Capítulo 4

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Boa nooooite!
Se você chegou até aqui é porque você gosta de confusão e quer ver o reencontro de Felipo e Luísa: dessa vez totalmente sóbrios e vestidos.
Bom, aqui vai o capítulo, mas primeiro devemos dizer que SE vocês atingirem a meta de 50 comentários PERTINENTES AO CAPÍTULO (não vale só emoji) postamos mais um capítulo amanhã, terça-feira (10). Caso contrário, nos vemos na quarta-feira (11).

História co-escrita com Kami_Cavalcante

Bjs até breve ❤️🤎

Passo por cerca de catorze arranjos de flores beges, eu preciso de uma amante, eu não vou conseguir levar isso a sério

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Passo por cerca de catorze arranjos de flores beges, eu preciso de uma amante, eu não vou conseguir levar isso a sério.

Por que papai foi prometer casamento?

Está certo que somos uma linhagem que se cruza com os Orleans mais vezes até do que eu gostaria, mas não é o que eu quero, não penso em casar por amor, mesmo porque sei que o amor não existe, existem apenas boas fodas e eu tenho certeza de que Maria Helena deve ter uma boceta seca por dentro.

Meu pensamento vai direto aquela delícia desconhecida e como ela deixou meu pau todo babado, além de gostosa, ela amava trepar, a gente sabe quando uma mulher faz para simplesmente agradar um homem, mas ela não. Ela estava gostando. E muito.

— O que acha de astromélias brancas, Felipo?

Olho para minha noiva que me aponta um arranjo de flores que não me chamam atenção em nada, a cerimonialista está a caminho e nos deixou com o florista, que volta e meia joga charme para mim.

Fico imaginando o que Maria Helena pensa a respeito, mas ela está observando as flores como se aquilo fosse realmente importante.

— Luísa está chegando — Marcel, o dono da agência, anuncia e vejo alívio nos olhos do florista, aposto que essa moça deve ter cometido um pecado muito grande para ser castigada dessa forma, sendo obrigada a trabalhar diretamente com minha amada noiva.

Maria Helena me arrasta até um canto e noto juventude em seus olhos azuis, somos noivos desde que ela tinha 15 anos e eu 19, pela primeira vez ela parece um ser humano.

— Não me julgue, Luísa é uma boa trabalhadora apesar de ser de minoria.

Arregalo os olhos, e engulo em seco, esperando a moça entrar e descobrir no que ela destoa do padrão na “opinião” da minha digníssima noiva dessa vez, eu tinha medo do meu futuro ao lado dela.

Maria Helena é um poço de preconceitos em forma de opinião.

Espero a profissional que chega com um vaso cheio de orquídeas escondendo o seu rosto.

Só quando ela já está muito próxima, coloca o vaso no chão, engulo em seco.

Como Shakespeare dizia, um nome é só um nome, Luísa não é uma desconhecida, pelo contrário eu a conheci biblicamente na noite anterior, a cerimonialista é a desconhecida que cavalgou gostosamente em meu pau, ela não olha para mim, o olhar está fixo em Maria Helena.

— Boa tarde! Eu quero deixar uma coisa bem clara antes de começarmos, dona Maria Helena. Se não fosse por Marcel eu nem estava aqui... Racismo é crime!

— Foi uma forma equivocada de me expressar, eu mesma admiro muito o seu povo, mas entendo que fui mal interpretada, por isso trouxe meu noivo, Felipo Brandão e Albuquerque. Ele tem um pouco mais de... traquejo com subordinados.

Luísa suspira antes de estender a mão para mim, e quando ela finalmente cruza seu olhar com o meu, dá um passo para trás como se sua mão pegasse fogo. Surpresa, acaba tropeçando no vaso que acabara de trazer e derruba as flores pelo caminho.

— S-Seu noivo? — ela gagueja.

O cabelo loiro está preso no alto da cabeça, deixando seu pescoço exposto, o tom de chocolate é atraente e luminoso, a ajudo e sinto seu corpo estremecer, uma imagem dela gozando invade minha cabeça.

— Menina tenha modos, meu noivo sim, — reclama quase indignada — casamos o mais breve possível, por isso que você é importante, e eu renuncio cuidar pessoalmente, deixo as ordens para Felipo e você pode se acertar com ele e...

— Não! — Luísa grita rápido demais e eu caio no riso.

Cadê a mulher decidida daquela noite?

— Você pode ir, Maria Helena. Eu tenho tudo anotado e vou fazer conforme me pediu. — preciso que ela se vá logo. — Quanto antes você for, mais rápido estará nos conformes. Lembre-se: temos apenas dois meses.

Minha noiva para e faz uma careta, e só então balança a cabeça positivamente.

— É isso, o feminismo abriu essa oportunidade, — diz deixando todos desconfortáveis — cuide disso e não esqueça que o príncipe é alérgico a camarão, você passa em casa à noite?

— Passo sim. — Maria Helena se aproxima de mim como um pavão e beija o ar a minha volta, sai toda pomposa batendo seu saltinho, o corpo magro metido em um vestido rosa, que como todo o seu guarda-roupa, é de tom pastel. O dono e o florista a acompanham até o estacionamento.

Luísa os olha sair enquanto prende a respiração, sem saber como disfarçar seus sentimentos. Seus seios firmes sobem e descem rapidamente através da camiseta preta.

— Você é noivo? — se aproxima rapidamente de mim furiosa apontando o dedo. — Você não tem vergonha na cara?

— Adianta eu dizer que é um casamento arranjado?  — tento me defender, mas é impossível não rir do seu desatino.

— Como pôde fazer isso? Eu jamais me envolveria com um homem comprometido...

Ela está tensa, é uma visão totalmente diferente da despreocupada anterior.

— Eu não sei, bebemos muito. — dou de ombros.
Ela engole em seco e começa então a fazer seu trabalho, repasso cada detalhe que minha noiva me mandou, ela anota o que lhe parece novidade.
— A gente pode conversar e tirar esse clima estranho? — peço quando ela termina as anotações.


~*~


Luísa olha diretamente em meus olhos enquanto ela bebe o último gole de sua xícara de chá. Posso sentir o seu julgamento silencioso.

— Nada do que você disser, vai mudar o que você fez ou fazer com que eu te veja de outra maneira.


— Luísa eu sei que tem a pior opinião à meu respeito, porém, não queria que fosse assim. — sou sincero.

— Felipo, né? Bem, pode te parecer estranho, mas eu não costumo transar com os noivos antes dos casamentos que eu organizo.

— E depois, tenho chance?

— Você acha que eu sou o que? Acha que eu vou pra cama de qualquer um que me paga uma bebida? — levanta-se indignada, mas seguro em sua mão a impedindo de sair dali.

— Desculpa, eu realmente me sinto mal pelo que eu disse. — consigo convencê-la a sentar-se novamente.

— Só quero deixar claro que eu não sou qualquer uma e que se não fosse a bebida, eu nem teria olhado pra você!

— Me sinto felizardo em ter te oferecido aquele drink horrível, diga-se de passagem. — sorrio e ela me aniquila com um olhar.

— Você é um idiota! Como pôde trair a sua noiva? Ela é tão...

Espero os elogios que ela não tem para oferecer.

— Tão...? Elitista? Racista?

— Por que vai se casar se não vê qualidade em sua noiva?

— Porque ela é uma Orleans. — digo simplesmente. — Eu me casaria com uma goiabeira se ela fosse uma Orleans. Eu não estou me justificando como traidor, apenas quero que você entenda que eu não durmo com qualquer uma também. Não estou te pedindo nada além de uma trégua, não sou um canalha.

— Não tenho nada a ver com isso. Vocês me pagam, eu faço o meu trabalho e paramos por aí. É só isso!

— Está certo — peço a conta e a levo para o seu carro, o estacionamento da candy store está deserto, sei o quão errado isso pode parecer, mas eu a beijo. Juro que esperava resistência e até houve, por cerca de um segundo, mas logo se tornou reciprocidade.

— Espera... Isso... isso não é certo!

— Não precisa ser, tem que ser gostoso.

Sua boca era macia e doce, e seus braços me puxaram para si. Havia mais do que química, havia frenesi. Era como se não existisse nada além de nós.

Rapidamente a levei para minha casa, eu morava sozinho numa cobertura na Avenida Rebouças, meus empregados eram tão discretos que jamais veriam que nossas roupas foram ficando pelo chão, enquanto a levava para meu quarto.

Eu estava mais do que excitado quando toquei novamente seus seios, cabiam perfeitamente em minhas mãos, abocanhei um mamilo e o outro enrijeceu em resposta.

Desci beijando seu corpo até chegar em seu sexo, sua boceta era lisa e minha língua percorreu cada uma de suas dobras, ela arfou mais intensa do que eu, se era possível. Suguei até que seu prazer dominasse meu paladar.

E só então deitei meu corpo sobre o seu, a penetrando enquanto ela gemia baixinho, e aquela tortura deliciosa aumentou o som de seus gemidos, ela me pertencia, era uma mulher que amava a aquela situação e aquilo me excitava.

A coloquei de quatro, pincelei meu pau na entrada de sua boceta, e a fodi, puxando seus cabelos, ainda era pouco, enfiei os dedos médios e indicadores nas laterais de sua boca, como se aquilo fizesse-me ir mais fundo, ela gemia e não parava de rebolar, éramos um, éramos loucos, éramos insanos, ela gozou daquela maneira, molhando meu pau, e eu a virei de barriga pra cima e continuei a fodê-la com força, com desejo, com intensidade, e quando achava que ia explodir, sai de dentro de sua boceta, e gozei fartamente em seus seios, como uma gata, Luísa passou os dedos levando meu gozo até sua boca.

Ela queria mais, eu daria mais, dessa vez veio por cima, cavalgando, enquanto eu mordiscava seu seio direito, ela era louca e plena em seu desejo, não me restava nada além de meter o mais rápido possível a cada vez que ela subia e descia, dessa vez gozamos juntos, testa com testa, como se não houvesse mais nada no mundo além daquela cama.

Não foi difícil adormecer ao lado dela.

Na cama com um Bilionário Onde histórias criam vida. Descubra agora