Capitulo 04

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Oie, como estão?
Atualização pra dar uma animada no domingo chato!!

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Desde que Carina e eu decidimos ter um bebê, havíamos passado por consultas e exames e procedimentos durante um ano inteiro e não tivemos sucesso.

Todos os seus exames estavam em ordem, seguimos todas as recomendações, fizemos todos os procedimentos da forma mais correta possível. Não entendíamos o que estava dando errado.

Isso me deixava mal.

Carina estava com o psicológico completamente abatido em frustrações e eu não sabia mais como dizer a ela que não conseguir engravidar não a classificava como uma mulher fracassada.

Eu tampouco sabia como continuar aguentando vê-la tão quebrada.

Então, enquanto prendia os cabelos de nossa coisinha em um rabo de cavalo para que fosse brincar, uma luz fria surgiu em minha mente.

Estava na hora de parar.

Talvez pudéssemos recorrer a adoção, mas não tínhamos mais condições psicológicas de passar por mais uma tentativa.

As nossas últimas expectativas estavam recém partidas em mil pedaços quando após o café da manhã Carina sentiu cólicas e ao ir ao banheiro descobriu que sua menstruação havia descido.

Ela havia se isolado no quarto em um choro revoltado enquanto eu terminava de aprontar nossa garota, agora com seis anos completados na semana anterior, e estava autorizando ela a brincar com Lucas enquanto eu conversaria sério com Carina.

Me abaixei a altura da coisinha de minha vida e disse:

-Vá brincar com Lucas, eu preciso cuidar da mama que está um pouco doentinha.

Ela arregalou seus olhos azuis para mim.

-A mama vai ficar bem?

Sorri para que ela tivesse uma imagem melhor da situação e assenti.

-Ela só precisa de um pouquinho de cuidado. Eu vou conversar com ela e vamos ficar melhor depois. Eu quero que você vá brincar e por favor não destrua a casa - apertei seu narizinho, a fazendo ficar vesga ao olhar e rir - não é para ir sozinha para o quintal da frente, entendeu? E Lucas não conta como companhia, só a mama e eu.

-Sim - respondeu.

-Então vá - me aprumei e dei uma batidinha em sua bunda e Dahlia logo correu para fora do quarto.

Fui atrás de Carina, a encontrando sentada na cama com os olhos e nariz vermelhos e o rosto molhado.

-Podemos conversar? - chamei e ela fungou, parecendo tão frágil quanto uma criança.

-Sei que vai me dizer que podemos tentar de novo, mas não muda o que estou sentindo - disse.

Sentei a sua frente, a observando abraçar as pernas tristemente.

-Não - suspirei - na verdade, queria dizer que deveríamos parar de tentar. Ao menos por enquanto.

Carina arregalou os olhos para mim como se eu tivesse dito que teríamos que matar sua mãe.

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