Pós evento

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Paul desceu do carro e estendeu a mão, como um bom cavalheiro...

Antes de pegar na mão dele, se lembrou de se disfarçar para que ninguém lhe reconhecesse.

- Um momento.

Colocou um óculos de sol e uma máscara preta que havia guardado na bolsa justamente para isso.

- Precisa mesmo disso? - Disse Paul meio descontente.

- Gosto do meu anonimato.

Paul lhe ajudou a sair do carro momento pelo qual mantiveram-se com as mãos entrelaçadas. 

- Melhor não... - Disse a Paul enquanto esquivava sua mão da dele.

- Tem razão.

Ele aceitou rápido de mais, não?

Balançou a cabeça dispersando esse pensamento, pois não tinham nada além de uma amizade.

Amizade com alguns privilégios, disse sua deusa interior.

Adentraram a espaçosa recepção do hotel, onde encontravam-se alguns funcionários e hóspedes olhando-os boquiabertos com certa curiosidade no olhar.

Deviam se perguntar quem era a moça privilegiada que subia aos aposentos do Sr. Wasilewski.

Olhou para Paul que mantinha-se sério, não demonstrava nenhum sinal de que a 5 minutos atrás gozava em sua limousine com uma de "suas funcionárias". 

Foi com Paul até uma recepcionista a qual lhe entregou a chave digital do quarto.

- Obrigada Srta. Denise.

Podia sentir pelas suas costas que todos os olhares estavam voltados a ambos a fazendo se sentir totalmente desconfortável.

- Como está se sentindo? - Perguntou Paul olhando para você enquanto aguardavam o elevador chegar. 

- Tirando o fato de eu estar sem calcinha... - Ironizou.

- Só de pensar nisso fico de pau duro novamente.

A porta do elevador se abriu e ambos entraram naquele imenso elevador.

Assim que a porta do elevador fechou atrás de si, sentiu o clima esquentar novamente. Estavam sozinhos, ele de pau duro e você sem calcinha...era uma combinação muito boa.

Chegou perto do ouvido dele e disse baixinho

- Quer saber de um fetiche meu? - Ele assentiu com a cabeça - Transar no elevador.

Paul arregalou os olhos surpreso enquanto abria um sorriso malicioso.

- E sabe qual é o meu? - Paul apoiou ambas as mãos na parede do elevador, lhe encurralando. Sua respiração ficou afobada por conta daquela máscara que usava - Te amarrar todinha e te foder com força.

Essa revelação lhe deixou de queixo caído. Nunca havia experimentado esse tipo de coisa. O máximo que já havia experimentado, foi uns tapinhas de leve, nada mais que isso.

Não sabia se havia sido por conta do tesão que sentia neste momento ou a adrenalina de estar com Paul, mas sua bocetinha se acendeu de um jeito que foi uma luta não pular no colo de Paul. Não o fez pois tinha uma câmara bem acima da cabeça de ambos.

- Podemos ir mais devagar, se quiser. - Disse Paul preocupado com a sua ausência de reação.

- Não! - Respondeu afobada - Quer dizer.... - Desviou o olhar de Paul - eu quero...mas...

Antes que pudesse concluir sua resposta a porta do elevador se abriu.

Saíram do elevador e Paul abriu a porta do quarto com o cartão chave que estava no bolso. Trancou a porta atrás de si e foi em sua direção.

Yes, Senhor WasilewskiOnde histórias criam vida. Descubra agora