Capítulo Dezessete

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Após uma noite longa de muito prazer, estamos trocando carícias, até pegarmos no sono.

Acordo com alguns beijinhos no rosto, Otávio é tão carinhoso comigo. Levanto da cama e pego minhas peças íntimas e o vestido.

- Você já vai? - ele continua deitado.

- Vou ajudar Marina com o café da manhã. - sorrio.

Saio do quarto e desço para o andar inferior, passo pela cozinha e não vejo Marina. Tomo um banho rápido e volto para a cozinha. Pego algumas e coloco na mesa da sala de estar, coloco fatias de bolo, café, suco natural da fruta, pães e frios.

Vejo Otávio descendo as escadas, com um sorriso lindo no rosto.

- Marina, cadê? - ele beija minha testa.

- Não sei.

- Vou ligar pra ela e liberar, da uma folga a ela.

Ele liga para Marina e comunica a folga dela, logo desliga o celular e pede para que eu o acompanhe no café da manhã, não aceitei, não estava com fome. Logo ele foi trabalhar e eu fiquei fazendo o almoço.

Finalizo o almoço e vejo que são 12:57h, estranho, Otávio não chegou. Será que eu levo uma marmita pra ele no trabalho? Vou preparar uma marmita pra ele, hoje eu fiz nhoque com molho pesto e presunto de parma, ele gostou muito desse nhoque.

Visto uma saia de couro preta e uma blusa ciganinha branca, pego uma rasteirinha e calço. Passo um batom e solto os cabelos, estou pronta!

Coloco suco de laranja numa garrafinha térmica e coloco o almoço em um potinho térmico.
Chamo o motorista e ele logo me leva a enorme empresa, pego o elevador e subo pro 33° andar, sala 7.

Abro a porta sem antes bater, vejo Otávio super concentrado no trabalho, ele está tão lindo.

- Oi. - sorrio ao me aproximar.

- O-oi. - ele ficou sem jeito.

- Trouxe seu almoço, imaginei que você estivesse com fome. - coloco sobre a mesa.

- Obrigado! - ele não tira os olhos do computador.

- Eu já estou de saída.

- Não vai, já estou terminando aqui, só espera mais uma dois minutos, amor.

Amor... Ele me chamou de amor e nem percebeu, isso é tão fofinho. Me sento na cadeira a sua frente e espero ele terminar o trabalho.

Alguns minutos depois.

- Terminei! - ele pega o potinho e abre. - Você fez! - ele sorrir.

- Eu sei que você gostou muito desse prato.

Ele experimenta e pelo seu semblante está aprovado.

- Vou terminar de almoçar e vamos pra casa, certo?

- Certo.

Ele almoça e logo vamos para a mansão, ele joga a maleta no sofá e vai até seu quarto tomar um banho. Logo ele retorna para a sala.

- Você está linda. - ele me dá um beijo. - E cheira bem. - ele aperta minha cintura.

- E você, como sempre muito safadinho. - sorrio.

- É mesmo? - ele tira minha blusa.

- É sim! - sorrio.

- Então, eu vou te mostrar o que é ser safado. - ele arranca minha saia e joga longe.

Ajudo a tirar sua camisa e logo ele tira sua bermuda junto com sua cueca.

- Eu amo essas suas lingeries, você fica um baita gostosa. - ele tira delicadamente meu sutiã e em seguida minha calcinha.

Ele deposita beijos por todo meu corpo, seus beijos são quentes, intensos e molhados. Ele me beija enquanto coloca sua intimidade dentro de mim. Coloco minha mãos sobre seu pescoço, arranhado-o.

Algumas horas depois...

- Você é muito linda, sabia? - ele acaricia meus cabelos. - Nunca imaginei estar assim algum dia.

- Assim como?

- Assim, desse jeito. - ele passa seu braço sobre minha cintura. - Fazendo amor com a mesma pessoa, dormindo todas as noites com a mesma pessoa, acordando com a mesma pessoa.

- Você sempre foi um grosseirão comigo, sempre me tratou super mal.

- Eu me arrependo, sabia? Não gostaria que você lembrasse disso, eu sei que é impossível, mas, eu só quero focar no presente.

- Otávio, você sempre foi assim?

- Assim como?

- Tão durão, bravo.

- Eu não sou tão bravo assim, sou? - ele sorrir.

Ouvimos a campainha e ele vai atender, fico sentada no sofá esperando por ele.

- Daniel? O que você quer aqui?

- Eu vim conhecer de perto a sua nova namoradinha. - olho pra trás e vejo um homem alto e esbelto, muito parecido com Otávio.

Me levanto do sofá e o homem se aproxima.

- Otávio, cada vez você me surpreende, agora você está com uma namoradinha bem interessante. Daniel, prazer! - ele estica a mão e eu aperto.

- Daniel, sai fora. - Otávio se aproxima e me puxa pra perto dele.

- Conta pra ela Otávio, o que você fez com a Carol.

- Fico sem entender nada.

- Conta pra ela que você traiu, que você humilhou, deixou a mulher largada e depois de tudo que ela aguentou, você largou ela.

- A parte que ela me traiu com você não conta? A parte que ela me denunciou sendo eu inocente, você não fala.

- Otávio, para. - seguro seu braço.

- Não vai demorar pra essa aí estar nos meus braços. - Daniel sorrir, é um sorriso maléfico.

Otávio vai pra cima mas eu interfiro.

- Otávio, olha pra mim. - ele me olha nos olhos e para no mesmo minuto. - Não dá importância, eu sou sua, de mais ninguém. - sinto ele acalmar na hora.

- Daniel, vai embora e não volta mais!

Daniel sai pela porta gargalhando alto.

- Daniel é um sem noção. - ele senta no sofá com as mãos na cabeça, sento ao seu lado.

- Calma, você não precisa da ouvidos a ele.

Ele continua cabisbaixo por uns dez minutos. Ele levanta rapidamente e sai, sem dizer uma palavra.

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora