Pov’ Guilherme
Eu li em algum lugar, a muitos anos atrás, que o amor é o mais alto nível da evolução humana, e hoje, eu entendo perfeitamente isso.
De todos os tantos sentimentos que ganharam vida dentro de mim nesses últimos meses, após a queda de avião, o sentimento de mudança era o predominava em meus pensamentos. Voltei na intenção de ser menos controlador, possessivo, arrogante. E mesmo tentando isso depois que Ela me deu uma segunda chance, eu simplesmente não consegui cumprir minha promessa: Salvar meu casamento.
Ainda bem que não consegui.
Para evoluir eu precisava amar. E então ela apareceu, usando meia arrastão e um delineado azul, buscando sua mala de dólares , me metendo em roubadas, avivando sentimentos de adrenalina dentro de mim. Flávia fez o amor despertar dentro do meu coração, que eu julgava conhecer tão bem. Se o amor é o mais alto nível da evolução humana, nesse exato momento, Eu sou o ser humano mais evoluído do mundo.
Não me recordo quem parou o beijo, mas com certeza foi pela falta de oxigênio. Nossas respirações aceleradas, os batimentos descompensados, no mesmo ritmo e sintonia.
- Podemos entrar, se você quiser.- Falei acariciando seu rosto.
- Estamos distantes da superfície, embaixo de um céu lindo, você deseja mesmo entrar?- Ela perguntou com um sorriso curto nos lábios. Eu retribuo, e voltei a beijá-la. Flávia se agarrou em meu pescoço, a língua invadindo minha boca, intensa.
Ela se apressou em tirar meu terno, jogando em algum lugar do barco, os dedos passando sobre o colete.
- Pra que tanta roupa, Gui? Para que ?- sua voz abafada.
Eu mesmo me desfiz do colete azul escuro, e da camisa social branca. Ela encarava meus movimentos, os olhos atentos e brilhosos. Assim que me desfiz dessas peças, me voltei para ela, beijando seu pescoço, pressionando seus quadris, e os sons vindo de seus lábios me estimulavam a seguir exatamente o que estava fazendo.
Meus lábios roçaram em sua gargantilha dourada, suas mãos percorrendo meu corpo, e enquanto ela me beijava, se desfazia com certa dificuldade da minha camisa social, abrindo os botões apressadamente. Assim que conseguiu abrir a peça, Flávia lançou o tecido branco em algum lugar do parco. Seus olhos me analisando com desejo.
- Alguém está com roupa demais.- Falei baixo em seu ouvido. Meu corpo tinha urgência para sentir mais dela. Separei minimamente nossos corpos, e meu olhar seguiu os movimentos de minhas mãos. Segurei a barra de seu vestido, e então comecei a puxa-lo devagar para cima. Analisei suas pernas ainda cobertas pela meia, e soltei o ar baixo quando vi a pequena calcinha vermelha que ela usava.
Flávia ergueu os braços para cima, para que eu pudesse terminar de despi-la. Meu desejo triplicou no momento em que subi totalmente o vestido e me deparei com seus seios nus. Joguei seu vestido em um canto qualquer, boquiaberto com a visão que estava tendo. Ela me deu um meio sorriso.
- Você é maravilhosa. – Disse antes de puxar seu corpo novamente, colocando nossos corpos, sentido seus seios pressionados em meu peitoral. Sua pele quente, seu cheiro fazendo com que minha capacidade de raciocinar falhasse. Então a beijei, nada delicado -admito- minha calça incomodando como nunca. Desci minhas mãos para suas coxas, pressionando antes de arqueá-las. Flávia enlaçou meu quadril com suas pernas, pressionei seu corpo no metal gelado, ela agarrou mais forte meus cabelos. O ar nos faltando novamente, então comecei uma trilha de beijos, passando pelo seu queixo, maxilar, pescoço, orelha.
Enquanto Flávia soltava algumas arfadas, segui até as almofadas brancas e beges, não muito alinhadas que estava no convés.
- Gostosa.- Disse pressionando suas nádegas, e fui presenteado com um leve gemido que ela soltou. Depositei seu corpo delicadamente sobre as almofadas, e me ajoelhei em sua frente.
- Eu esperei tanta por isso, Gui.- Flávia disse baixo, me encarando com puro desejo. Seus lábios mais rosados e inchados, devido aos beijos, o peito subindo e descendo, denunciando a respiração acelerada, o rosto corado. Ela poderia me levar facilmente ao céu e ao inferno, mesmo seu corpo sendo o próprio paraíso.
Me desfiz do cinto, calça e meias, e ela me encarava, maliciosa, mordendo o lábio inferior. Ela estava gostando de olhar. Então foi a vez de terminar o serviço que comecei instantes atrás com ela. Tirei sua meia arrastão, e direcionei meus lábios para sua panturrilha. Enquanto a beijava, fazia carícias na sua perna esquerda. Flávia estava ofegante, ofegante demais, e eu estava tendo que lutar para manter o autocontrole.
Subi com meus lábios para o interior de suas coxas, sentindo instantaneamente, meu rosto ficar mais aquecido. Beijei sua intimidade por cima do tecido fino, e então, um gemido mais alto escapou de seus lábios. Meu desejo gritava para que eu arrancasse essa peça e entrasse logo nela, mas nós éramos mais que isso, e merecíamos mais que isso. Então segui meus beijos para seu ventre, ela abriu as pernas, e eu me posicionei melhor. Segui até o vale entre seus seios, e então abocanhei seu seio esquerdo, enquanto com a outra mão segurava firme no direito, contornando sua auréola, ora ou outra atiçando seu mamilo rosado.
Flávia pressionava seu corpo ao meu, uma de suas mãos puxando meus cabelos enquanto a outra, descia por meu abdômen, alcançando a barra de minha cueca. Por cima do tecido, ela pressionou a parte mais sensível em mim. Deixei um gemido escapar.
- Das galáxias.- Ela disse e não pude evitar sorrir. Beijei seu pesco, segurei seu seio direito, e com a mão livre fui dedilhando com leveza a pele de sua barriga. O corpo abaixo de mim, inteiramente arrepiado. Queria conferir como ela estava por baixo da calcinha. Brinquei com a barra da peça vermelha, e passei levemente meus dedos sobre o tecido. Não pude evitar sorrir satisfeito, ao sentir mesmo por cima do tecido pequeno e rendado, sua umidade.
Afastei a peça para o lado, e no instante em que toquei sua intimidade, a minha pulsou quase dolorido. Desviei meus olhos de seu rosto, enquanto comecei a tocar a parte mais íntimida de Flávia. E Droga, ela era perfeita, perfeita demais, e molhada demais. Tão molhada que eu poderia entrar nela agora mesmo. Mas me contive. Comecei fazendo movimentos lentos e circulares, na sua parte mais sensível, sentindo meu dedo ficar lambuzado.
- Guilherme...- Sua voz saiu arrastada, seus olhos fechados, a boca entreaberta. Ela pressionou forte meus ombros, seu corpo não estava completamente parado. Flávia puxou meu rosto e começou a me beijar com intensidade. Seus gemidos sendo tomados e abafados por meus lábios. Eu me afastei, queria ouvi-la, mas ela me puxou novamente.
- Não faz isso. Eu quero te ouvir.- Minha voz saiu mais rouca do que eu esperava. E assim ela fez. Olhei seu rosto mais uma vez, os olhos fechados, a face bem corada, o contorno rosa perfeitamente bem feito, desenhado sobre suas pálpebras. Flávia é a mulher mais linda do mundo, e contemplá-la assim, tão entregue a mim, saber que sou eu o homem que ela ama, me faz notar, como sou privilegiado.
Parei o que estava fazendo, só para me ajustar melhor entre seu corpo, e tirar, apressado, a peça pequena vermelha. Apoiando cada uma de suas pernas eu meus ombros, tomei para meus lábios a parte mais íntima Flávia. E céus, como ela é maravilhosa, como seu gosto é maravilhoso.
- Gui ...- Seu gemido não era mais baixo, suas mãos estavam em meus cabelos, e Flávia pressionava meu rosto contra sua intimidade. Eu olhava com orgulho para cima, vendo e sentindo que tudo e todo prazer que ela estava sentindo, era eu quem estava proporcionando. Sua excitação estava altíssima, minha língua deslizava facilmente por toda sua extensão. Desci minha língua algumas vezes até sua entrada, para provocá-la, antes de substituí-la por dois de meus dedos.
E Droga, como ela é apertada, e quente. Tão quente e apertada, que eu sabia que teria que me controlar muitíssimo, quando enfim, estivesse dentro dela.
Intensifiquei o movimento de minha mão e de minha língua, ambos sincronizados, Flávia rebolava o quadril sobre meu rosto, sua voz mais arrastada, e os estímulos que vinham dela, fez com que eu sorrisse sobre a parte mais sensível de seu corpo. E enquanto eu sugava a parte mais sensível de seu corpo, e seguia os movimentos mais rápidos com a mão, senti que ela estava quase chegando ao orgasmo. Mantive o ritmo, e então suas pernas pressionaram minha cabeça com força, seu corpo se inclinou para traz, e então ela derreteu sobre minha boca. E eu, como um bom garoto, não deixei escapar uma gota de sua essência.
Saí do centro de suas pernas, e ela estava sorrindo, ainda de olhos fechados. Acariciei seu rosto, esperando ela se recompor.
- Você é maravilhoso em tudo que faz, não é?.- Perguntou me encarando, seus olhos mais brilhantes do que jamais havia visto.
-Eu tenho minhas habilidades.- Falei num meio sorriso, ainda acariciando seu rosto.
-Minhas vez de te mostrar as minhas então, meu amor..- Ela disse direcionado sua mão para meu membro, e o apertando por dentro da cueca. Devo dizer que me ego aumentou no instante em que ela me tocou, e ficou por alguns instantes, intimidada.
- Eu adoraria conhecê-las, mas hoje é tudo sobre você. Teremos tempo para isso. – Ela sorriu maliciosa, e então me beijou. Flávia estava apressada, como se tivesse meses sem que nossos lábios não se tocassem, seu toque e seu corpo tinham urgência, assim como o meu. Me alegrei internamente por isso. Ela abriu mais as pernas para mim, e se pressionou sobre mim, molhando o local em que sua intimidade tocou. As mãos ligeiras, tentando tirar a única peça que ainda restava em mim.
- Gui..- Ela disse baixinho, arfando sobre meus lábios. Eu sorri, sabia o que ela queria.
- O que você quer, Flávia?- Perguntei segurando o riso de satisfação e desejo.
- Gui, você sabe...- Ela disse me encarando..
- O que você quer?- Queria ouvi-la pedir. Não para massagear meu ego, mais isso com ela, simplesmente aumentava meu tesão.
- Eu quero você, agora, dentro de mim. – Meu corpo atingiu o ápice do desejo nesse instante, a ponto do meu membro doer. Retirei com a maior velocidade que pude, a peça preta que me impedia de estar dentro dela. E foi nesse instante, que me odiei por dentro.
- Flávia...- Disse e ela pareceu confusa..- Não podemos.
- O que? Como não podemos?- Sua feição foi de confusa para decepcionada.- Você quer, né? Isso tá bem claro, pelo que posso sentir tocando em minha perna.
- Claro que eu quero. Não tem nada que eu queira mais que isso.. Mas..- Fiz uma pausa.- Não estou com preservativo aqui.- Falei coçando a têmpora. Ela sorriu aliviada.
- É isso?! Meu amor- Flávia disse e tocou meu rosto, acariciando com o polegar.- Eu confio em você. Você confia em mim?- Isso era tudo o que eu precisava.
- Não tem ninguém no mundo, que eu confie mais, que você.
Ela sorriu largo.
- Então anda logo com isso.
- Eu me esqueci de como você é Abusada.
- E você gosta.
- Eu amo.- Foi o que disse, antes de me ajustar corretamente no meio de suas pernas. Ela ainda tinha os olhos abertos, então beijei seus lábios, testa, bochecha, nariz, queixo, suas pálpebras, novamente sua boca, e entrei nela devagar. Tomando para mim seu gemido profundo, dando a ela o meu. Perguntei se estava tudo bem, antes de estar completamente dentro dela. Esperei que ela se adaptasse, e então, comecei a me movimentar, lentamente, sem sair totalmente de dentro dela.
Enterrei meu rosto em seu pescoço, e abafei meu gemido em sua pele. Seu cheiro maravilhoso e único, me invadindo, juntamente com a paixão e o prazer. Comecei a me movimentar mais rápido, Flávia gemia no meu ouvido, fazendo questão de ser próximo o suficiente ao ponto de eu sentir seus lábios e sua língua quente. Ela dizia coisas desconexas, puxava forte meu cabelo. Decidi lhe oferecer meus estímulos também. Nesse momento seu quadril ganhou vida própria em baixo de mim.
- Palavras tão sujas vindas do doutor das Galáxias devia ser crime.- Ela disse com a voz entrecortada e eu gemi mais alto do que pensei que pudesse.
- Ai... Delícia Gui..- Ela falou enroscando suas pernas em meu quadril.
- Você que é. Deliciosa.- Falei enquanto depositava alguns beijos em seu pescoço.
- E você é meu. Só meu. Me excito só em saber que só eu posso te ter assim.
- E você é minha Flávia. Na mesma proporção em que te pertenço... Você é minha.
- Sou sua.- Ela disse e então beijou meu pescoço, sugou o local, a forma como ela me apertava estava me enlouquecendo, e eu estava quase chegando ao ápice. Então ela começou a gemer mais alto, seu corpo mais agitado. Ela estava perto.- Gui, não aguento muito tempo, e eu quero que isso seja junto com você.
E nesse momento eu explodi de amor e de tesão por ela. Não imaginava nem que fosse possível, mas ela fez isso acontecer.
- Eu te amo, Flávia.- Disse. Ela murmurou em meio as frases desconexas Eu também te amo. – Vem junto comigo, meu amor.- Foi quase uma súplica. E como mágica, chegamos juntos, no orgasmo, no ápice do amor. Ela mordeu meu ombro com força e eu enterrei meu rosto em seu pescoço, sugando forte o local. Tudo o que ouvimos era nossas respirações e o barulho do mar. Nada além de nós dois, e do que sentíamos um pelo outro. Me retirei de dentro dela, para não causar nenhum incômodo.
Me levantei, usei minha cueca, e então fui buscar uma coberta para nós dois. Voltei quase correndo, e a encontrei ainda nua, levemente ofegante.
- Tudo bem?- Perguntei assim que nos cobri.
- Tudo perfeito. Mais que perfeito. – Beijei o topo de sua cabeça e puxei seu corpo para mim. Ela envolveu meu corpo com o braço e se deitou sobre meu peito.
- Eu vi estrelas, Gui.- Disse, levemente tímida, sorri.
- Eu também, vi estrelas.
- Te amo, doutor.
- Eu te amo, Flávia.- Não sei ao certo quanto tempo depois ela dormiu, mas segui velando seu sono por algum tempo. Olhando para o céu carioca, estrelado como eu jamais havia visto. Feliz como nunca, conclui que não só vi estrelas, como fui capaz de toca-las.Notas da autora:
Olá!! Demorei para postar porque estava com vergonha kkkkkk. Desculpe qualquer erro. Interajam comigo, e digam o que estão achando. Espero que gostem desse capítulo. Ficou longo, mas desejo uma boa leitura 💞
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Flagui: Love Of The Galaxy
FanfictionFlávia e Guilherme haviam enfim se acertado, e decididos a não perder mais tempo, decidiram se casar o mais rápido possível. Mas isso não ocorreria tão facilmente, pois algumas pessoas não estavam dispostos a ver isso acontecer. A vida na mansão Mon...