Capítulo Treze

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Acordo e sinto um peso sobre minha barriga, vejo um braço masculino. As lembranças surge em minha mente e eu me assusto.

- Bom dia! - olho pra trás e vejo Otávio me olhando.

Eu nunca dormi com um homem, ou se quer, acordei com um ao meu lado. Ele é tão lindo, seus cabelos bagunçados o deixa mais lindo.

- Bom dia! - me sento na cama e me cubro com o lençol.

- Você é linda também ao acordar. - ele sorrir ainda sonolento.

- Otávio, aquilo tudo foi... Um erro, jamais poderia ter acontecido, você é o meu patrão e... - ele se levanta rapidamente.

- Me desculpe, não mais vou chegar perto de você. - vejo ele indo até o banheiro.

Pego meu vestidinho e saio correndo do seu quarto. Calma, eu estou com uma camisa dele.

Foi tudo lindo, maravilhoso, inesquecível, mas não pode acontecer de novo. Ele é meu patrão, eu sou sua funcionária, isso nunca poderia dá certo!

Não vejo Marina na cozinha, passo correndo para meu quarto. Entro e logo tiro sua camisa, tomo um banho rápido e visto meu uniforme. Faço um rabo de cavalo e calço a sapatilha horrenda de sempre.

Pego a camisa de Otávio e vou levar até seu quarto, vejo a porta entreaberta e entro.

- Sua camisa.- coloco sobre a cama.

Ele me olha com seu olhar frio e não responde.

Desço para o andar inferior e preparo rapidamente o café da manhã, Marina ainda não está por aqui, não sei o que aconteceu com ela.

Pego algumas frutas, suco, café, pães, frios e algumas fatias de bolo para a mesa. Quando vejo Otávio descendo as escadas, as memórias da noite passada faz meu corpo esquentar.

- Não quer tomar café da manhã comigo? - ele senta e me olha.

- Obrigada pelo convite, mas eu não posso aceitar. - sirvo café em sua xícara favorita e vou para a cozinha.

Como uma fatia de bolo tranquilamente com um copo de suco, até sentir o cheiro de um perfume masculino.

- Manuela, você não precisa fugir de mim, eu não vou chegar perto de você, não vou fazer nada com você.

- Eu só acho que nós fizemos coisas que sóbrios não faríamos. - fico frente a frente a ele.

- Você talvez não, eu com certeza sim. - ele passa o polegar em meu queixo. - Novamente, me perdoe por ontem.

Vejo ele se afastando, observo de longe ele saindo de casa com sua maleta na mão. O seu perfume é tão bom, ficou por todo lugar.

Retiro a mesa do café da manhã e lavo as louças. O que eu posso fazer para o almoço de hoje? Que tal a carne de panela de Marina? Ela me passou a receita.

Estou preparando a carne de panela quando vejo Marina entrando na cozinha.

- Marina, está tudo bem?

- Está sim, só me atrasei um pouco. O que a minha menina está fazendo?

- Carne de panela. - sorrio.

O celular de Marina toca e ela atende.

- Ok.

Ela só fala isso e desliga o celular.

- O Otávio, ele falou que não vem almoçar.

- Entendi!

Termino o almoço e logo vou verificar como está o paisagismo da casa, nem sei se isso faz parte das minha funções, mas, vamos lá!

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora