Fidelidade ( Capítulo 24)

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Eu já estava chegando ao meu limite e então quando ela beliscou meu clitóris com os dentes e sugou com força, eu gozei. Ela me tirou de cima dela e voltou para cima de mim.

- Eu não devia ter deixado você chegar, não antes de eu estar em você.

- Isso não impede de você estar agora. - eu lhe dou um sorriso e ela se ajeita, entrando em mim com a cinta.

Minhas mãos vão para seus ombros e sua boca cola na minha. Estava tão gostoso, ela pegou em minhas mãos e colocou em seus seios, enquanto se movimentava dentro de mim e me beijava. Eu não queria que acabasse, eu não podia perder ela de novo.

[ NO OUTRO DIA ]

- Eu tenho que ir. - ela beijou minha testa e fechou o último botão que faltava da camisa.

- Isso é uma merda. - resmungo puxando o lençol para me cobrir.

- Quando você perceber, eu já estou de volta. Ou, você pode sair com a sua irmã ou com a Luisa. - ela puxa minha mão para ela beijar.

Por que estou querendo que ela apenas fique deitada comigo por muito mais tempo?

- Não demore ok?

- Prometo que depois que terminar lá, estarei aqui o mais rápido possível. - eu sorri e ela me deu um último abraço antes de sair.

[ DE NOITE ]

Eu acabei não saindo com a Maiara, ela estava ocupada. Então, eu me diverti sozinha pela casa. Melhor dizendo, assisti série o dia inteiro. Já se passava das oito da noite e ela ainda não havia chegado, isso me deixou um pouco irritada.

[ MARÍLIA ]

Desde de que deixei Maraisa em casa, eu estava puta. Tão irritada por ter que deixá-la para vir ao trabalho, mas era isso que eu tinha que fazer. Eu estava tratando todos mal e isso piorou quando recebi uma ligação da Débora, pedindo pra eu ir para a casa dela. Eu neguei a princípio, mas depois que ela insistiu tanto, que acabei concordando que iria assim que saísse do trabalho.

Não demorou para a porta de seu apartamento ser aberta por ela.

[ CASA DA DÉBORA ]

- Oi. - ela disse dando um sorriso e me dando espaço para entrar.

- Como você está?. - pergunto e ela fecha a porta atrás de si.

- Levando. - ela cruzou seus braços e me chamou atenção, por ela estar com um robe curto e atraente. Ela sabia que estava vindo, então ela estava tentando o que? Me seduzir? Isso era falho.

Ela saiu por alguns segundos da sala e  quando voltou, eu decidi acabar logo com isso e ir embora.

- Débora por que me chamou aqui? - cruzo meus braços e ela se aproximou

- Porque preciso de você. - ela se aproxima mais e eu me afasto. - Muito, não me trata mal Marília, lembre tudo o que nós tivemos, lembre como as coisas foram boas. Lembre apenas das partes maravilhosas. Você se lembra de como éramos boas juntas?. - seus olhos não deixaram os meus enquanto ela falava. - De como você me chupava, como você lambia perfeitamente. Você sabe, que somos um casal e tanto. - seus dedo tocaram em minha boca e eu levei minhas mãos para os seus braços, tirando-os de mim.

- Pare com essa porra Débora. Essa merda toda ficou pra trás, não existe nós, não mais.

- Mas você sabe que pode voltar. - sua voz estava rouca, porcaria, por que eu vim aqui? Eu poderia estar fazendo amor com a Maraisa uma hora dessas

- Está louca Débora? Isso já passou, e eu te amava antes de você me trair. Se lembra do que você fez?

- Você ainda me ama Marília, só veja isso por favor. - suas mãos desfizeram o laço do robe e em segundos ele estava no chão, e ela estava nua. - Só veja que me ama. - ela pegou minhas mãos e colocou em seu corpo.

Droga de mulher.

- Você está magoada, ainda com mágoa do que aconteceu, mas você tem que ver o que sente por mim.

- Você está louca sério. Eu não vou voltar pra você. Eu amo a Maraisa e nesse momento eu deveria estar com ela em casa e não nessa droga de apartamento com você. - eu aumento minha voz mas ela não recua.

- Então por que veio?

- Eu tive pena de você Débora. Mas isso já passou, preciso ir pra minha casa e ficar com alguém que realmente me interessa. - eu realmente não estava dando a mínima pra Débora.

- Você não a ama, sabe disso. Marília você está tentando me fazer ciúmes. - ela riu e eu bufei.

- Depois de tanto tempo? Débora definitivamente você não está bem da sua cabeça. Me deixa ir e abra a porcaria dessa porta. - eu passo por ela e paro na porta, a chave não estava ali.

- Eu não posso te deixar ir, precisamos nos acertar.

Quando eu volto para encara-la, ela está com uma de suas mãos em sua vagina, se tocando. Eu dou um soco na porta e vou até ela. Me abaixando e pegando seu robe, procurando a chave. Droga.

- Cadê a porra da chave Débora?

- Ah...eu não sei. Você se lembra de quando me chupava?. - você dizia que era um vício, que tal cair nele hoje?

- Para de ser maluca caramba. - eu não me atrevo a olhar pra ela de novo, não por medo de cair em tentação, mas para sair da sala e começar a procurar a chave. Ela não tinha demorado muito quando saiu, então estava perto.

- Droga Marília, para de correr. Isso é medo de se entregar pra mim novamente? Eu te amo e você também me ama, por favor, veja.

- Eu não posso ver algo que não tem. Não sinto nada por você Débora, aceite isso e me entregue a porra da chave para eu poder ir embora.

- Só diga que me ama e eu te deixo ir. - eu revirei os olhos. - eu realmente te deixo ir, só diga Marília.

- Você vai me deixar?

- Vou.

- Droga, eu não posso dizer isso. Não consigo.

- Eu realmente te perdi, não é?. - eu a encaro, vendo seus olhos brilhando, ela iria chorar. - Desde tanto tempo, nós tínhamos tudo pra ser felizes, nós éramos. Eu fiz tudo errado. Me Perdoa, pela traição, por minha perseguição. Só me perdoa. - ela me pegou de surpresa quando me abraçou. - Me perdoa?. - eu finalmente correspondi seu abraço e balancei minha cabeça, passando minha mão pela sua costa nua.

- Só não faça isso de novo, está tudo bem, já passou. Eu preciso ir agora, Hum?

- Ok. - ela se afastou de mim e saiu, voltando alguns segundos depois indo até a porta. - Obrigada Marília. - eu dei um sorriso e beijei sua testa antes de ir, eu realmente esperava que ela nunca mais fizesse isso novamente.

...

CONTINUA

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