Capítulo 11

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Amanhã temos o nosso lançamento na Amazon.
Mas continuaremos postando por aqui.
Não se esqueça 50 comentários nos trazem de volta amanhã, se não a gente se vê na sexta.
Um beijo 😘

História co-escrita com Kami_Cavalcante

Seria mentira dizer que não desejei os lábios de Felipo

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Seria mentira dizer que não desejei os lábios de Felipo. Aliás, dizer que não o desejei. Suas mãos aproximam mais os nossos corpos, uma no meu cabelo e outra nas minhas costas. Minhas mãos vão instintivamente para seus cabelos e pescoço.

Mesmo com meu corpo encostado contra a grade que separa o público dos animais, não me importa o que aconteça depois, quem nos veja. Tudo o que importa é sua língua deslizando em minha boca, seus lábios se movimentando com os meus de forma obscena. Nunca pensei que um beijo pudesse me deixar tão sedenta por alguém antes mesmo do fim do beijo.

Meu corpo em chamas, meu coração acelerado graças à combinação do seu corpo junto ao meu e as mordidas instigantes em meus lábios quando, infelizmente, ficamos sem fôlego e encostamos nossas testas ofegantes. Não tenho coragem de abrir meus olhos e encarar a realidade tão rápido, mas quando o faço, os olhos brilhantes de Felipo me encaram de volta.

— Eu...

— Não diz nada, Luísa, por favor, vem comigo — pede.

— Felipo...

— Não me faz ser autuado por ato obsceno, por favor, porque se for preciso te beijar assim de novo e de novo para te convencer a vir comigo, farei. — Ainda não nos afastamos, continuamos na mesma posição desde o fim do beijo. — A questão é que não sei o quanto conseguirei me controlar para não arrancar essa sua roupa. — Um sorriso safado toma conta de seus lábios. — Apenas pare de pensar.

E assim faço.


~*~


Talvez simplesmente parar de pensar não tenha sido a melhor opção que eu deveria tomar. Muito provavelmente eu não deveria ter feito isso.

Independentemente de qualquer coisa, eu deveria simplesmente dizer a mim mesma e relembrá-lo de que ele é noivo. Que está prestes a se casar e que eu sou justamente a organizadora do casamento.

Mas tudo o que eu conseguia pensar quando ele me conduziu até o seu carro sem que fôssemos visto pelos meus colegas de trabalho, foi no beijo que havíamos dado minutos antes.

Meus lábios ainda pulsavam e o sorriso em seu rosto mostrava que eu não era a única passando por um momento de insanidade. Porque era isso o que estávamos fazendo, uma insanidade. Não é difícil saber qual o seu carro, apenas preciso olhar e ver um veículo estupidamente caro para saber.

— Para onde vamos? — pergunto tentando recobrar a minha lucidez enquanto sou conduzida até um Porsche prata.

— Eu preciso muito comer você, Luísa! — fala sério, me encostando na lateral do carro, ainda com o sorriso mais obsceno que já vi na vida. — Mas compreendo se antes disso você quiser comer...

— Você está me fazendo agir como uma adolescente inconsequente.

— Você não é a única — diz antes de me beijar novamente, como se eu estivesse tentando escapar, mas nesse momento tudo o que eu mais quero é voltar para a cama desse homem.

Foda-se o mundo, durante aqueles minutos de prazer sou toda dele.

— Minha casa ou sua? — pergunta com suas mãos apertando minha cintura.

— Nenhuma das opções.

— Aqui mesmo no estacionamento? Você está implorando por aqueles tapas, Luísa — rosna em meus lábios.

— Não foi o que eu quis dizer...

— Vou te levar em um lugar. — O sorriso não deixa seus lábios, impressionante. Com um rápido movimento Felipo abre a porta para mim e espera que eu entre para que ele mesmo a feche em seguida.


~*~


Foi um pouco embaraçoso entrar com Felipo no hotel em que estivemos da última vez. Sentia que estava sendo julgada por cada pessoa que me olhava.

Felipo manteve-se em um lado do elevador e, receosa, permaneci no outro. Ele mal me olhou enquanto subíamos para a suíte. Talvez ele estivesse arrependido. Descemos no andar indicado e ele abre a porta do quarto com um cartão. Talvez tivesse finalmente caído em si e simplesmente...

Não tive tempo de completar o meu pensamento.


Tão logo a porta se abriu, Felipo me puxou para dentro sem sequer dizer uma palavra. Rapidamente a porta se fechou atrás de mim e mais uma vez no dia, ele me prendeu com o seu corpo.

Uma de suas mãos enroscou-se em meu cabelo puxando-o para trás, deixando meu pescoço livre para ele, enquanto a outra tratou de descer o zíper frontal do meu macacão.

Com beijos úmidos, Felipo deslizou a boca pelo meu pescoço, colo e deixando a minha roupa cair, me manteve de calcinha e sutiã como se eu fosse a atração principal de um show particular apenas para ele.

Meu corpo ansiava pelo dele, para tê-lo novamente dentro de mim. Mas Felipo não parecia pensar assim.

Com um movimento rápido ele me virou de frente para a porta, minhas mãos espalmadas na madeira e uma de suas mãos deslizando pelas minhas costas, me fazendo arrepiar.

Descendo um caminho de beijos da minha nuca até o fecho do meu sutiã, ele abriu a peça com habilidade e continuou sua missão de me torturar ao menos um pouco.

Quando chegou ao final da minha coluna e alcançou a minha bunda, um tapa reverberou no quarto cujo único barulho eram meus suspiros e os sons dos beijos lascivos de Felipo. Um som de prazer extra me escapou e, tão logo isso aconteceu, ele voltou sua boca justamente onde deu o tapa, deslizando seus lábios e língua com fervor.

— Ah, Felipo! — suspiro.

Repetindo o ritual do outro lado, Felipo aproveitou o momento em que beijava minha bunda para deslizar seus dedos para dentro da minha calcinha, comprovando o que desejava.

— Porra, Luísa, você está tão molhada! — diz voltando a subir seus beijos até meu ombro direito. — Eu quase enlouqueci quando achei que nunca mais ia foder essa boceta maravilhosa.

— Posso dizer quase o mesmo. — Sorrio, olhando-o na mesma posição.

Sem cerimônia, Felipo tira uma camisinha do bolso da sua calça, abre a braguilha e tira o seu pau para fora antes de cobri-lo com o preservativo.

— Deus sabe o quanto eu queria resistir a você, Luísa. — Ele afasta minha calcinha de lado, empino a bunda e afasto um pouco minhas pernas. — Mas como resistir a essa boceta molhada — seu pau pincela a minha boceta introduzindo apenas a cabeça e se retirando em seguida  —, quando só consigo pensar nisso?

— Então pare de falar e me coma, Felipo! — E como se eu tivesse dito as palavras mágicas, ele enterra todo o seu pau de uma vez em mim.


~*~


Eu gosto de coisas boas, sempre tento aproveitar o que a vida me oferece, mas há coisas que simplesmente não são possíveis para mim no atual momento da minha vida. Ou qualquer momento que já vivi.

Apesar de Bernardo ter uma condição financeira melhor que a minha, não era tão maior a ponto de me levar a um restaurante como o que Felipo me trouxe.

Alguns olhos se viraram para nós quando saí do carro com seu auxílio. Eu sabia que não estava vestida de maneira apropriada para o local, mas Felipo não pareceu se importar quando simplesmente dirigiu-se ao maitre que informou que sua mesa de sempre o aguardava.

A agência Royal trabalha com clientes da alta sociedade paulistana, mas eu nunca tinha estado em um lugar como esse como uma cliente, e não uma empregada.

Marcel até insistiu algumas vezes para me levar para jantar em algum lugar legal, mas sempre que eu ao menos desconfiava que se tratava de um lugar caro, eu arrumava um jeito de recusar. O que eu menos queria era parecer interesseira de alguma forma para ele.

Ainda podia sentir o pulsar da minha boceta quando nos sentamos à mesa. Felipo mantinha no rosto um sorriso direcionado a mim, que mostrava que ele sabia que eu estava sentindo. Mas eu também sabia, por exemplo, que ele estava sentindo os arranhões que deixei em suas costas após ele me comer na cama. Ambos estávamos marcados de alguma forma.

Após eu autorizar que ele pedisse por mim, deslizei rapidamente da cadeira e fui em direção ao banheiro. Tinha certeza de que estava cheirando puramente a sexo e a ele. Isso, com certeza, estava emanando de mim, mas o mais importante e que eu podia resolver era: precisava fazer xixi.

O restaurante em si exalava luxo. Desde lustres de cristal, pratos chiques de porcelana chinesa, talheres de prata gravados com o logo do restaurante, toalhas de mesa de linho e mesas feitas de madeira pura, assim como as cadeiras com o diferencial de assentos extremamente bonitos e confortáveis.

— Desde quando funcionários podem utilizar o banheiro dos clientes, mocinha? — Uma senhora baixinha de cabelos brancos e olhos azulados questiona quando vou em direção às pias. — Eu estou falando com você! — Se aproxima de mim e a olho pelo espelho sem dizer uma palavra enquanto lavo minhas mãos. — Aposto que deve ser a mocinha das toalhas. E eu aqui precisando de uma. Anda, mexa-se e pegue uma toalha para mim.

— A senhora está me confundindo — falo pegando uma das toalhas disponíveis para mim mesma e velha ri sem nenhum humor.

— Ora, só falta me dizer que uma mulher como... você... está aqui como cliente — resmunga. — Vou relatar isso ao gerente, com certeza. — Sai do banheiro me deixando sem reação.

Na cama com um Bilionário Onde histórias criam vida. Descubra agora