Capítulo 20

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Estamos em maratona 50 comentários nos trazem mais tarde.
Se não a gente se vê na segunda.
História co-escrita com Kami_Cavalcante



— Que cena foi essa? 
— Não sei do que você está falando

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— Que cena foi essa?

— Não sei do que você está falando...

— Agora todo mundo acha que a gente transa, Maria Helena.

Ela colocou o vestido e virou de costas para que eu o fechasse, foi minha educação que me segurou para não falar a verdade na sala. Meu pai voltaria dos mortos e morreria de novo caso eu a humilhasse na frente dos outros, ou falasse de sexo com minha mãe presente.

— Somos noivos e jovens, a gente não fez porque você não quis.

Olhei minha camisa no chão e imaginei o que Luísa deveria estar pensando a meu respeito, ela deveria estar se sentindo traída.

— Eu não pretendo consumar esse casamento. Pode me levar ao altar, mas não vai me fazer tocar seu corpo. Vai morrer virgem.

Minha noiva sorriu maliciosa; deveria ter seus planos, mas ela não me interessava. Quando finalmente me livrei dela, fui atrás de Luísa.

E era como se ela não existisse para mim; só recebia respostas frias por e-mail, era completamente ignorado em todos os aspectos. O que ela pensava a meu respeito?

A vi em Petrópolis; apesar de estar impecável, estava abatida, o cabelo loiro estava solto e ela usava uma tiara fina, eu nunca quis alguém como eu a quis.

Ela me ignorou toda vez que pode, enquanto Maria Helena me arrastava de um lado para o outro. Eu não aguentava mais aquilo.

Então fui para o jardim real.

Ele era esplêndido em qualquer momento, mas à noite ele era mágico.

Andei por entre a vegetação luxuriante e, quando passei por algumas árvores, ela me alcançou.

— Eu não ia nunca mais falar com você, mas está entalado na minha garganta e eu não aguento mais isso. Por que mentiu que era só acordo? Era só outra forma de me levar para a cama?

— Porque é só um acordo. — Voltei-me para Luísa, que estava linda sob a luz do luar. — A gente nunca transou e não pretendo fazer nada, nem mesmo se casarmos.

— Igual não faz comigo? — Ela está magoada e não faz questão de fingir o contrário.

— Eu me apaixonei, Luísa, e eu não sei lidar com isso. Não era pra ter acontecido, meu mundo vai mastigar você...

Ela abriu a boca e fechou sem dizer nada, talvez um pouco de piedade para um idiota que se apaixonava pela cerimonialista de seu casamento.

— Eu estou aqui falando como se você...

Não terminei minha frase, porque ela me beijou, a mim restou amparar seu corpo; ela era quente, deliciosa, amava cada pedaço daquela mulher.

Sua mão procurou meu pau e o encontrou desperto, ela era louca assim como eu. Naquele momento, a casa estava cheia de paparazzo.

— Eu preciso de você. — Minha voz soou mais rouca do que eu imaginava.

Luísa riu e não resistiu quando ergui seu vestido verde, ou mesmo afastei sua calcinha e brinquei com seu clitóris ou com a umidade em sua intimidade, nem mesmo protestou quando puxei o elástico o suficiente para que meu pau deslizasse para dentro da sua boceta; a ergui para que o encaixe fosse perfeito, ela subia e descia enquanto eu segurava sua bunda, seu gemido baixinho era enlouquecedor em meu ouvido.

Gozei assim que a testa dela se encostou na minha enquanto suas pernas ficaram tensas.

Nos recompomos rapidamente, a coragem que eu precisava estava ali, mas para minha surpresa Luísa não.

Ela evaporou, se não fosse seu cheiro em meus dedos, pensaria que foi um sonho.

Voltei para dentro à procura dela e Maria Helena veio até mim, a deixei falando sozinha, não me despedi dos convidados, fui para os meus  aposentos e tomei um banho.

Dormi um sono sem sonhos. Voltaríamos para São Paulo no dia seguinte. Mandei uma mensagem para Luísa.

Visualizada.

Ignorada.

Será que agora seríamos só isso?

O dia amanheceu cinzento, Maria Helena reclamou o tempo todo sobre a sobremesa que foi servida, trocaram caramelo por doce de leite e ela se sentiu ultrajada pela preguiça dos funcionários.

Liguei para Luísa assim que entrei no meu apartamento, só chamava, ela nem mesmo desligava.

Todas as mensagens que eu mandei foram ignoradas, as flores recusadas, decidi então ir pessoalmente até o serviço dela.

Havia um homem a esperando na porta, ele não a tocou, mas riram um para o outro, o ciúme me consumia. Deixei que fossem embora e entrei na empresa.

O velho Marcel me atendeu.

— Boa tarde, Felipo. Sabia que eu cuidei das flores do casamento do seu pai? Ainda não tinha minha empresa, mas escolhi pessoalmente cada detalhe.

— Que interessante... Luísa está?

— Acabou de sair, ela tem um jantar com o Marco, ele é o...

— Gostoso, advogado... — Gael fala e Marcel suspira. — E além de tudo, solteiro... E bom para Luísa.

Sinto que estou à beira de um ataque de nervos.

Na cama com um Bilionário Onde histórias criam vida. Descubra agora