"Até que a morte os separe... apesar de a própria vida já o ter feito."
Alec e Magnus viveram um amor inesquecível. Amaram como se ama nos filmes, loucamente e de coração aberto.
Até ao momento em que um erro coloca tudo a perder.
Magnus estava tão...
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— Familiares de Magnus Bane?
— Sou eu, doutor! — Alec se levantou à velocidade da luz. Seu coração batia descontrolado no peito. Ele precisava saber que Magnus estava bem.
— Qual é o parentesco?
— Porra... ele é meu marido, por favor, me diz como ele está!
— Calma, sei que você está preocupado com seu marido, mas eu tenho que seguir os protocolos do hospital.
Alec suspirou. Ele precisava se acalmar.
— Tudo bem, me desculpe. Como ele está?
— Bom, ele vai ficar bem. — Cinco palavras tão simples, mas que retiraram o peso do mundo dos seus ombros. — Ele bebeu demais e tomou remédios para dormir. Ele poderia ter morrido. Tudo aquilo poderia ter despoletado uma overdose. Você o encontrou a tempo, Alec.
— Posso vê-lo? Por favor, doutor.
— Ele está dormindo. Fizemos uma lavagem em seu estômago, ele está sedado, não deve acordar até amanhã. Você deveria ir para casa, precisa descansar.
— Não. Por favor, doutor. Eu não vou deixá-lo sozinho. Por favor, me deixa vê-lo.
O médico suspirou.
— Tá bom. Vem, eu te acompanho até ao quarto dele, você pode descansar junto dele.
— Obrigado.
Ele nunca tinha sentido tanto medo em toda a sua vida. Se perdesse Magnus... Ele não aguentaria.
Chegando ao quarto, seu coração se apertou.
Magnus estava pálido, mas parecia dormindo tranquilamente.
'Ele vai ficar bem.'
— Você pode ficar com ele, Alec. Mas a cadeira não é nem um pouco confortável. Tem certeza que não quer ir para casa? Não vai fazer diferença, ele só vai acordar amanhã.
— Eu vou ficar, doutor. Não vou sair do lado dele.
— Tudo bem. Qualquer coisa, é só apertar o botão do lado da cama e um enfermeiro virá aqui.
— Tá bom. Obrigado por tudo.
O médico se retirou e Alec se sentou olhando o homem que não conseguia esquecer por nada desse mundo.
Sem conseguir mais controlar suas emoções, agarrou a mão de Magnus e, finalmente se permitiu chorar.
Era um choro de alívio, mas também de dor, de arrependimento.
— Me perdoa, Mags... Por favor me perdoa. Eu... Eu não consegui ver... Se eu tivesse percebido... Me perdoa, meu amor.
🌼🌼🌼
♡ Algumas horas antes
Alec estava na clínica, mas sua mente estava longe.
Tinha se encontrado com Magnus mais cedo e sentiu que alguma coisa estava mudando. Ele parecia mais feliz, mais leve. Parecia cada vez mais aquele garoto livre por quem Alec tinha se apaixonado dez anos antes.
