Capítulo Seis

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Boa leitura!

Chego na casa do senhor Otávio e vou diretamente para o meu quarto guardar as sacolas.
O primeiro evento é amanhã, estou tentando fazer essa ideia entrar na minha cabeça.
O que eu faço? Como eu me comporto? O que eu falo? Essas dúvidas tomam conta de mim.

Guardo todas peças no armário e fico imaginando como será o amanhã, a ansiedade toma conta de mim.

Ouço a notificação do meu meu celular, desbloqueio a tela e vejo um número desconhecido.

Tire o dia de folga para descansar, amanhã será um grande dia!

Obrigada, senhor Otávio.

Bloqueio o celular e deito na cama, meu estômago ronca, me fazendo lembrar do almoço.
Vou para a cozinha a procura de algo para comer, olho mas panelas e vejo arroz branco, feijão, bife e batata frita. É um dos pratos favoritos do senhor Otávio.

Gosto da Fiorina, mas a Marina faz muita falta, sinto falta de conversar com ela. Faço um prato pra mim.
Sento no banquinho do balcão e saboreio a comida.

- Boa tarde! - ouço a voz do senhor Otávio.

- Boa tarde, senhor Otávio! O senhor quer que eu te sirva? - levanto do banquinho.

- Não precisa, pode almoçar, eu me sirvo. - ele tira o terno e coloca em um banquinho, logo após, faz um prato e senta ao meu lado.

Almoçamos em silêncio.

- Convidei meu tio e minha tia para prestigiarem esse evento. Provavelmente eles irão trazer o meu primo, ele deve ter mais ou menos sua idade. - ele me olha de lado.

- E se algo sair errado, senhor Otávio?

- Não vai! - ele levanta do banquinho e sai da cozinha.

Levo nossos pratos para a pia e lavo. Vou para meu quarto preparar minha mente, onde eu me meti? O arrependimento bate e eu sinto um peso na consciência.

Vou quitar essa dívida, mãezinha! Olho para sua foto em meu porta retrato.
Tomo um banho, visto um baby doll e deito na cama.

[...]

Acordo com batidas na porta, quem será? Olho no relógio de parede e vejo que são 04:59h. Levanto num pulo e abro a porta.

- Bom dia, se arruma que a gente vai sair. - vejo o senhor Otávio parado na porta do meu quarto.

- Bom dia, como assim senhor Otávio? São 05:00h da manhã, eu preciso preparar o café da manhã. - abro espaço e ele entra no meu quarto.

- Vamos tomar um café em qualquer esquina. - ele me olha dos pés a cabeça. - Se veste e vamos.

Pego uma roupa em meu armário e vou me trocar no banheiro, penteio rapidamente os cabelos e saímos do meu quarto.

Estamos indo em direção ao carro do Otávio.
Pra onde vamos? O que vamos fazer? Isso é um mistério para mim.

Entramos em seu carro e logo estamos a caminho da saída do condomínio, o silêncio é constrangedor.

- Senhor Otávio, me desculpa perguntar, mas o que te levou a essa decisão extrema? - olho pelo vidro.

- Você não precisa saber.

A governantaOnde histórias criam vida. Descubra agora