Capítulo Oito

75 8 0
                                    

Boa leitura!

Algumas semanas depois...

Algumas semanas se passaram desde os últimos acontecimentos.

O Otávio foi para o evento em outro estado e ainda está por lá, me recusei a ir.

Marina hoje está de volta, vai voltar mais cedo por que eu não estou dando conta de tudo sozinha.
Estou ajudando a Regina a limpar a área externa, essa casa exala uma paz tão grande sem aquele mandado.

Vou para a cozinha e vejo um rosto familiar, Marina!

- Marina! - corro para abraça-la.

- Menina Manuela, que saudades! - ela beija meu cabelo.

- Não aguentava mais ficar sozinha, sem minha companheira. - sorrio pra ela.

- Eu também senti sua falta. Manu, quando o Otávio volta?

- Não sei, também não quero saber. - sento no banquinho do balcão.

Ouço um barulho na sala e vou conferir.

- Sentiram minha falta? - Otávio senta no sofá sorrindo.

- Otávio, que saudades! - Marina corre para abraçar Otávio.

Volto para a cozinha, pego algumas torradas do café da manhã e me sirvo. Sento no banquinho do balcão e como algumas torradas.

Marina e Otávio entram na cozinha, continuo comendo, como se não visse ninguém.

- Não vai me cumprimentar, Manuela? - ele para na minha frente.

- Oi, com licença! - levanto do banquinho.

- Calma, eu tenho uma notícia pra vocês! - ele parece radiante.

- Conta Otávio, estou ansiosa! - Marina abraça ele.

- Eu fechei um contrato milionário!

Isso foi demais para os meus ouvidos, saio da cozinha e vou para meu quarto. Deito em minha cama e resolvo tirar um cochilo.

Desde quando eu tenho haver com os contratos que esse ordinário fecha?

Acordo e olho as horas, são exatamente 20:43h. Levanto num pulo, como eu pude dormir tanto assim?

Corro para cozinha e encontro vazia, pego uma maçã e vou para o jardim.

Estou aqui admirando as estrelas quando sinto uma presença, olho para o lado e vejo Otávio.

- As estrelas estão bonitas hoje!

- É, eu preciso ir! - levanto da grama.

- Manuela, eu preciso conversar, compartilhar umas coisas. - ele segura minha mão.

- Eu não sou psicóloga, Otávio. - ele arregala os olhos.

- Só queria desabafar com alguém que possa me entender.

- Tá, começa falar. - continuo em pé.

- Eu me envolvi com uma mulher durante a viagem e...

- Otávio, me poupe dos detalhes da sua vida, eu sou apenas sua funcionária. Até! - saio do jardim deixando ele sozinho.

Vou para meu quarto, deito em em minha cama e vejo uma ligação, meu pai, faz tempo que ele não liga.

- Oi pai, quanto tempo!

- Oi filha, como você está?

- Estou bem e você?

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora