu tentasse, bastava cinco minutos ao seu lado para ver que nada que eu fizesse surtiria algum efeito na minha tentativa de esquecê-la.

Ela admitiu que ainda me amava e que tentaria me perdoar, isso fez com que eu sentisse uma ponta de esperança de que a S/n voltasse para mim, ainda mais depois dos acontecimentos recentes envolvendo a perda da minha mãe. Ela demonstrou tanto carinho e preocupação comigo, que eu acreditei outra vez que ainda havia uma chance para nós dois. Sem falar nos nossos últimos beijos que transmitiam toda a falta que sentíamos um do outro. É incrível como o tempo passa e tudo relacionado a nós dois, só melhora. Se o beijo estava daquele jeito, não queria nem pensar em como nós dois estaríamos além dele. Aquilo me deixava maluco, mas eu iria esperar, eu precisava respeitar o tempo dela.

Decidi também tomar a atitude correta e ficar sozinho pela primeira vez desde que a S/n terminou comigo. Eu tinha que acabar aquele lance com a Karen e esperar a S/n desimpedido. Precisava parar de esconder a porra da minha carência na cama de outras garotas. E como se estivesse adivinhando, a Karen me ligou no exato momento em que eu tomei a minha decisão. Respirei fundo e atendi ao telefone:

— Alô?!

— Oi, JK. – ela respondeu com a voz melosa. – Vamos nos ver? Ah, eu soube da sua mãe, sinto muito.

— Obrigado, Karen. Vamos nos encontrar, sim. Eu ia mesmo te ligar.

— Ia me ligar, lindo? – ela perguntou com um sorriso na voz e eu me senti um filho da puta pela minha intenção de ligar para ela.

— Sim, Karen. – disse um pouco sem graça. – Precisamos conversar.

— Conversar? – a sua voz se alarmou. – Tenho certeza de que podemos fazer coisas melhores do que conversar, JK. – ela não estava facilitando.

— Nós temos mesmo que conversar. Posso passar na sua casa hoje? – eu queria acabar logo com aquilo. Odiava aquelas situações.

— Claro. – Karen respondeu com a voz desanimada. – Se quiser, pode vir agora.

— Ok, estou indo. Chego aí em vinte minutos. – de repente eu me senti ansioso para terminar com ela. Não que a gente tivesse um compromisso sério, mas mesmo assim, queria me sentir completamente livre. – Até daqui a pouco. – desliguei o telefone antes mesmo de ouvir a despedida dela. Sim, eu tenho noção de que sou um grosso.

Peguei o meu carro e dirigi até a casa da Karen. Não era muito longe do meu condomínio, mas tinha muito trânsito e por isso demorei mais de meia hora para chegar lá. Estacionei e a encontrei me esperando na porta. Ela parecia nervosa e ficava esfregando uma mão na outra sem parar. Karen me recebeu com um beijo rápido e me mandou entrar.

— O que você quer conversar? – ela perguntou antes mesmo de fechar a porta da sala. Como não sou muito de rodeios também, fui falando:

— Eu acho que devemos parar de nos ver. – Ela me olhou como se já soubesse que eu ia dizer aquilo.