Capítulo Vinte e Oito

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Acordo do pesadelo e vejo Otávio ao meu lado, dormindo tranquilamente, deito novamente na cama.

- Bom dia, amor. - ele me olha sonolento.

- Bom dia! Otávio, demite a Amanda, eu tive um pesadelo horrível e não quero ela aqui na nossa casa.

- Logo cedo o meu amor já está com crises de ciúmes. - ele sorrir e me beija. - Vou ligar pra ela e falar que não precisa mais vir.

Ele pega o celular e liga pra ela, falando que não precisa mais vir trabalhar.

- O que foi esse pesadelo, vida? - ele me abraça.

- Sonhei que você me traía com a Amanda, eu nunca gostei dela.

- Ah, amor. Você sabe que eu jamais faria isso, eu tenho tudo que qualquer homem desejaria ter. Tenho uma mulher linda ao meu lado, tenho dois filhos maravilhosos, o que eu quero mais? Eu tenho tudo! - ele beija minha mão.

- Você é um fofo. - sorrio.

- E você é a mulher mais linda desse universo. - ele me abraça. - Você está se sentindo melhor?

- Acordei sem dores aparentemente.

- Isso é bom! - ele sorrir. - Não gosto quando você está com dor.

- Eu imagino. E os nossos filhos, estão dormindo ainda? - pergunto ao olhar a hora.

- Vou dá uma olhada neles, fique aí descansando. - ele me dá um beijo na testa e vai dar nossos filhos.

Vou ao banheiro e tomo um banho rapidamente, visto outro pijama confortável e deito novamente.

- Eles estão dormindo como dois anjos. - ele deita na cama. - Precisamos aproveitar enquanto eles dormem.

- Ao que você se refere?

- Assistir, dormir, essas coisas. Não pense besteira, você não pode. - ele sorrir.

- Eu sei.

- Vou buscar nosso café da manhã, estou com fome. - ele levanta e sai do quarto.

Ligo a tv do quarto pra assistir os noticiários. Ouço meu celular vibrar, atendo sem ao menos olhar quem é.

- Alô?

- Filha? - é o meu pai... - Você está aí?

- Sim.

- Como você pôde engravidar? Você tão jovem... Eu ainda não consigo acreditar nisso, estava tomando coragem pra encarar essa nova realidade.

- Olha aqui, "pai", você nunca esteve comigo em momento algum, sempre que precisei, você nunca pôde estar comigo. Eu liguei desde o primeiro dia que descobri a minha gravidez, tentei conversar, te liguei diversas vezes, eu só queria meu pai comigo. Você perdeu o nascimento dos netos e se depender de mim, vai perder o crescimento deles. Meus filhos nunca vão precisar mendigar a atenção de parentes, pois, eles dois vão ter todo carinho e suporte dos pais.

- Você é uma filha ingrata e...

- Só estou te tratando da mesma forma que você me tratou todas as vezes que eu te liguei. Não venha querer dá de bom pai, que está preocupado, pois, você nunca esteve. Eu vi que com você, eu não posso contar, adeus, "pai".

Desligo o celular e vejo Otávio entrando no quarto.

- Está tudo bem? O que aconteceu? - ele coloca a bandeja sobre a cama.

- Meu pai, me ligou.

- Que bom, amor! Você conseguiu falar com ele direitinho? - ele senta na cama.

- Eu falei as verdades que estavam entaladas. Agora vamos tomar café? - puxo a bandeja que está recheada de variedades.

Tomamos café da manhã, quando terminamos, ouço os choros, os dois acordaram juntos, isso é tão bonitinho e trabalhoso ao mesmo tempo.

- Vamos, soldado? - sorrio.

- Na hora, general. - ele passa a mão sobre minha cintura.

Entramos no quarto deles. Eu pego Kemily e ele Kauê, sento na poltrona e amamento Kemily, com o pouco leite que tenho, amamento Kauê.

Após alimentados, os dois tomam um banho morno e logo retornam a dormir, quando ainda estamos vestindo suas roupinhas de frio. Está frio pra um bebê.

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora