Ele estava perdido.

606 76 19
                                    

Magnus não sabia como tinha acabado ali

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Magnus não sabia como tinha acabado ali.

Tudo o que sabia era que sua mente corria a mil por hora, um turbilhão de emoções percorrendo seu corpo.

Sua mente sendo invadida por uma vozinha dizendo 'papai'.

Meu deus. Alexander era pai.

Max. O garoto do parque era seu filho. De repente a conversa com ele no parque veio correndo em sua mente.

— Eu e meu papai vimos sempre aqui.

— Seu papai parece especial, garoto.

Ah... se Magnus tivesse sabido o quão certo estava.

— Ele é. Meus dois papais são.

Dois papais.

Alexander realmente tinha seguido em frente. E pela aparência de Max, outro asiático tinha ocupado seu lugar. E isso o incomodava.

Magnus nem notou que estava de volta ao bar. Sim, esse bar.

O bar onde cinco anos antes tinha encontrado Alexander novamente. O mesmo bar onde quase dez anos antes, tinha declarado seu amor eterno por ele.

10 anos antes

Alexander e Magnus estavam juntos há quatro meses.

As férias tinham acabado, mas os sentimentos estavam só começando.

Magnus teve que voltar para casa, duas semanas depois do primeiro beijo, mas ele e Alexander estavam determinados em fazer resultar.

Se falavam todos os dias e, sempre que possível, viajavam um ao encontro do outro. Não conseguiam mais ficar separados por muito tempo.

Magnus fazia Alexander se sentir vivo. Alexander fazia Magnus se sentir como se nunca fosse morrer.

Era um amor puro, embora nenhum deles tivesse ainda usado a palavra amor.

Agora estavam ali. Juntos. Quase um mês desde a última vez.

Magnus tinha vindo passar o fim de semana e tinham decidido sair com Jace e Izzy. Então estavam ali. Num bar qualquer. Bêbados e apaixonados demais para se importarem.

Dançavam abraçados. Seus corpos colados – suados. Suas bocas perdidas uma na outra. Suas respirações ofegantes. Seus membros duros.

A saudade era sempre tanta.

Saudades dos toques, dos beijos, dos abraços.

Se afastaram por momentos e o azul dos olhos de Alec invadiu o caramelo dos de Magnus. E do nada, Magnus estava chorando.

— Mags, você está chorando? — Alec estava preocupado. Odiava ver o mais velho chorar. — Amor... — Ele agarrou Magnus. Uma mão em cada lado de sua cabeça e deixou selinhos em seu rosto, tentando afastar suas lágrimas. — Ei...

Corações Vazios (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora