Somente Sua

Gravidez 🤰🏻 ( Capítulo 31)

[ DOIS MESES DEPOIS ]

- Dá para parar de dizer que você tinha razão?

- Ué, mas eu tinha, eu disse que você tinha feito a inseminação que eu tanto queria. Hum?

Marília não parava de dizer que estava certa sobre eu estar grávida. E eu estou aliviada em saber que não tive os sintomas, algumas grávidas realmente não tem sintomas no começo da gestação.

E eu já estava de doze semanas, a médica disse que os sintomas logo aparecerão. Ok, já estou pronta pra ficar uma baleia, vomitar a toa, ficar cansada e dormir muito. Dores, ficar sentindo vontade de urinar, tonturas e o humor instável. Ok? Ok. Eu ainda não estou preparada pra isso.

- Agora só esperar, para ver se é menino ou menina. - ela beija minha testa e segura em minha cintura.

- Eu vou ficar horrível. - resmungo e ando em sua frente, começando a subir as escadas.

- Vai ficar ainda mais linda, isso sim. - senti suas mãos agarrando minha cintura e logo, eu estava em seu colo. - Vou amar te mimar a cada momento dessa gravidez.

- Claro, depois dará atenção só para o bebê. Sua babona. - coloco minha cabeça em seu pescoço, inalando seu cheiro, é tão gostosa.

- Tendo ciúmes do seu próprio filho?

- Não é ciúmes, é carência.

- Hum. Eu amo você. - eu nem percebi que já estávamos em nosso quarto, ela me deixou na cama e me cobriu. - Descansa ok?

- Gravidez não é doença. Então eu não preciso dormir agora. Poxa, deita aqui comigo. - eu disse com segundas intenções e ela riu.

- Eu sei o que você quer, mas é perigoso machucar o bebê.

- O que? Nós podíamos fazer tranquilamente ainda.

- Como?

- Marília não irá machucar ele, vem aqui agora. - digo quando ela se afasta. - Ele ainda é pequeno. - murmuro colocando minha cabeça no travesseiro.

- É melhor não arriscar, certo?

- Você vai ficar os próximos 6 meses sem transar comigo?

- Se é preciso, sim.

- Você não pode fazer isso.

- Depois eu que sou a louca por sexo? Aguente isso.

- Você não está falando sério, não é? Podemos fazer até o sexto mês, e provavelmente irei aguentar três meses.

- Maraisa, eu realmente terei dificuldade em resistir, ainda mais quando você ficar mais linda. Mas nós realmente teremos que não fazer nada até o bebê nascer.

- Eu te odeio. - qual era o meu problema? Eu não sou ela, que toda hora e todo dia temos que ficar nos agarrando.

[...]

- Sua família me odeia então me diz, por que eu tenho que ir?

- Porque você é minha mulher, quase esposa e mãe do meu filho. - eu bufo me levantando enquanto vou para o banheiro.

Se tem algo que não suporto, é acompanha-la em eventos, seja do tamanho que for. Foi uma bomba ela ter dito sobre nosso noivado no mês passado. Então, é um saco, toda vez que saímos juntas ou até mesmo quando coloco meu pé para fora de casa. É uma merda ficar respondendo perguntas sobre minha vida. Eles são um saco.

- Eu te odeio Marília. - digo saindo das minhas roupas e entrando na banheira.

- Dá pra parar de dizer isso?. - ela aparece na porta eu reviro os olhos.

- Por que não leva a Débora no meu lugar? Sua família iria adorar e a mídia também. Ela fez parte do seu mundo.

- Débora faz parte do mundo do qual eu detesto. Existe o mundo em que só existe você, nosso filho e eu. E é nesse que eu vivo. Vocês são o meu mundo. - eu nem percebi que ela estava sem roupa quando entrou na banheira.- E...minha família não te odeia. Eles não estão acostumados ainda com o nosso noivado. Minha mãe está louca preocupada com os preparativos do casamento.

Ah sim, ainda tem isso. Sua mãe anda pegando no pé dela, dizendo que eu deveria estar correndo atrás.

- É por isso que ando pensando seriamente sobre o casamento apenas no papel mesmo. Sem igreja e toda aquela coisa.

- Você não é nada como as outras mulheres. - ela riu pegando em minha perna.

- Por isso te conquistei.

- Sim. - eu me inclino para poder beija-la.

- Agora, vamos terminar nosso banho, não podemos nos atrasar, certo?

- Tanto faz.

[ CASA DOS PAIS DA MARÍLIA ]

- Essas pessoas me enchem. - murmuro enquanto entramos na casa dos pais da Marília.

- Tem pessoas da minha família que são realmente irritantes. - ela riu.

- Finalmente minha filha. - a mãe da Marília chega animada a abraçando.

Em seguida ela me olha, e apenas sorrir de lado.

- Seu pai e eu temos que conversar com vocês duas.

- Sobre?

- O casamento! Agora vamos, temos que apresentar a Maraisa para a família toda.

Depois do incansável tempo conhecendo a família e a grande parte das primas assanhadas da Marília, eu finalmente pude descansar me sentando.

- É bom saber que minha filha encontrou a mulher...que ela quer ter uma família. - o pai dela disse se juntando a nós na mesa.

- É ótimo, Maraisa, me diz sobre o que você planeja para o casamento. A decoração da igreja e a festa.

- Ah...nada ainda. - digo meio sem graça.

- Como eu esperava. - ouço ela murmurar e estreito meus olhos. - E quando planejam se casar?. - sua pergunta foi direcionada para a Marília.

- Não conversamos sobre isso ainda, mas acredito que Maraisa irá querer assim que o nosso filho nascer. - eu não fui a única a ficar surpresa, mas a família dela também.

Marília, boca de sacola.

...

CONTINUA