Capitulo 10

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Atualização surpresa 😬

Já viram que comecei uma fic nova? Gostaria tanto que vocês acompanhassem ela também. Da uma olhadinha no perfil que já tem o primeiro capítulo quentinho.

Boa leitura!!!

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Segunda feira.

Hoje começariam as aulas, ao menos nas redes públicas de ensino, e Carina e eu havíamos combinado de levarmos nossa pitchulinha ao primeiro dia de aula juntas, como sempre fizemos.

Ela era muito nova, mas já havia cursado a pré escola e o primeiro ano porque havia começado o ensino regular aos quatro anos. Nossa pitiquinha era a coisinha mais minúscula junto aos colegas de classe, mas muito mais inteligente que a maioria ali, apesar das reclamações das professoras de que não calava a boca em nenhum segundo.

Não sei de onde ela tirou tanta inteligência, já que eu não era nenhum gênio e o progenitor dela sequer sabia usar uma camisinha.

Bom, ela não parecia muito empolgada aquele ano para começar a escola.

Levantou de maneira sonolenta e preguiçosamente tomou banho e se arrumou.

Ela, que sempre era tão tagarela, estava estranhamente silenciosa.

Carina e eu trocamos um olhar de estranhamento durante o café da manhã silencioso, mas não dissemos nada.

Talvez fosse só preguiça.

Ela se animaria em ver os amiguinhos assim que pusesse os pés na escola.

-Cake, pegue seus materiais para sairmos - Carina deu a ordem e a menina assentiu, indo em direção ao quarto.

Carina se voltou para mim de cenho franzido.

-Nenhum "está bem, mama" - comentei - ela sempre responde a tudo com palavras.

-Eu sei - murmurou Carina de volta - ela parece meio nervosa.

Assenti.

-Talvez seja ansiedade de primeiro dia de aula - cogitei - eu tinha muito isso no tempo de escola.

Mas no caso era o medo do bullying. Porém, decidi não comentar isso com Carina, visto que com toda certeza não seria o caso da nossa adorabilíssima bebê.

Meio chata. Às vezes beirando a insuportável. No entanto, completamente adorável.

Carina assentiu, as coisas provavelmente fazendo sentido em sua cabeça.

Em questão de segundos, Dahlia surgiu carregando sua mochila vermelha e nós três saímos.

A caminhada até o colégio da pestinha era tranquila e curta. Ela segurava firmemente minha mão e a de Carina até que paramos em frente a escola.

-Bom, vamos lá - murmurei e entramos para levar a magrelinha a sua sala.

-Já viu algum amiguinho, filha? - perguntou Carina a menina, que ergueu a cabeça e negou.

-Não, mama - disse timidamente.

Encontramos sua sala e Carina se abaixou para ficar do seu tamanho.

-Sei que já conversamos sobre isso - começou - mas não pode ficar interrompendo a professora, nem conversando durante a explicação e muito menos ficar correndo, subindo e pulando de cima das coisas. Estamos entendidas?

-Sim, mama - respondeu a praga como se realmente fosse seguir as ordens.

-E lembre-se: se alguém for te bater, fale com um adulto - aconselhei, mesmo não sendo necessário já que ninguém bateria numa coisinha como ela, mas apenas para lembra-la da conversa que tivemos nas férias.

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