Ajudo Marina no almoço, estamos preparando um risoto. Marina passou a manhã inteira falando das mil e uma qualidades do Otávio.
Vou até meu quarto e separo um look pra mais tarde, tenho que trabalhar hoje, sem falta. Eu não quero sair com Felipe, hoje eu direi que não quero mais esse tipo de proximidade.
Não estou sendo precipitada, apenas quero deixar claro as coisas entre a gente.Volto para a cozinha e vejo o cheirinho maravilhoso que está o risoto.
- Marina, o cheiro está divino!
- É mesmo, menina! Manu, me ajuda a servir a mesa.
- Claro!
Pego os talheres e Marina o restante das coisas.
- Marina, o Otávio vai trazer visita hoje? Tem dois pratos aqui.
- Aguarde e verá! - ela sorrir.
- Marina, Marina! - faço cócegas nela.
O risoto está pronto, coloco sobre a mesa e aguardo a chegada do Otávio.
Poucos minutos depois, ele chega e joga a maleta no sofá. Vejo ele vindo em minha direção. Ele me dá um beijo na testa e puxa uma cadeira pra mim.
- Hoje a senhorita vai almoçar comigo!
- Otávio! - eu sento e espero ele sentar.
- Tirei a tarde de folga, pra gente sair e aproveitar um pouco.
- Tudo bem. - sorrio.
Me sirvo e logo em seguida ele se serve.
- Foi você que fez? - ele me olha.
- Eu ajudei Marina.
- Quando terminarmos o almoço, vamos dá uma volta? Ir a um cinema, ou um parque, fazer um pequinique.
- Hoje você escolhe!
Terminamos de almoçar em silêncio, eu vou até meu quarto preparar um look. Escolho um vestidinho curto rodado nude. Faço uma maquiagem super leve e penteio os cabelos. Faço cachos nas pontas e calço um salto simples.
Ouço batidas na porta e abro.
- Você está perfeita! - ele me dá um beijo.
- Você está bem, também! Onde vamos?
- Cineminha. - ele entrelaça nossas mãos e vamos caminhando até a frente da mansão.
- Otávio, seus funcionários estão nos olhando.
- Eles estão com inveja, eu sou um homem de sorte. - ele sorrir.
- Seu bobo.
Chegamos no carro, ele abre minha porta e eu entro. Em seguida, ele entra e logo estamos a caminho do shopping para irmos ao cinema.
Ao chegarmos no shopping, observo vários olhares sobre a gente. Otávio não se incomoda e entrelaça nossas mãos novamente.
- Você quer algo? Uma água, um sorvete?
- Eu quero uma água.
Ele compra uma água pra mim e logo vamos ver quais os filmes em cartaz.
Um dos filmes é Fratura, eu escolhi esse. Compramos os ingressos, pipoca e refrigerante.
- Você quer alguns doces?
- Não, obrigada!
Algumas horas depois.
Chegamos em casa e estamos sentados no sofá conversando sobre coisas aleatórias. O filme foi incrível, eu adorei. Foi ótimo sair com o Otávio.
Olho no relógio e vejo que são 19:52h.
- Otávio, eu preciso me arrumar pra ir trabalhar. - levanto do sofá.
- Não vai, eu aumento seu salário e você não precisa mais ir.
- Otávio, já conversamos sobre isso.
- Então eu posso ir com você? Pra garantir que nenhum marmanjo fique no seu pé.
- Pode sim! - gosto da ideia.
- Vou tomar um banho e passo no seu quarto pra gente ir.
- Tudo bem! - sorrio e vou para o meu quarto.
Pego qualquer roupa, já que quando chegar lá tenho que vestir o uniforme. Aproveito que meu cabelo e a make já estão prontos, tomo um banho rápido e visto a roupa.
Ouço batidas na porta e abro.
- Como sempre, você está incrível! Ele me beija.
- Você não está nada mal. - abraço ele.
- Pode falar, eu sou lindo. - ele sorrir.
- Convencido! - beijo seu rosto.
- Vamos, minha gata?
Ele entrelaça nossas mãos e vamos até seu carro, ele abre a porta para que eu entre e logo em seguida entra também.
- Você costuma ir de táxi?
- É, ou então a pé, quando estou sem dinheiro.
- Podia chamar o motorista pra te levar. - ele coloca sua mão sobre minha coxa.
Após um curto percurso, chegamos na boate. Entramos e eu vou até o banheiro me trocar. Ele sobe até os vip's e eu o sirvo com um pouco de whisky.
Sirvo mais algumas mesas, até ser surpreendida por Felipe, ele passa seu braço sobre minha cintura. O que deu nele hoje? Ele nunca fez isso.
- Vamos dar uma fuga? Sair rapidinho? - ele fala no meu ouvido.
- Eu estou acompanhada. - forço um sorriso e saio daquele situação.
Vejo o olhar de Otávio sobre mim e vou até ele.
- É por isso que eu quero que você saia daqui e trabalhe exclusivamente para mim.
- Otávio, nós já conversamos. Tem cliente me chamando, já venho. - ele bate no meu bumbum, me deixando envergonhada.
Atendo um cliente e vejo Felipe me chamando no balcão.
- Vamos até meu escritório! - sigo ele e olho pra trás, vejo Otávio me olhando.
Entramos em seu escritório, ele fecha a porta de chave, o que é estranho.
Seu olhar está diferente, ele está diferente, o que aconteceu? Vejo ele se aproximando cada vez mais.
Ele chega mais perto e para bem na minha frente, ele me empurra até sua mesa, me deitando sobre ela.- Felipe, não! Sai daqui! - eu tenho empurrar, mas ele segura minhas mãos.
- Eu sei que você gosta! - ele abre o zíper da calça.
Chuto seu rosto e tento sair, ele me puxa pela cintura e me joga no chão. Escuto batidas na porta e grito por socorro.
- Manuela? - escuto a voz do Otávio.
- Otávio, socorro! - ele coloca sua mão sobre minha boca e desce a calça.
Vejo a porta sendo arrombada, Otávio entra e tira Felipe se cima de mim.
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A governanta
Fanfiction+16 | Este livro contém conteúdo pesado, palavras de baixo calão. | HOT Manuela Lanutti é uma jovem de 24 anos que precisa enfrentar um novo desafio em sua vida, trabalhar como governanta pra quitar uma dívida que sua mãe antes de partir. Para quita...