Estranhos com memórias (parte 2)

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Magnus acordou, se sentindo em paz, pela primeira vez em muito tempo

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Magnus acordou, se sentindo em paz, pela primeira vez em muito tempo.

O homem de sua vida estava deitado ao seu lado.

Como sempre devia ter sido.

Alexander dormia serenamente em baixo dele, e tudo o que Magnus conseguia pensar era em como sempre podia ter sido assim.

Ela amava aquele homem como se ele colocasse todas as putas das estrelas no céu. O amava mais do que a si mesmo. E era tão bom.

E ele o tinha de novo.

Depois de tantos anos. Depois de tantos desencontros. Eles tinham se encontrado novamente. Tinham se esquecido de todo o medo e de toda a dor. E estavam juntos de novo.

Mas agora era melhor. Porque agora tinham Max. Tinham um filho. Era uma extensão do amor deles.

E finalmente, seu coração estava completo.

Sabia que não podia perder isso de novo. Não conseguiria lidar com isso. Não sobreviveria a isso.

Dessa vez, não deixaria o medo e a insegurança se colocarem no caminho. Não faria isso novamente.

Tinha tantas coisas que ele queria dizer ao seu garoto bonito.

Tantas coisas.

Queria explicar porque terminou com ele, tantos anos antes. Queria explicar que não soube como fazer melhor. Queria agarrar-se a ele e ajudá-lo a sarar. Queria contar sobre aquela noite...

Mas estava tudo tão bem, agora.

Magnus tinha medo de perdê-lo novamente.

Tantos anos tinham se passado e a dor de perder Alexander naquela noite, ainda doía em si de jeitos inexplicáveis.

Seu coração ainda doía hoje, como na primeira vez.

Oito anos atrás

Faziam dois meses que Magnus não via Alexander.

É obvio que ainda estavam juntos e se amavam mais do que tudo.

Mas as coisas não estavam bem. Na verdade Magnus nunca se tinha sentido tão destruído antes. Tentava e tentava sorrir e se divertir, mas simplesmente não conseguia.

E com isso tinha afastado o homem que amava mais do que tudo.

Ele amava Alexander mais do que a si mesmo, era a coisa mais certa em sua vida. Mas ele não se sentia mais digno desse amor.

Não falavam mais. Magnus dava desculpas e mais desculpas sobre estar sobrecarregado com trabalhos da faculdade.

A falta dele o machucava mais do que tudo. Doía em suas células.

Mas não faria nada quando a isso.

Magnus era tóxico. Não importava o quanto ele tentasse, ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, destruiria tudo à sua volta.

Corações Vazios (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora