Doces ? ou travessuras ?

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Mills estava completamente relaxada em sua cama encostada ao seu travesseiro de gestante no formato de “ U " aquele era seu companheiro para ajudar a dormir melhor na gestação, ela tinha em mãos um pequeno caderno e levou a caneta de encontro aos labios enquanto tentava decidir alguns nomes para o bebê. distraída nem reparou que era observada. Robin revirava os olhos e encarava o travesseiro como se encara a um inimigo antes podia dormir de conchinha com sua noiva agora tinha uma grande espuma separando os dois naquela cama. não via a hora de poder se livrar daquilo por isso ele torcia para que os meses passassem voando era nele que sua noiva devia se agarrar na hora de dormir e não naquela porcaria de travesseiro. se aproximando lentamente para poder apreciar a beleza de sua morena que estava tão a vontade com aquela camisola rosa e os cabelos num coque bagunçado ao seu lado um grande pote de sorvete de pistache com calda de maçã e caramelo e biscoitos diversos tipos de biscoitos desde os amanteigados até com recheios o loiro sorriu. quando levou sua mão até um dos biscoitos ganhou um tapa.

— Não roube o alimento do nosso bebê meu caro.

levantando as mãos em sinal de rendição, Robin tirou o travesseiro jogou no chão do quarto se sentando puxou a morena a aninhando em seus braços Mills deu uma risadinha com a atitude do loiro. se aconchegando mais ao corpo dele, ela voltou ao que estava fazendo em uma folha fazia uma lista de possíveis nomes para o bebê mas nenhum lhe agradava. e Robin não ajudava muito era um tal de “ nossa filha não vai ter o mesmo nome da sua mãe" ou “nosso garoto não vai ter nome de jogador de futebol". o bebê nem tinha nascido e os dois já estavam descordando.

— Porque não deixamos para decidir o nome quando vermos a carinha do bebê.

— Querido ! o nome é a primeira identidade da nossa criança e vai fazer parte da vida dela toda, quero que o nome tenha um significado especial não vou deixar para decidir isso na hora que eu estiver exausta depois de ter trago o nosso filho ou filha ao mundo.

— Okay, então porque não pedimos ajuda a nossa família e amigos eles iam adorar participar desse momento.

— Nem pensar, já estou imaginando as ideias malucas do Jeff, Mary Margareth e Zelena não vamos esquecer de Nora, não quero que ele ou ela se desagrade de seu nome no futuro. vamos encontrar um nome juntos tudo bem ?!

— Tudo bem senhorita irritante. pensando por esse lado você está certa não gostaria que nosso bebê tivesse o nome de Edmundo por exemplo ou pior se depender da sua mãe nossa filha iria se chamar Florinda já pensou que desastre....

— Ei não fala assim mamãe soube bem escolher nossos nomes.

— Regina .... sua irmã se chama Zelena acha mesmo que sua mãe é apta para fazer escolhas ?! que ela não me ouça eu adoro minha sogra mas trabalho com verdades querida lide com ela.

— Para com essa implicância com a minha irmã.... Rob estou com uma vontade de comer Macarrão com molho branco e rabanetes fresquinhos ..... não me olhe com essa cara nosso bebê que está pedindo.

— Nosso bebê tem gostos muito peculiares não acha ?! bom pelo menos dessa vez é algo que temos em casa, vamos lá senhorita irritante não quero que nosso bebê nasça com cara de rabanete me da arrepios só de pensar.

— Meu Deus ! Eu me apaixonei por um idiota, mas é o meu idiota favorito vamos querido estou adorando receber seus mimos.

Robin pegou sua noiva nos braços e antes que ela pudesse pensar em protestar a calou um beijo daqueles que fariam qualquer adolescente sair suspirando pelos cantos. querendo saborear mais daqueles lábios a morena levou suas mãos até seu pescoço e dando uma mordida no labio inferior do loiro o fazendo rir. por um instante ela decorou cada detalhe daquele rosto que tanto amava os azuis intensos de seus olhos o formato do nariz e boca e até as covinhas que ele tinha ao sorrir reparar que seu marrento tinha ficado  muito mais interessante como pai do seu filho e perceber que foi o único homem capaz de te presentear com tamanha alegria. era um sensação indescritível queria prolongar aquele contato e os beijos com seu loiro mas é como diz o ditado tudo o que é “ muito, muito bom dura bem pouco". as batidas na porta indicavam alguém muito desesperado para entrar no quarto do casal contráriado, Locksley colocou Regina com cuidado sobre a cama e foi ver quem era o merecedor de um belo soco no nariz aquela manhã por atrapalhar seu momento de paz. ao ver Margot ele voltou a sorrir. seus filhos eram a fonte de toda sua alegria e só de estar perto deles isso espantava qualquer mau humor. sua filha entrou e foi até onde Regina estava a abraçou e só então ele percebeu seus olhos tão azuis quanto os dele marejados.

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