Marília Mendonça & Maraisa
🔞contém muito hot
O quão longe você iria para ter o que deseja? Seria capaz de ser submissa à alguém somente por prazer? Iria prometer não se apaixonar mesmo sabendo que seria difícil?
Maraisa cansada de seus relaciona...
- Quero você comigo, quero tentar com você! Eu nunca tive um relacionamento sério depois da Débora, e você já está cansada de ouvir que com você é tudo diferente, é por isso que quero você Maraísa. E não é só agora ou por um tempo, preciso que me mostre a luz por muito tempo, e não posso te deixar ir sem pelo menos tentar te fazer ficar. - olhei em seus olhos e os vi lacrimejados. O que ela estava fazendo? - Diga que ficará comigo. Estou jogando tudo no lixo, não quero nada de contrato. Não quero que faça algo que não quer fazer. Se você ficar, vamos resolver o fato dos meus gostos. - ela encostou sua testa na minha e pegou em minhas mãos, cobrindo-as com as suas. - Eu posso ser a melhor pra você Maraisa.
- Eu sei que pode. - o que eu acabei de dizer? Eu não sabia de nada, ela poderia mudar por mim? E eu quero que ela mude?
- Você vai ficar? Nunca implorei por nada, mas se você negar, eu irei fazer isso.
- Não quero que implore. - solto nossas mãos e me afasto um pouco dela.
- Eu pensei que conseguiria te deixar ir. - ela sussurra e eu entorto minha boca, dando um sorriso de canto.
- Eu só quero que você tenha certeza de que por mim, você mudará seu jeito. É algo que tem que se pensar. Você tem certeza disso? - pergunto engolindo seco e desviando meu olhar do seu.
- Você está dizendo que vai embora?
- Sim, estou dizendo que vou embora.- não hesito em falar e ela mudou, sua feição não estava mais de lamentação, mas agora de irritada.
- Eu nunca precisei fazer nada do que fiz por você, por ninguém. Qual parte do que eu disse você não entendeu?
- Entendi tudo Marília. Mas não pode ser assim, eu não quero assim.
- O que você quer Maraisa? Eu faço o que quiser
- Vamos dar um tempo. Digo, eu vou embora e você repensa no que você realmente quer.
- Não sou eu que tenho que fazer isso Maraisa, sei muito bem o que eu quero. Não estou entendendo você e ainda estou esperando você me dar um motivo válido por estar indo embora. Quer dizer, eu sabia que você iria embora após eu dizer o que fiz. Mas isso foi tanto pra você ir mesmo, depois do que eu te disse?.- ela franziu a testa e ergueu as sobrancelhas.
- Não é como se fosse algo doloroso Marília. Só quero um tempo, pra pensar sobre o que você me disse. Eu não sei o que está acontecendo comigo, tá bom? Estou confusa e preciso desse tempo. Se você tem tanta certeza de que quer ser melhor pra mim, entenda isso. - o fato dela dizer que quer ser melhor pra mim, me deixou ainda mais confusa e louca com tudo isso. Como chegamos nesse nível?
Marília estava pronta pra continuar a conversa, mas o táxi parou ao nosso lado.
- Eu diria para nos comunicarmos, mas acho melhor não. - demos um abraço. Foram poucos segundos assim. - Até. - me separei dela e abri a porta do carro, entro fechando a porta. Ela continuou parada ali, estática.
[ CASA DA MARAISA ]
- Luisa. - murmuro soltando um soluço. Eu estava chorando, mas por que? Eu que quis vir embora, mesmo depois dela ter pedido para eu ficar.
- Ai amiga. Vamos comer um pote de sorvete e depois sentamos no sofá e você me conta, ok? E podemos chamar sua metade. E também comemos pipoca, refrigerante e filme.
Sempre fazíamos isso quando alguma coisa dava errado com a gente, seja com o trabalho,tpm, dias desastrosos e com mulheres. Geralmente o meu motivo era sempre por mulher, eu simplesmente tenho dedo podre para escolher relacionamentos.
- Ok, vou tomar um banho primeiro. - me separo dela e me afasto.
Ah, isso é só por tempo, precisamos disso e depois decidimos um final. Eu gosto dela, e caramba, eu nem sei mesmo o motivo! Ela não tem nada haver com as mulheres que já me envolvi e foi por isso que eu procurei ela. Para sexo e porque não tinha como eu me apaixonar por ela.
[ DUAS SEMANAS DEPOIS ]
2 semanas que eu a deixei, duas semanas que fico dentro dessa casa sem sair uma única vez. Pareço uma morta-viva andando pela casa. 2 semanas sem vê-la, duas malditas semanas sofrendo sem ela. Será que não consigo viver sem você Marília? Por que mesmo vim embora? Ah sim, para resolver a bagunça da minha cabeça. Se eu resolvi? Com certeza não, pelo contrário. Minha cabeça estava mais bagunçada do que antes.
- Você está ridícula Maraisa. Levanta essa bunda branca desse sofá, toma um banho e se arrume. Vamos sair com a Luisa. Essa noite promete. - Maiara disse animada e pegou em meus braços tentando me levantar mas eu resisto, continuando deitada.
- Não estou afim metade. - murmuro mudando o canal da televisão.
- Você que quis assim irmã. Espere mais um tempo e vá atrás da Loirona. Você mesma pediu isso. Então para de se lamentar e chorar pelos cantos que não vai adiantar nada. - ela se abaixou ao meu lado do sofá e fez carinho no meu rosto. - Vamos pelo menos nessa festa, sou sua caçula metade, ok? Prometo te deixar em paz por dois dias. - ela faz biquinho.
- Dois dias?. - eu dou uma risada enquanto me sento.
Era quinta-feira, então não teria tanto tempo de paz dela, dos seus conselhos e críticas. Mas até que não seria tão ruim apenas dois dias, sei que ela tem as melhores intenções ao dizer tudo o que diz, mas não estava ajudando muito.
- Dois dias. Não reclame. Você vai?
- Vou metade. Quem sabe eu não me divirto um pouco, hum? - dei um sorriso sincero pela primeira vez nessas duas semanas.
- Isso aí, estarei te esperando aqui. - concordo com a cabeça e vou para meu quarto.
Escolho um vestido preto que ia até as coxas e de mangas longas, nada extravagante. Eu não queria chamar atenção. Mas sabia que com ele iria ter um pouquinho. Não demorei muito no banho e nem para estar pronta. Dou a última olhada no espelho e saio do meu quarto. Maiara e Luisa deram um sorriso de orelha a orelha, enquanto se levantaram vindo até mim.
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- Essa noite é nossa. É assim que eu gosto de ver você. Arrumada e com ar favorável, entende? E não parecendo uma morta viva. - As duas pegaram em minha mão e me puxaram, saímos do nosso apartamento e esperamos o elevador.
