Capítulo Dois

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Boa leitura!

Acordo com o barulho do meu celular despertando, são exatamente 05:00h. Preciso acordar mais cedo para ajudar a servir o café da manhã do senhor Otávio.

Faço minhas higienes, tomo um banho, visto meu uniforme e calço a sapatilha fornecida pela casa.
Que sapatilha horrenda! Dou risada sozinha. Logo em seguida faço um rabo de cavalo. Passo um perfume suave e vou para cozinha.

- Bom dia Marina! - abraço ela e dou um beijo em sua bochecha.

- Bom dia, menina! Caiu da cama? - ela sorrir.

- Não, é que eu quero ajudar a servir o café da manhã do senhor Otávio. - pego queijo e presunto na geladeira.

- Pega o mamão também, é indispensável no café da manhã da namorada do Otávio.

Que? Ele tem namorada? Com aquele jeito sério e fechado? Como ele conseguiu? Fico pensando nisso enquanto pego o iogurte.

Levamos torradas, uvas, algumas fatias de bolo de laranja, mamão, iogurte, queijo e presunto.
Marina levou depois algumas geleias e o café.

- Acho que é isso! - ela olha para a mesa farta.

Voltamos para a cozinha. Conversamos bastante, Marina me contou mais sobre ela, sobre a casa e sobre o senhor Otávio.

Olho para meu relógio que já marca 07:58h. Vou para sala de estar aguardar meus patrões.

Vejo o senhor Otávio e uma moça loira muito bela descendo pelas escadas, ela parece muito simpática. Eles se aproximam da mesa. Ele puxa a cadeira para a moça e ela senta com um sorriso no rosto.

- Bom dia, senhor Otávio e senhorita? - pergunto.

- Natasha! - ela sorrir.

- A senhorita deseja alguma coisa? - pergunto gentilmente.

- Ela não, mas eu desejo que você desapareça da minha frente! Vai, empregada! - senhor Otávio grita comigo, isso me deixa um pouco desconfortável.

- Otávio, ela parecia querer ajudar! - escuto a voz da senhorita Natasha.

- Não venha me dá lição de moral Natasha! - ele é grosso com ela.

Saio da sala da estar com a cara no chão de vergonha. Entro na cozinha e Marina percebe o que aconteceu.

- Ele acordou de mau humor, desculpa por isso! - ela suspira.

- Tudo bem, ele é o patrão e eu a funcionária. E você não precisa pedir desculpas por isso. - sento no banquinho e pego um pedacinho de bolo.

- Você quer suco? - ela está com uma jarra de suco na mão.

- Obrigada! - ela põe suco pra mim.

- As vezes eu fico pensando, o Otávio era tão feliz antes dos seus pais falecerem. - ela senta ao meu lado.

- Eu entendo, as vezes eu só queria a minha mãe ao meu lado, ela faz tanta falta. - tomo um pouco do suco.

- É, Antonella faz muita falta aqui também, ela era uma mulher incrível! Ela fazia os melhores bolos. Esse bolo é receita dela.

- Eu gostaria muito de poder reviver todos os momentos com ela.

Somos interrompidas.

- Marina, você não serviu meu requeijão light! - olho para trás e vejo Natasha de braços cruzados.

- Desculpe, Natasha! - ela levanta rapidamente e pega o requeijão light que estava sobre o balcão.

Ela me olha dos pés a cabeça, eu tento disfarçar que não estou percebendo.

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora