Capítulo Quatro

77 13 0
                                    

Boa leitura!

Algumas semanas depois...

Hoje é mais um dia, o que mais quero nessa vida é poder quitar a dívida que minha mãe tem com a família. Após quitar essa dívida, eu estarei livre para arrumar um emprego na minha área e ser feliz longe dessa casa.

Os dias se passaram voando, desde o ocorrido na empresa, eu evito contanto com o senhor Otávio.

Pedi a Marina que não me pedisse mais para fazer funções que não me cabia. Eu estava aqui para analisar a limpeza da casa, para ajudar a deixa tudo nos conformes, exatamente como minha mãe fazia.

Eu evito estar na presença do senhor Otávio, evito vê-lo desde o ocorrido. Faço minhas obrigações e vou para o meu quarto. Tem sido assim algumas semanas e convenhamos, bem melhor.

Levanto da cama, o relógio na parede marca exatamente 07:39h. Faço minhas higienes e logo tomo um banho. Visto meu uniforme, penteio meus longos cabelos e faço um coque bagunçado. Calça a sapatilha preta, essa sapatilha é horrível.

Vou para a cozinha e cumprimento Marina. Vejo senhor Otávio na cozinha sentado no banquinho do balcão.

- Bom dia! - cumprimento e sirvo um pouco de café pra mim.

- Bom dia pra quem? - tomo um gole do meu café calada. - Marina, eu gostaria de almoçar aquele nhoque ao creme de pesto com burrata e presunto de parma.

- Oh Otávio, você sabe que eu gostaria muito de fazer, mas nhoque não é meu ponto forte. A última vez que fiz, ficou parecendo borracha. - ela sorrir.

- Você, foi você quem fez, então faça de novo hoje. - enquanto ouço sua voz, tomo meu café num gole só.

- Não estou responsável pela cozinha, minhas funções aqui são outras! Com licença. - saio da cozinha e sigo para a área externa.

Caminho até o jardim, vejo que o jardim necessita de reparos. Agora que eu tenho todos os contatos com os funcionários, ligo para o jardineiro.

Após conversar com o jardineiro, entro novamente na cozinha e vejo que o senhor Otávio não está lá, graças ao meu bom Deus.

- Olha menina, o Otávio saiu daqui mordido! - ela sorrir.

- Só falei a verdade. Se ele quer comer nhoque, vá até um restaurante. Minhas funções são outras. - sento no banquinho do balcão e pego uma fatia de bolo.

- Você está certa, o senhor Otávio precisa de uma lição. - ela vem até o balcão e se encosta parada na minha frente.

- E eu não serei a pessoa que vou aplicar a lição, aviso logo! - coloco um pedaço de bolo na boca.

- Que tal, se a gente trocasse de funções por dois dias? - ela sorrir.

- Não, obrigada! As minhas funções estão bem claras e eu não quero me estressar com o senhor Otávio.

Cumpro minhas obrigações diárias e logo o fim do dia chega. Para o jantar, Marina fez strogonoff de carne. Estou colocando um pouco para mim, senhor Otávio não apareceu ainda.
No relógio da parede, marca exatamente 20:57h, Marina e eu estávamos famintas e não aguentamos mais esperar.

Ela deixou um prato feito pra ele dentro do microondas e deixou um aviso na porta da geladeira.

Jantamos em silêncio e logo cada uma de nós fomos para nossos quartos.
Faço minhas higienes, tomo um banho e adormeço.

Acordo assustada, estava tendo um pesadelo. Resolvo ir na cozinha tomar um pouco de água. Ao me aproximar da cozinha, escuto alguns barulhos.
Me aproximo de vagar e vejo o senhor Otávio jantando.

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora