With All My Soul

Capitulo 31

Oi gente, demorei mas apareci.

Ah, vocês já acompanham RECONQUISTAR? Da uma olhadinha no perfil que vocês vão gostar ☺️  ( mais tarde também terá att dela

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Acordei com o barulho de risinhos e do meu celular tocando.

Respirei fundo e sinto que resmunguei qualquer coisa sobre ter paz, mas atendi o telefone mesmo assim porque era minha mãe e era capaz dela vir de Miami até aqui só para me bater por não ter atendido sua ligação.

-Alô - murmurei para ela, que respondeu:

-Feliz aniversário, Maya!

Minha cabeça rodou enquanto a realidade voltava ao lugar e me dava um tapa na cara.

Era meu aniversário. Eu estava completando trinta anos.

-Hm.. obrigada, mama - respondi antes que uma chinela se teletransportasse do nada e atingisse minha cara.

-Nada... nada... - ela disse - eu só liguei pra dizer isso. Seu pai e sua irmã estão dormindo, mas quando eles acordarem mando ligar para você. Agora vá ficar com sua família. Beijos, tchau.

E desligou na minha cara a ligação de aniversário mais estranha que já recebi.

-Ok... - murmurei, deixando o celular de lado.

Ouvi o barulho de risinhos novamente do lado de fora do quarto e me dei conta de que Carina e nossa coisinha deveriam estar preparando meu bolo de aniversário como todos os anos.

Hora de levantar.

Como eu já estava em casa de licença, não teria que trabalhar, então nem me daria ao trabalho de tirar o pijama. Fui ao banheiro, fiz o que tinha que fazer e saí do quarto.

Silêncio.

Esfreguei os olhos enquanto caminhava para a sala, então ouvi gritos que quase fizeram parar meu coração:

-Feliz aniversário!

Tirei as mãos dos olhos para o peito enquanto de repente via não só Carina e Cake ali, mas também meus pais e minha irmã.

-O que...? Como...?

-Eu tinha que tentar tirar você da cama - disse mamãe, rindo da minha cara de susto.

-Chegamos ontem a noite - Stephanie respondeu minha pergunta muda - fomos direto para o hotel para não estragar a surpresa.

-Vocês vieram de tão longe só para meu aniversário? - perguntei.

-Claro que não, boba. Viemos para conhecer nosso netinho que está quase chegando - respondeu papai.

-Ah... - fiz, olhando para Carina sentada em uma cadeira.

Ela completaria trinta e nove semanas amanhã, logo, seu parto estava previsto para semana que vem, mas ela podia entrar em trabalho de parto a qualquer momento.

Já era surpreendente para mim termos passado da trigésima oitava semana, que foi quando a coisinha número um nasceu.

Essa semana o bebê tinha encaixado, então Carina estava andando ainda mais desengonçada com a sensação de que o bebê iria cair a qualquer segundo.

Eu acharia engraçado se não conhecesse a situação. Assegurei a ela que a criança não cairia e que tudo era perfeitamente normal. Ela com toda certeza sentiria quando a coisinha número dois estivesse para nascer.

O lado bom é que agora ela tinha uma folguinha para os pulmões e o estômago e conseguia respirar melhor e comer um pouquinho mais.

Enfim, a primeira a correr para me abraçar foi minha cria e eu a envolvi desajeitadamente a ouvindo me dar suas felicitações ingênuas de muitas felicidades e paz que ela simplesmente havia copiado da forma como as demais pessoas parabenizavam os outros.