Capítulo Três

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Boa leitura!

O jantar está pronto, para entrada, fiz uma salada caesar e para sobremesa, fiz um pudim. Espero que eles gostem.

Estou colocando os talheres, quando vejo o senhor Otávio descendo as escadas. Ele estava muito lindo, um terno sob medida escuro.

Ele se aproxima da mesa.

- Está tudo certo para o jantar? - ele olha a hora no relógio de pulso.

- Sim, senhor! Posso apagar as luzes e acender as velas? - pergunto ao colocar o último talher.

- Já era para ter feito isso, vai caralho, são quase 19h! - ele grita comigo, deve estar estressado, mas eu não tenho culpa alguma.

Apago as luzes e acendo as velas, um cheiro surreal toma conta da sala. Jogo as últimas pétalas no chão e pergunto ao senhor Otávio se está do seu agrado.

- É, está nos conformes. Você e Marina podem ir descansar, o garçom está chegando para servir o jantar de forma adequada. - ela fala enquanto mexe no celular.

- Obrigada! Com licença!

Saio da sala de estar e vou para cozinha.

- Tudo certo? - Marina me olha e volta a atenção para as louças.

- Sim, ele falou para a gente ir descansar. Marina, vou indo lá, tô meio cansada. - beijo sua bochecha e vou para meu quarto.

Entro no meu quarto e tiro logo o uniforme, corro para o banho.
De banho tomado, procuro uma roupa. Peguei um short cintura alta preto, uma cropped branco simples, um blazer e calço um tênis preto.
Me olho no pequeno espelho laranja e resolvo passar um batom nude. Penteio os cabelos e deixo solto.

Vou sair para dá uma volta, não há nada de bom para fazer. Confiro meu celular e pego um dinheiro que tinha guardado.
Saio do meu quarto pelos fundos para não atrapalhar o jantar romântico.

Estou andando pelo condomínio e algo me chama atenção um casal, eles estão discutindo por algum motivo, aquela moça, tem um rosto familiar. Bom, isso não é da minha conta.
Saio do condomínio e penso em qual lugar eu poderia ir sozinha. Shopping? Sim!

Peço um Uber para não ter que demorar 25 minutos a pé, já é noite, não é bom arriscar.

Logo meu Uber chega e como um piscar de olhos, eu estou no shopping.

Passo por várias lojas e vejo uma loja com uma blusinha linda, eu mereço um presentinho!

Depois eu estou devendo até mais do que poderia, sorrio sozinha ao lembrar dos meus perrengues.

Compro a blusinha e sigo para a praça de alimentação. Algo me chamou tanta atenção, um celular novo, lançamento.

Meu celular é velho, antigo, todo quebrado, mas agradeço por ter esse.
Estou caminhando tão fixada naquele celular que acabo esbarrando com alguém e caio no chão.

- Me desculpe! - a pessoa me ajuda a levantar.

- Você está bem? - olho para o dono da voz masculina.

- Es-estou! Obrigada! - sorrio envergonhada.

- Posso te pagar um sorvete, casquinha? É o mínimo por ter te envergonhado em público. - ele sorrir.

- Não precisa, eu que estata igual uma tonta olhando para um celular que me chamou atenção.

- Vamos, é como um pedido de desculpa. - ele sorrir.

- Tudo bem. - sorrio de volta.

Ele compra os sorvetes de casquinha e me entrega um.

- Então, qual seu nome? - sentamos em um banquinho no shopping.

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora