Nove

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Classificação: +16 | Este capítulo contém linguagem sexual, sexo oral, nudez e lágrimas de prazer.

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Os burburinhos dos servos apagando as luzes do quarto é que acordam Liu Qingge. Ele tenta bloquear o som para voltar a dormir, mas quando se vira na cama, seu corpo encontra o de Luo Binghe. 

"Eu quero beijar você!"

Seus olhos se abrem imediatamente, surpreso pela memória do que disse. Como assim ele foi tão descarado? E como ele acabou sem roupas e na cama?

Liu Qingge tem certeza que Luo Binghe estava rindo dele e depois disso, ele não lembra de qualquer coisa, só da sensação de peso em sua cabeça.  Ele se senta na cama, pensando em como teve a coragem para se fazer passar uma vergonha dessa.

O palavrão escapa antes que ele possa controlar, alto demais e ele espera que Luo Binghe esteja em sono profundo.

— Boca suja. — Luo Binghe, que não estava em sono profundo porque carregou Liu Qingge até a cama recentemente, repreende. — Ainda está bêbado ou já se sente mais no controle?

Liu Qingge arrepia com o toque no seu braço nu.

Na verdade, todo o seu corpo está nu e ele assume que foram os servos que o colocaram, bêbado e idiota, na cama do imperador. Como se ele pudesse servir de alguma coisa nesse estado.

— Sua majestade, eu sinto muito. — Liu Qingge é um pouco grato por estar escuro o suficiente para ele ver apenas o vulto do imperador. — Não foi um comportamento adeq-

Liu Qingge não consegue terminar sua frase, ele só consegue gaguejar a mesma sílaba durante os segundos que uma mão está na sua nuca e a outra o puxa pela cintura. Lábios macios e com sabor de álcool o silenciam, seus olhos ficam abertos de susto até que a língua de Luo Binghe acaricie a sua, provocando-lhe um arrepio que o faz engasgar com um gemido.

Ainda atordoado, Liu Qingge segura Luo Binghe de volta, se movendo na cama para que eles consigam beijar num ângulo menos torto. Quando dá por si, ele está montado sobre as coxas do imperador, suas mãos apoiadas na cintura de Luo Binghe, trazendo-o perto.

As mãos do imperador descem por suas costas e apertam suas nádegas, suave e lento primeiro e então um tapinha estralado que faz Liu Qingge choramingar contra a boca de Luo Binghe.

— Sua majestade. – Liu Qingge choraminga, se sentindo meio incoerente com a língua de Luo Binghe traçando uma linha úmida da base de seu pescoço até os lábios. Seu lábio inferior é mordido e chupado, sua respiração engata. — Luo Binghe. — Ele suspira, suas unhas arranham os braços de Luo Binghe, trazendo-o mais perto.

Ansioso por mais do que apenas um beijo.

Ele deveria estar fazendo isso? É correto?

O maior erro de Liu Qingge é quando ele começa a pensar. Pois a dúvida sempre te leva para outra. Quando desfrutar de um desejo só faz sua ânsia crescer, ele se pergunta se é o certo. Será que isso não magoa todas as esposas no harém?

Ele não se importa com as esposas do harém quando eles rolam, sua cabeça batendo contra o colchão macio e a pele arrepiada acariciando o lençol de seda.

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