Chance para correr

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Passaram o dia na casa de uma amiga de Lisa que morava no mesmo condomínio que ambas, mas nunca tinha a visto.

Não teve como negar que o ciúmes bateu um pouquinho vendo as duas rindo juntas, então este foi o maior motivo de ter aceitado passar o dia com elas, para não perder ponto na amizade.

Mas por incrível que pareça Kelly era super bacana, e acima de tudo, ela havia feito cookies e Bolo de chocolate!

SIM, BOLO DE CHOCOLATE! Pronto, seu coraçãozinho já havia sido conquistado.

- Ele vem me buscar hoje as 19h -Disse com um sorriso de orelha a orelha, não conseguia segurar sua felicidade.

-Seria meu sonho sim ou claro? -Lisa e você caíram na risada.

-Nós vamos no cinema. -Continuou dizendo.

-Cinema? -Kelly disse em um tom de deboche -Primeiro Starbucks, depois Cinema, na próxima vai ser um Zoológico! -Ironizou.

-Antes Zoológico do que Motel né.

-Depende... - Kelly disse maliciosamente

-Ela é virgem garota! - Lisa Deu um tapinha no braço dela, a repreendendo. Kelly a olhou de boca aberta, pasma.

-Nunca fiz sexo. Não é algo tão estranho assim... -Deu uma pausa olhando para ambas, que a olhavam com a testa enrugada -Ou é?

-É surreal! Me diz qual é o segredo de não ter dado ainda?

-Kelly! Deixa a menina!

-Ok, desculpa (s/n)...-Ficaram em silêncio até Lisa falar.

-Você não sente vontade? -Disse com os olhos cheio de curiosidades.

-Vontade eu já tive, oportunidade também, o que me faltou foi o clima...Não sou do tipo de pessoa que acho que tem que ser tudo perfeito, porém também não quero que seja algo que no futuro eu me arrependa, até porque o lacre é apenas um.

-Eu perdi a minha virgindade com 16 anos. Eu literalmente era uma "criança", mas tinha um fogo danado!

-Mais fogo que a Lisa é dificil! Pensa em uma menina que troca de macho como troca de calcinha!

-Ai gente, também não é assim! -Repreendeu, enquanto ria.

-Lisa, sou virgem, não trouxa! -Riram.

(...)

A tarde foi maravilhosa, mas sabia que a noite seria melhor ainda. Meu Deus, estava se iludindo de besta, porque assim como ocorreu na noite da Cinderela, poderia acabar bem mal...

Jesus! Que pessimismo!

É que não gostava de colocar todas suas expectativas em uma coisa, porque poderia quebrar a cara no final, mesmo não conseguindo pensar em nada, porque Paul foi um amor de pessoa, e o melhor de tudo, a respeitou como uma princesa, e isso era é um bom sinal.

Sem ficar pensando muito, se arrumou e o esperou.

Escutou a campainha tocar. Era ele!

Pegou sua bolsa, se olhou novamente no espelho, respirou fundo e saiu do quarto.

Paula estava na sua sessão de Photoshoot, e sua mãe estava conversando com ele. Assim que chegou perto deles, escutou sua mãe perguntando aonde ele iria levá-la e que horas voltariam...Sua mãe e sua superproteção.

-Nós vamos ao cinema senhorita (sobrenome dela).

-Não se preocupe, ela está em boas mãos. -Sua mãe semicerrou os olhos para ambos.

Yes, Senhor WasilewskiOnde histórias criam vida. Descubra agora