Dúvidas (capítulo 7)

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- É isso que me incomoda. O fato de você querer mandar mim.

- É o certo. - não a respondi.

Depois de comer, me retirei da mesa para me trocar, afinal, eu ainda estava apenas com o robe. Quando desci, ouvi vozes enquanto passava pelo corredor, uma da Marília e outra que parece vir de um telefone. Voltei para onde elas vinham, o que resultou no escritório de Marília. Parei encostada na porta, que ótimo, eu estava espionando a conversa dos outros.

📞 LIGAÇÃO NO VIVA-VOZ...

- Estou te estranhando. - a mulher no telefone falou e escutei os passos de Marília.

- Você a levou para a mesa junto com seus pais e seu irmão! Você nunca fez isso em um jantar assim. Sempre as apresentou como uma amiga!. - a mulher não parecia irritada, mas sim desacreditada.

- Pra tudo tem uma primeira vez Naiara. Decidi que não está na hora ainda, ela nem aceitou a ficar. - Marília a respondeu calma.

- Qual é? Todas aceitam. A única coisa que poderia acontecer para você pensar assim...seria com aquela garota. Puta merda, é aquela garota?

- O quê? Que garota? Eu era a garota? Elas estavam falando de mim, era óbvio, mas quem era essa garota? Eu sou uma mulher, de fato, eu não poderia ser essa tal garota.

- E que diferença isso faz? São todas iguais pra mim.

- Não são,pelo menos ela não. Não acredito que ela foi até você pra ser sua nova escrava sexual. Não estou acreditando, de verdade.

- Ela veio,tive uma surpresa e tanto quando vi ela na minha sala. Sabe, eu mudei todo meu jeito com ela, digo, absolutamente em tudo, é o que eu tento. E pela primeira vez eu estou indo com calma nisso, com ela seria apenas sexo claro, mas quero ter cuidado, para não me apaixonar e ela também não...Maraisa?!!. - exclamou com surpresa e então me dei conta que eu estava na frente da porta, eu estava tendo a certeza de que eu era a tal garota.

- O quê? Ela está aí?. - a mulher berrou e Marília negou repetidas vezes com a cabeça. - Depois nos conversamos. - ela desligou o telefone e se aproximou de mim.
- Maraisa, me escuta com calma. - ela segurou meus ombros e eu balanço a cabeça em sinal positivo. Minha boca estava seca e eu não conseguia falar, a única coisa que eu queria era uma explicação. Da onde ela me conhece?. - Eu estava falando sobre a gente. De que você é diferente. - ela engoliu seco e se afastou de mim.
- Você me tratou diferente desde o início.

- Nenhuma mulher foi tão atrevida comigo.

- Ser diferente comigo por quê? Eu sou igual a todos Marília! Vim pra ser sua submissa. - fui até ela, olhando em seus olhos.

- Não é, eu só preciso que você fique Carla. Aceite ficar aqui

- Por quê eu aceitaria?

- Por quê não?

- Você nem me explicou isso.

- Explicar mais o que? Aceite ficar.

- Achei que você não cogitava nunca a ideia de se apaixonar

- Só porque eu disse que tem que tomar cuidado, não quer dizer que vai acontecer. Você é diferente, mas não é mulher que fará um milagre de me fazer ficar apaixonada. Isso não é pra mim. - ela foi seca.

- Mas é claro. E você não será a mulher que vai mandar em mim, eu tenho uma resposta para você Mendonça. Eu vou ficar! Mas quero que faça uma promessa. - ergui meus pés para alcançar seu ouvido. - Que você não irá se apaixonar por mim, minha querida. - toquei em seu rosto e sorri cínica.

- O mesmo digo pra você. Quase todas que passaram aqui, ficaram apaixonadas.

- Eu não serei uma delas.

- Ótimo. - ela pegou em minha bunda apertando, me deixou surpresa mas contente com seu ato logo agora.
- Sabe Maraisa. - ela me virou, fazendo eu encostar na mesa, em seguida, me colocou em cima dela. - Você está merecendo um castigo por ouvir a conversa dos outros.

Marília mordeu o lóbulo da minha orelha e desceu, lambendo meu pescoço. No embalo enrosquei minhas pernas em seu quadril.

- Se você ficar, saiba que cada erro que cometer terá um castigo.

- Não me importo. Me castigue quando for preciso. - mordo seu pescoço ouvindo ela murmurar um "porra".

Eu estava com uma saia e uma regata, eram as roupas que tinham no closet. Ou eu usava isso, ou um vestido. O fato de estar de saia facilitou para ela. Suas mãos tocaram minhas coxas, apertando-as.

- Estou sentindo cheiro da sua excitação Maraisa. - a voz rouca dela no meu ouvido, me enlouqueceu. Sua mão foi até minha calcinha e a puxou, rasgando-a.

- Saiba que precisará comprar calcinhas.

- O resto das coisas que comprei pra você chegará amanhã. - ela penetrou com seus dedos. - Por enquanto se não tiver mais, fique sem.

As palmas de minhas mãos queriam se afundar na mesa fria. Seus dedos penetraram mais fundo dentro de mim, fazendo meu corpo tremer.
- Porra. - movi meu quadril, querendo mais contato. Coloquei minhas mãos em seus ombros e minha cabeça em seu peito. Antes de eu chegar ao clímax, Marília tirou seus dedos de mim e me tirou da mesa. Ela puxou a cadeira e se sentou nela.

- Venha aqui agora!. - ela disse batendo em suas pernas. Me sentei no seu colo e levei um susto, quando ela me deitou. Levantando minha saia, ela passou as mãos em minha bunda.

- Eu gostaria de deixar marcas aqui. - ela deu um tapa forte e eu procurei algo para segurar, eu estava praticamente de cabeça pra baixo, minha única opção foi segurar o pé da cadeira. - Você pode gritar Maraisa. - Dando mais um tapa forte, foi impossível segurar um pequeno gritinho.

- Filha da puta

- Você merece mais sabia?. - ela pegou em meu cabelo e me puxou, caralho ela estava sendo bruta, doeu pra porra. Levantei do chão e subi em seu colo de frente pra ela. Coloquei minhas mãos em seus braços e dei uma lambida em seu pescoço e mordida na sua orelha, o mesmo que ela fez comigo.

...

CONTINUA

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