Bendito Starbucks

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Foram em uma lanchonete e comeram o tão esperado açaí.

Paul quase morreu de rir vendo sua expressão de quando viu toda aquela Nutella.

(...)

Como estava ficando tarde resolveram ir embora.

- Amanhã meu dia também será longo... -Disse Paul.

- O que fará em um domingo? - Sempre achou o domingo tão sem sal e sem doce.

- Tenho uns assuntos meio que urgentes a tratar.

- Eu também - Deu uma pausa -Dormir - Ambos riram.

(...)

- A noite foi ótima Paul, obrigada.

Deu um beijo no rosto dele de despedida, pois estavam no carro parados em frente ao seu condomínio

- Quer subir?

Não tinha muita certeza de que queria que ele subisse, perguntou apenas por educação rezando para que ele não aceitasse, porque já era um pouco tarde, e não queria que sua mãe entendesse errado a situação.

Ele parecendo captar seu sinal, negou com a cabeça.

- Fica para a próxima, prometo.

Sorriu a ele aliviada, abriu a porta do carro e saiu.

Ouviu Paul chama-la e virou para trás vendo ele aumentar a voz para que você pudesse ouvi-lo de dentro do carro.

- O que vai fazer amanhã de manhã? - Olhou para ele sem entender muito bem aonde ele queria chegar.

- Por enquanto nada... - Deu de ombros.

- Aceita tomar um café comigo?

Café? Tipo, café preto? Pensou consigo mesma.

- Pode ser... - Disse um pouco intrigada.

- Ok. Te vejo amanhã.

Piscou a você, e foi embora.

Observou o carro sumir de sua vista, ainda batucando em sua mente. Será que o café que ele conhecia era diferente do café do Brasil?

Esses estrangeiros são tão estranhos...Riu sozinha enquanto passava pela portaria. Luan, o porteiro mais gato que trabalhava em seu condomínio a cumprimentou formalmente, como sempre.

Adorava a educação dele, era uma das coisas que a atraia em alguém.

-Boa noite Senhorita (s/sobrenome)!

Lembrou de quando Paul a chamou assim, e sorriu sozinha. O que a fez lembrar novamente do convite extremamente incomum que Paul te fez. Em um sobressalto se virou para Luan e indagou a ele.

-Qual o problema com os estrangeiros?

Luan ficou a fitando com uma de suas sobrancelhas arqueadas, tentando segurar o riso

-Café é tudo igual para qualquer pessoa do mundo não é? -Indagou a ele.

- Acho...que...é... - Luan falou pausadamente, como se ainda estivesse raciocinando o que acabava de escutar, até porque não era lá uma das perguntas mais comuns a se fazer a um porteiro de um condomínio.

- Eu já vi de tudo, porém ele conseguiu me impressionar!

Disse mais para você, do que para ele. Realmente não estava dando a mínima em estar parecendo uma louca, porque você passar por louca já era algo rotineiro, estranho mesmo era esse convite.

- Acho que isso é... - Luan deu uma pausa olhando para você, enquanto escolhia a palavra certa -Bom.

- Bom! É, isso é bom - Continuou seu trajeto, deixando Luan sem entender nada.

Yes, Senhor WasilewskiOnde histórias criam vida. Descubra agora