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2031, Coimbra

Acordei com os meus pensamentos voltados à Delilah

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Acordei com os meus pensamentos voltados à Delilah. Ontem, quando voltámos para casa após a sessão de cinema junto com o Cristiano, eu a telefonei para convidá-la para o retiro no sábado. O problema era que, mesmo gostando da ideia, Delilah não poderá ir por causa do inchaço em sua perna. Ela também comentou comigo que estava a tossir novamente.

Eu fiquei ainda mais preocupada com a recorrência desses sintomas, no entanto, ela reiterou que estava sendo muito bem cuidada lá na casa do seu primo, o Miguel, e que não havia necessidade de eu me preocupar tanto assim. Mas ela já sabe que eu me preocupo, mesmo ela pedindo-me o contrário. No final da conversa, Delilah exigiu que eu me divertisse e que depois eu fizesse um "relatório" sobre como foi esse retiro especial.

É de manhã e posso sentir que o meu cabelo está meio descabelado, logo me fazendo perceber que eu teria um bom trabalho por fazer no cabelo. Desta vez, Augusto foi o primeiro a acordar e ele foi para a nossa sala de estar.

Como hoje era sexta-feira, não tínhamos muita pressa em nos despacharmos. Fui ligar o esquentador e depois fui fazer minhas necessidades. Sentei-me na cama, espreguicei-me e em um ato reflexo, estiquei-me na cama antes de eu ir estendê-la. Suspiro, olhando para o teto e relembrando do quão incrível foi o dia de quarta-feira.

- Alguém está sonhando acordada... - Augusto apareceu ao lado da porta, lançando um olhar de quem queria ser dado a razão.

Confesso que nesse momento, Augusto havia-me assustado um pouco de modo que, rapidamente, eu mudei de posição que, outrora, era deitada, e agora eu fiquei sentada com a mão no meu peito.

- Augusto, pelo amor de Deus, não me assustes! - ordenei como se realmente eu estivesse zangada, no entanto, eu logo sorri, mostrando assim que a zanga era fingida. Ele riu.

- Longe de mim ter essa intenção! - Augusto ergueu suas mãos para cima, logo depois ele abaixou-as pois ele começou a rir - Mas a sério, do que estavas a pensar?

- Só me lembrei do que ocorreu na quarta-feira.

- Uhm. - ele sentou-se ao lado de mim e depois beijou minha bochecha - É bom mesmo ficarmos a recordar das coisas boas que aconteceram connosco. Assim deixamos para trás tudo aquilo que não é merecedor de nossa atenção e tempo. - ele filosofou.

- Boa reflexão, querido! - felicitei-o - Não sabia que eras um filósofo. - brinquei.

- Agora que estou descobrindo esse lado. - rimos - Tu foste maravilhosa naquele dia. Tenho muito orgulho em ti, Joyce.

- Obrigada! Também não podia ser para menos. Tinha que dar o meu melhor e fui ótima! - dei um enorme sorriso ao recordar-me desta minha proeza conquistada.

Uma Difícil Decisão ▪︎ Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora