Num bar qualquer.

532 70 15
                                    

♡ Algumas horas antes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Algumas horas antes

Alec estava confuso e assustado. Seu filho estava à sua frente, com olhinhos arregalados e marejados.

— Papai, eu disse algo errado? – Max perguntou, baixinho – Porque Magnus saiu correndo?

Tudo o que Alec tinha tentado evitar estava acontecendo. Max estava chorando, triste, pensando que Magnus tinha fugido e que a culpa era sua.

— Ei, meu amor... — Alec se aproximou do garoto, o pegando no colo. — Você não fez nada errado. Não é culpa sua. Olha para mim, monstrinho. — Max o olhou, com olhos preocupados. — Magnus está só preocupado com titia Catarina. Você sabe que ela está doente, não sabe?

— Sim, papai. — ele ponderou. — É porque ela está sempre triste, não é?

— Sim. Mas ela vai ficar boa, e o Magnus também. Ele só precisa de tempo, está bem? Não foi nada que você disse.

— Tudo bem, papai. — Max fez carinho na bochecha de Alec e seus olhos se iluminaram tendo uma ideia. — Você devia ir atrás dele!

Alec foi apanhado de surpresa com o comentário do garoto.

— Não, meu amor... eu tenho que levar você para casa e te dar muitos miminhos. — ele disse fazendo cócegas na barriga de seu filho, o fazendo gargalhar.

— Papai... para! — disse, ainda rindo. — Você tem de ir ajudar Magnus. Você me ensinou que quando os meninos da escolinha estão tristes, eles precisam de um amigo. O Magnus está triste... e você é amigo dele, não é? — Alec não respondeu, se limitando a acenar com a cabeça. — Então papai! Nós somos Lightwoods. E Lightwoods não viram as costas aos seus amigos.

Seu garoto. Seu bebê. Ele estava tão crescido. Tão inteligente. Alec sentiu seu coração cheio de orgulho pelo menino carinhoso que havia criado.

— Você tem razão, filhote. — Ele disse, colocando seu filho no chão. — Papai vai procurar Magnus, ta bom? Mas primeiro, vamos encontrar seu padrinho e pedir para ele ficar com você, tudo bem? — Max acenou sorrindo. Ele sempre soube que seu papai era um herói. — Mas antes, vem cá.

Max se aproximou, e Alec se baixou ficando à altura do pequeno. Estendeu o mindinho e o garoto logo entendeu o que seu papai queria.

— Monstrinho, preciso que você prometa uma coisa para mim. — Max acenou, concordando. — Me promete que não vai contar nada sobre Magnus para o seu padrinho. Eu e Magnus somos amigos há muito tempo, mas o padrinho não gosta muito dele. — Max fez uma carinha confusa. — O papai vai contar quando for a hora. Você não vai dizer nada, ta bom, meu amor?

Max enlaçou seu mindinho no de Alec, selando a promessa.

— Não vou dizer nada, papai. — Ele pareceu pensar. — Eu gosto do Magnus. — O coração de Alec se apertou em seu peito. Seu filho gostava de Magnus. Ele gostava do seu pai, mesmo não sabendo. — Ele é parecido comigo. De olhos puxados. Eu nunca tinha visto ninguém igual a mim.

Corações Vazios (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora