"Até que a morte os separe... apesar de a própria vida já o ter feito."
Alec e Magnus viveram um amor inesquecível. Amaram como se ama nos filmes, loucamente e de coração aberto.
Até ao momento em que um erro coloca tudo a perder.
Magnus estava tão...
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— Papai! — Max gritou, entrando na sala de Alec na clínica e correndo para os braços dele.
— Oi, meu amor, que saudades que eu estava de você! — Alec o sentou em seu colo e o abraçou forte. — Como foi sua noite com a titia Catarina?
— Foi boa. Ficamos assistindo desenhos. — Max respondeu sorrindo.
— Que bom, monstrinho! Olha, eu quero te perguntar uma coisa, pode ser?
— Sim papai, pode perguntar o que quiser.
— Então... o papai tem um compromisso hoje mais tarde... Hmm... o que você acha de ficar com seu padrinho Jace? — Alec perguntou cuidadoso, seria a segunda noite que passariam separados, e o moreno queria ter certeza que seu filho estava bem com isso.
Max pareceu pensar.
— Você vai em um encontro com o Andy? — Max parecia incomodado, chateado até. — Papai! Você não pode sair com ele!
Magnus entrou na sala, no mesmo instante, assistindo toda a cena.
— Está tudo, bem? — Ele perguntou, erguendo uma sobrancelha.
— NÃO! – Max gritou chateado. Saiu do colo de Alec e se sentou no sofá do escritório. — Papai vai em um encontro com o Andy!
— O quê?! — Magnus perguntou, olhando diretamente para Alec. Sua expressão confusa. — Como assim, Alexander?
Alec respirou fundo. Olhou emburrado para Magnus, e se aproximou de Max, se sentando perto dele.
— M-Max... eu não vou sair com o Andy. — Alec disse simplesmente e Max o encarou esperançoso. Alec conseguiu ouvir um suspiro de alívio vindo de Magnus, e se sentiu confuso com a explosão do seu filho. — Ei, monstrinho... Porque você ficou chateado? Porque não quer que o papai vá em encontros?
— Não é isso... — Max suspirou. — Eu só... pensei que você gostava do pai Magnus... — o garotinho parecia desiludido.
Alec levantou o olhar, encarando Magnus. Os dois se olharam por uns segundos, sem saberem o que dizer.
— Bom, anjo... — Magnus decidiu responder. — E se eu disser para você que o encontro do papai é comigo?
Max o olhou feliz.
— É sério? — Ele olhou para Alec, esperando confirmação.
— Sim, monstrinho. Eu e seu pai vamos jantar juntos... — Max sorriu e bateu palminhas contente. — Mas... meu amor, eu não quero que você crie expectativas, ta bom? É só um jantar... a gente vai se conhecer novamente, com calma, ta bom?
Alec realmente não queria que seu filho sofresse.
Não queria que ele soubesse, porque – para ele – seria como seus papais estivessem juntos de novo, e não queria que ele se desiludisse caso eles não conseguissem se acertar.
