•12• Vamos dançar?!

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2031: Residência Almada (Coimbra)

Decidi que hoje nem eu e nem a Joyce iríamos ao AB

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Decidi que hoje nem eu e nem a Joyce iríamos ao AB. Não havia condições emocionais para tal objetivo. Eu havia aconselhado Joyce ontem de não ir hoje e em função desta decisão resolvi ficar também para dar todo o apoio a ela.

Ela ainda estava arrasada. A notícia de ontem foi algo que ninguém esperava. Por vezes, fico assombrado por tudo ter sido tão de repente e rápido.

Tinha de ser logo o pai e o irmão daquele psicopata a tornarem-se os novos parceiros do AB. Quando contei ao meu pai sobre esta “novidade” durante uma chamada, este ficara meio estupefacto. Também não seria para menos. Naquele momento, Joyce estava na nossa suite a despejar todas as lágrimas que conseguia em virtude da enorme dor que envolvia-a.

A situação já estava tomando um bom rumo e, do nada, surgem eles. Para mim, isto é claramente uma provação que fora-nos incutida. Especialmente para minha esposa.

Como eu gostaria que as coisas fossem diferentes.

Mesmo antes de nós casarmo-nos, eu buscava sempre estar presente e dar todo o meu apoio de modo que eu conseguisse ajudá-la a suprir esta questão. No dia do nosso casamento, eu jurei diante do Senhor que estaria sempre com ela tanto nos bons como nos maus momentos, e agora mais do que nunca irei estar mais próximo e dá-la todo o meu amor e apoio necessário.

Pelo menos, ambiciono chegar perto do amor que Cristo teve pela sua igreja, de tal modo que ele dera sua própria vida pela mesma.

Agora vou para a casa de banho, mas antes decido ver como a Joyce está.

Ela está com o seu cabelo em uma trança feito de lado. Ela está usando uma blusa branca e um short da cor castanha. A forma como ela gesticula a cabeça evidencia que talvez esteja com dor de cabeça em função do choro. Joyce está sentada no sofá, com as pernas sobre o mesmo e ela está a abraçar uma almofada, em que agora ela apoia sua cabeça na almofada.

Depois de realizar minhas necessidades, fui ter com a Joyce para ficar ao seu lado. Delilah estava na cozinha.

Quando fico a frente dela, noto que ela começou a chorar de novo. Com a chegada dos DiFalco ao AB, os comportamentos depressivos de minha esposa iriam aumentar, caso ela não buscasse lutar contra esta dor.

Ajoelho-me a frente dela e acaricio sua perna direita. Ela fitava-me e permanecia calada. Depois ela segura minha mão e eu sorriu para ela.

- Já sei o que vais falar… - Joyce continuou a olhar para baixo, neste caso, para a almofada.

- Então o que é? – perguntei, curioso.

Uma Difícil Decisão ▪︎ Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora