Pela primeira vez

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Magnus e Max estavam esperando Alec descer para tomarem café da manhã

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Magnus e Max estavam esperando Alec descer para tomarem café da manhã.

O garotinho ainda estava sonolento e Magnus estava cada vez mais encantado por ele.

Agora – sem medo – ele conseguia ver claramente o quanto eram parecidos. Seus olhos puxados. Sua pele dourada. As covinhas no rosto quando sorria.

Seria uma cópia de Magnus, se não fossem os olhos azuis intensos – que eram iguais aos de Alexander. Ele era uma mistura perfeita dos dois.

Max era lindo.

— Meu papai cozinha muito bem, Magnus!

Magnus ergueu a sobrancelha, surpreso e desconfiado.

— Sério? – perguntou, se lembrando das vezes em que Alexander tentava cozinhar... seu estômago se revirou.

— Sim... no início a comida era má... — Max disse fazendo uma careta. — Mas depois o papai foi para a escolinha e a comida ficou boa!

Alec entrou na cozinha e Magnus e Max se olharam de forma comprometedora.

— Estavam falando mal de mim? — Ele perguntou, olhando para Max com um ar divertido.

Magnus e Max se entreolharam novamente... e gargalharam alto.

— Ei!... Max! — Alec alertou seu filho, com um ar emburrado. O garoto parou de gargalhar e o olhou para ele. — Isso é feio. Você sabe que não deve falar mal de outra pessoa, a não ser que ela esteja presente para se defender.

— Eu sei, papai, mas...

— A gente estava só falando de como você não sabia cozinhar, Alexander. — Magnus decidiu se explicar, defendendo seu filho.

Alec o olhou com um ar emburrado, mas com uma pitada de divertimento.

— Eu sabia cozinhar! – 'Bem, mais ou menos.' – Pronto... agora eu melhorei um pouco. — Ele olhou Magnus nos olhos, desviando logo em seguida. — Tive que aprender... – 'Porque você não estava com a gente.' – Uh, vamos comer?

Ambos assentiram e se sentaram. Alec serviu duas panquecas para ele e Magnus, e uma para Max.

Max logo começou a comer.

Magnus olhou as panquecas à sua frente com dúvida.

Alexander olhava Magnus de soslaio, tentando perceber se o indonésio aprovaria sua comida.

Ele comeu uma garfada. Fechou seus olhos. E gemeu. Um gemido de satisfação tão baixo que ninguém conseguiria ouvir.

Exceto Alexander.

Alexander ouviu o maldito gemido, e logo uma corrente de eletricidade percorreu seu corpo, indo direta para o seu pau, o deixando quase duro.

'Pelo anjo, Alec. Se controla.'

Corações Vazios (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora