Capítulo 16

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História co-escrita com Kami_Cavalcante



Nossa casa de São Sebastião tem uma pequena praia particular; na hora que ela escolheu ir para lá, minha ideia era me misturar na multidão, mas quando vi o biquíni que ela escolheu eu sabia o que desejava, privacidade

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Nossa casa de São Sebastião tem uma pequena praia particular; na hora que ela escolheu ir para lá, minha ideia era me misturar na multidão, mas quando vi o biquíni que ela escolheu eu sabia o que desejava, privacidade.

Luísa mexia comigo de uma maneira que eu não conseguia limitar.

Enquanto ela subiu para se trocar, peguei o telefone da sala e liguei para Micaela, uma de minhas únicas amigas em São Paulo. Eu poderia ter enlouquecido, a princípio, mas precisava proteger Luísa, nenhuma das minhas loucuras poderia afetar ela de forma indelével.

— O que você deseja, Felipo? Se for uma amiga minha? Não! Laura não me perdoou ainda pelo que fez com a irmã dela — a ouvi suspirar zangada.

— Peço perdão à sua noiva, mas a irmã dela é adulta e estava bastante sóbria quando ouviu a expressão “foda de uma única noite”, mas não quero uma amiga, aliás, quero que você proteja minha amiga... — engoli em seco.

— Você está com febre, Felipo? Não é possível que você queira proteger alguém além de si mesmo.

Ela ri gostosamente do outro lado da linha, claro, sempre foi somente aventura, até ali nunca havia feito algo para cuidar de quem quer que fosse para a cama comigo.

— Por favor, Micaela, eu não sei a quem recorrer... — insisti.

— O que você me pede sorrindo que eu não faço chorando? — Ouço o suspiro do outro lado da linha — O que você quer?

— Ligue para Maria Helena e....

— Mas nem fodendo! Nem fodendo eu vou falar com aquela jararaca de teta — ela ficou séria — A última vez que vi aquele demônio ela ofendeu Laura em níveis que não é perdoável.

— Eu te dou a lente nova de sua câmera... — sabia que ela não resistiria, apesar de sermos filhos da mesma classe social, Micaela largou tudo pra poder viver com Laura, a mãe falava da filha como se ela estivesse morta.

O preconceito canalizado no meu meio é tão grande que absolutamente nada pode destoar.

— É pouco. Uma câmera nova e a gente começa a conversa.

— Micaela... — sorri sabendo que daria a câmera que ela desejasse mesmo que não me ajudasse naquele momento.

— Lei da oferta e procura, você quer que eu fale com Satã e não quer comprar minha alma? Negativo! — ela gargalhou.

— Uma câmera nova... Passe o código de barras do boleto. Agora por favor, você vai ligar para Maria Helena, vai dizer que eu cheguei aí bêbado e que pedi pra não comunicar a ninguém.

— Ela vai desconfiar...  — podia imaginar a cara dela naquele momento.

— Seja bastante convincente que te dou aquela viagem em Fernando de Noronha pra você e pra Laura.

— Sendo assim, serei — sabia que ela precisava fugir tanto quanto eu — Mas Felipo, posso te fazer uma pergunta?

— Faça.

— É a garota do Ibirapuera?

Desliguei sem responder.

Aquilo era ultrajante, parecia que só havia Luísa no mundo. Quantas pessoas sabiam dela sem que eu contasse?

O que estava acontecendo comigo? Nem mesmo discrição eu conseguia manter.

Estava encarando o telefone quando ela desceu, o corpo perfeito, a pele em tom ébano despertava uma fome em mim que parecia inesgotável.

— Atrapalho? — Ela passou uma mecha do cabelo loiro para detrás da orelha.

— Não — respondi, surpreso com o tesão que ela despertava em mim sem fazer absolutamente nada, além de existir.

— Me dá um beijo. — Ela riu e eu me senti um imbecil por não tê-la beijado ainda.

A beijei, ela se colou em meu corpo e minhas mãos pousaram na sua bunda redonda e firme; beijar Luísa era no mínimo memorável, ela se entregava com afinco, a boca era quente e receptiva, além de estar sempre ansiosa, como se fosse consumida pelo mesmo fogo que eu. Antes que eu a soltasse, ela me beijou novamente e, estranhamente, o beijo me encheu de tesão numa potência maior que o biquíni.

Quando ela me soltou e sorriu, eu levei alguns segundos para absorver aquilo.

— Já que provavelmente vou estar desempregada e mal falada num nível que mudarei de profissão, vamos logo à praia? — ela sorriu erguendo a sobrancelha.

— Vamos. — Ela caminhou até a porta e eu a observei. Havia algo diferente e eu não fazia ideia do quê.

— Vai ficar parado?

— Vamos pelos fundos? — ordenei.

— Maria Helena  pode nos ver, é isso?

Balancei a cabeça negativamente, fui até ela e a beijei, ela sorriu enquanto me segurava, tenho certeza que naquele momento eu era apenas instinto.

Ela me seguiu e descemos pela escada de madeira, nossa praia era muito bonita.

— A praia é seu quintal? Isso deve ir contra milhões de leis ambientais. Eu aposto que...

— Sou um fora da lei, infiel, mas prometo te fazer gozar essa tarde. Já transou na praia?

— Não de dia.

A beijei enquanto desamarrava o biquíni; sei que deveria observar como ela estava gostosa naquele traje, mas eu tinha pressa, eu a desejava mais do que qualquer coisa.

A peça caiu e logo ela estava nua, deslizei meu dedo até sua boceta que me recebeu úmida, comecei a masturbá-la ali em pé e Luísa se apoiou em mim, arfando.

Suguei os dedos e voltei a acariciar seu clitóris que estava rijo. Estava tão ou mais excitada que eu... Odiava sexo na praia. Amava trepar com Luísa.

Transamos na areia com todo o desconforto que havia e ainda assim era bom; quando Luísa começou a chupar meu pau com gosto e deitou-se sobre mim, oferecendo a boceta em um convite claro de 69, eu só restei satisfazer, seus dois lábios eram deliciosos. Sua boca era um convite ao gozo e sua boceta era um convite à penetração, não resisti, a coloquei de quatro e só parei de estocar meu pau dentro dela quando o gozo nos dominou.

— Luísa, para. Luísa, eu estou sem camisinha, não mexe, eu vou gozar...

Ela não me ouviu, aumentou o ritmo e a mim só restou me entregar ao momento.

Na cama com um Bilionário Onde histórias criam vida. Descubra agora