Não É Fácil Amar Você! - Jeon Jungkook

2ª T Capítulo 3 - S/n - Jungkook

Nota da autora: Oi, gatas! Tudo bem com vcs? Espero que sim. ❤️
Eu sei o quanto essa fase da história pode causar certa raiva e frustração em vcs, eu entendo completamente e já me desculpo por isso. 😅 Só gostaria de pedir para que segurassem o palavreado, nada de xingamentos, ok? É aquela regrinha, "se vc ñ gostou, seja normal e vai falar mal do capítulo pra sua amiga e não pra mim." 😁😁😁  Brincadeira... ou não.
Não briguem com a autora. 🥺
Amo vcs!
Boa leitura. 💜💜💜

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S/n

Não gostei nem um pouco do Seokjin ter me puxado pela mão e me soltei assim que fiquei ao seu lado. Ele apenas sorriu ao olhar para mim e não disse nada. Eu me senti um pouco desconfortável com o silêncio e agradeci:

— Obrigada por me levar em casa, não precisava ter saído do seu caminho só para isso. – estava me sentindo muito sem graça.

— Está tudo bem, esse também é o meu caminho. Moro a duas quadras daqui. – fiz minhas contas mentalmente. Ele morava muito perto de mim porque aquela era à distância da minha casa. – Onde você mora, S/n? – ele olhou para mim.

— Acredito que bem próximo a você, é exatamente o mesmo trajeto. – vi que ele sorriu de lado, já eu me limitei a olhar para frente.

— Mora na rua da praia? – assenti para ele. Paramos para atravessar uma avenida e ele voltou a segurar a minha mão. "Mas que droga!" pensei assim que atravessamos a rua e soltei a minha mão da dele novamente. – Gosta de praia? – ele tentou puxar assunto.

— Na verdade, não muito. – ele voltou a olhar para mim com uma cara engraçada. – O que foi? Você gosta? – ele deu uma risada e eu não entendi nada.

— Detesto! Os meninos sempre me obrigam a ir com eles e eu, frequentemente, invento uma desculpa para fugir do programa. Dá para perceber pelo meu bronzeado, não é? – ele voltou a olhar para mim enquanto caminhávamos. Eu fui obrigada a rir porque ele era desbotado exatamente como eu e o seu cabelo escuro realçava ainda mais a sua pele.

— Realmente você tem a cor de um surfista. – ele deu uma gargalhada e concordou comigo.

— Tenho mesmo e isso mostra o quanto eu sou "rato de praia". – olhei para ele e tive que admitir que ele rindo era ainda mais bonito, mas afastei aquele pensamento rapidamente. Ele continuou. – É difícil encontrar uma menina que não goste de praia.

— Pois é, parece que eu sou uma exceção. – vi que ele sorriu mais uma vez e eu olhei para frente no mesmo segundo. Estava me sentindo desconfortável com aquela aproximação dele. Ele estava me deixando nervosa e eu não conseguia entender bem o motivo disso. O silêncio voltou a reinar enquanto andávamos lado a lado. Ele passou a mão no cabelo e me olhou.

— Posso perguntar uma coisa? – ele me parou e olhou para mim com aqueles olhos escuros e intensos. Senti que gelei por dentro.

— Pode. – ele sorriu e eu emendei. – Você pode perguntar, mas eu posso não responder. – seu sorriso se ampliou.

— É justo. Por que você escolheu vir morar aqui? – voltamos a caminhar.

— Queria me afastar de casa, mas não queria deixar o Brasil novamente. – ele me olhou surpreso.

— Já morou fora do país? – assenti.

— Dos oito aos quatorze anos, estudei em um colégio interno na Suíça com a minha irmã. – ele arregalou os olhos.