Ele era um idiota

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— Você vai me explicar o que caralho está acontecendo, Alec? — Jace perguntou, se sentando no balcão em frente ao seu irmão

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— Você vai me explicar o que caralho está acontecendo, Alec? — Jace perguntou, se sentando no balcão em frente ao seu irmão.

Max e Magnus tinham subido para o quarto.

O garoto tinha ficado tão feliz por Magnus ainda estar ali, que tinha corrido até ele e implorado para lhe mostrar seu quarto.

É claro que Magnus nunca se recusaria a passar tempo com seu filho e prontamente assentiu.

— Eu também gostava de saber... — Alec suspirou, passando a mão no cabelo, cansado.

— O que esse cara está fazendo aqui?

— Ele descobriu tudo. Magnus conheceu Max no parque... Você tem noção? Qual é a probabilidade de uma coincidência como essa acontecer?

— Você já me falou isso. O que eu estava perguntando é o que ele está fazendo aqui. Na sua casa...

— Eu não sei, Jace! Eu não sei, tá bom? Eu não sei o que está acontecendo! — Alec se levantou, passando a mão pelo rosto. Ele se sentia confuso. Exausto.

— Ei, ei! — Jace se dirigiu a ele, tentando acalmá-lo. — Me desculpe, não queria de chatear. Me desculpe. Você quer falar sobre isso? Com calma, eu prometo.

— Nós vamos contar a verdade para Max... Eu sei o que você acha sobre isso, mas eu não posso impedir meu filho de conhecer o pai.

— Meu irmão, se há alguém que eu confio no que toca a decisões dessas é em você. Max tem sim o direito de conhecer o pai. Mas não é o Max que me preocupa... — Ele suspirou apreensivo. — É você. Você vai conseguir lidar com isso? Com Magnus?

Alec suspirou e baixou a cabeça, derrotado.

— Eu preciso conseguir... Além do mais, ele é pai do Max, não é nada para mim. Não mais. Vamos agir como pais, não como maridos.

— Você acredita mesmo nisso?

— E-Eu... — Alec baixou o olhar, ponderando. – Ele... Uh... Ele disse que me ama.

Jace apenas olhou para ele, e por um breve momento, não soube o que dizer.

Ele sabia de tudo. De todos os momentos. De todas as lágrimas. De todas as dores.

Ele tinha estado lá em tudo isso.

Ele sabia o quanto Alec amou – e ainda amava – Magnus, por mais que o moreno não o admitisse para si próprio.

Mas também sabia o quão destruído seu irmão sempre ficava quando Magnus ia embora. De novo e de novo e de novo.

De todas as vezes, Jace pensava que Alec não iria superar, que não iria aguentar, que aquela seria a vez que Magnus o matava de vez.

Mas nunca era.

Magnus sempre fugia, e Alec sempre era forte o suficiente para continuar esperando. Esperando a próxima vez que veria aquele homem. Esperando a próxima vez que seria destruído por ele.

Corações Vazios (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora