Capitulo 05

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Era eu segurando a coisinha por uma mão e Carina por outra, embora eu aparentasse estar mais em pânico que ela, que estava a pouco chorando achando que não tinha conseguido engravidar e agora descobria que podia estar perdendo o bebê.

Eu não a entendia e ia acabar ficando louca tentando.

Mas talvez ela apenas estivesse em choque.

-Maya, calma - pediu Carina, indicando a criaturinha ao meu lado com a cabeça.

Olhei para Dahlia, que estava quieta olhando para nós duas com seus olhos um tanto confusos. Carina sorriu para a menina e disse algo em francês, língua que eu nunca havia conseguido aprender e que era pouco frequente atualmente em nossa casa, apesar de flagrar periodicamente as duas conversando no idioma.

A criança assentiu e passou a olhar pela janela, então Carina me olhou novamente. Notei que uma de suas mãos estava pousada sobre o ventre.

-Não está nem um pouco apavorada? - perguntei e Carina suspirou.

-Estou, mas estamos fazendo o certo indo para o hospital e é só o que podemos fazer por agora. Eu... - suspirou novamente - ainda tenho esperanças.

Baixou os olhos para o colo e eu segurei sua mão, dando um leve aperto.

Não sabia o que estava acontecendo comigo mesma. Nem na minha gravidez tive tanto medo de sofrer um aborto, e olhe que por mais que não desejasse aquela gestação me preocupava com o que podia ou não acontecer. A verdade é que eu nunca cheguei perto de passar por um aborto e por hora me esquecia do período de grande risco dos três primeiros meses.

O carro parou na entrada do hospital.

-Obrigada, moço - agradeceu Carina por nós.

-Cuidado, Carina! - a alertei quando a vi remover o cinto apressadamente - devagar.

-Estou tendo cuidado, Maya. E estou devagar.

Abri a porta e saí com Cake.

Logo o carro partiu e entramos no prédio, nos encaminhando para a recepção.

-Eu não gosto daqui - declarou a coisinha, parando no caminho e cruzando os braços.

Lancei um olhar para que Carina se adiantasse e me abaixei diante da criatura.

Ela realmente detestava hospitais, principalmente desde que quebrou o braço caindo na escola no ano anterior, coisa que nunca foi explicado inteiramente para nós por ela, mas pelo que foi dito na direção do colégio ela estava correndo e subindo e pulando das coisas até que caiu.

Não duvidamos porque ela realmente dava bastante trabalho na escola e ainda tinha muita energia para gastar em casa.

Peste.

-Ouça, bebê. É pela mama - disse - ela precisa vir aqui agora. Não vão fazer nada com você hoje.

Fez bico.

-Promete?

-Prometo.

-De dedinho e tudo? - estendeu o mindinho e enlacei com o meu.

-De dedinho e tudo - prometi.

-Rodando e dando o mindinho? - suspirei.

-Rodando e dando o mindinho - jurei dando a volta em meu próprio eixo e tomando seu mindinho novamente.

With All My Soul Onde histórias criam vida. Descubra agora