Somente Sua

o primeiro beijo (capítulo 15)

- Eu só não entendo porque você não diz a ela que a conheceu há cinco anos atrás. Isso podia melhorar muito as coisas entre vocês.

- Eu não posso beija-la, Naiara. E muito menos contar sobre isso, o que ela iria pensar? Ou melhor, eu já sei o que ela faria ao saber, iria embora. E eu não a quero longe de mim, demorei tanto para te-la.

- Demorou porque quis

- Não, eu demorei por estar estudando ela. Você sabe, não foi fácil ela vir até mim. Pra isso, eu tive que ter algo com a amiga dela durante um bom tempo.

- O que foi vacilo. Enfim, espero que você resolva o assunto do beijo logo.

- Eu vou. - suspiro e desligo o telefone após me despedir.

|• Maraisa •|

Eu estava frustada, como eu fui burra! O que deu na minha cabeça de pedir a ela para me beijar? Mesmo depois do que ela disse?

- Beijos são desnecessários. Irei aderir isso, talvez eu não sinta vontade de beija-la. - bufo me levantando da cama. Visto uma regata e um shorts, desço e vou para a cozinha, encontrando Vânia.

- Oi. - dou um sorriso pra ela e abro a geladeira. Pego um bolo e o colocou em cima do balcão. Corto um pedaço e me sento para comer.

- Olá, eu já vou indo

- Já?

- Senhora Marília me deu folga, para vera também. Até mais. - ela acenou e saiu da minha vista.

Folga no meio da semana? Depois de terminar meu bolo, levanto e quando estava chegando ao meu quarto, escuto barulhos vindo do quarto de Marília, fui me aproximando e parei encostada na parede, ao lado da porta.

- Isso é difícil!. - ouça ela exclamar e mais um barulho é feito, ela parecia estar quebrando tudo que estava vendo. - Mas que porra você fez comigo Maraisa?. - Oh, ela estava falando sozinha, e não falando no telefone como cheguei a pensar. E também estava irritada por minha culpa. - É uma porra. Droga, como isso aconteceu?. - por um breve momento os barulhos pararam. Ouço passos mais próximos da porta. Me afastei, mas não deu tempo de eu sair dali antes de ser pega por ela.

Marília abriu a porta e ao me ver, ficou surpresa.

Começou a se aproximar e me empurrou para a parede, ao sentir minhas costas batendo com tanta força, soltei um gemido de dor.

- Foda-se tudo. - ela me olhou nos olhos e então me beijou.

Marília segurava meu rosto com força, sua boca estava furiosa e exigente, não me dando tempo de raciocinar e digerir tudo. Ela estava me beijando, porra. Então eu caí na real, ela estava finalmente me beijando e eu não estava aproveitando isso. Coloquei minhas mãos em seu pescoço a puxando mais para mim, eu queria que ela continuasse por muito tempo mergulhando incansavelmente sua língua em minha boca.

- O que...foi isso?. - digo com dificuldade quando o beijo encerrou, uau.

- Não fala nada. Só vamos aproveitar isso. - ela pegou em minha mão e me puxou para seu quarto. Trancou a porta atrás de nós e me empurrou para a cama. Abri minhas pernas, dando espaço para ficar entre elas.

- Isso é estranho.- digo quando ela passava a mão pelo meu corpo e dava beijos alternados em meu rosto e pescoço. Fecho meus olhos novamente. Aquilo estava acontecendo, e eu sentia algo diferente, ela sentia algo por mim.

- Marília. - a afastei um pouco de mim e olhei em seus olhos.

- O que?

- O que você sente por mim?. - eu estava estragando o momento, mas eu realmente precisava saber. - Você me beijou então, deve ter algo. Certo?

- Sim Maraisa. Mas eu pedi para você não estragar isso. Podemos conversar sobre isso depois, ok? - eu balanço a cabeça concordando e pego em sua nuca, a trazendo de volta para mim, beijando-a.

Passei minhas mãos para dentro de sua blusa, apertando seus seios de leve.

- Tudo bem. - Marília pegou em minha blusa e eu a ajudei a retira-la, em segundos ela já estava no chão. Peguei em sua blusa e a tirei, deixando ela ter o mesmo destino que a minha. Marília começou a beijar meu colo, descendo até meu shorts. Me levanto para ela poder tirar. Sem pensar duas vezes, ela rasgou minha calcinha e em segundos senti sua língua dentro de mim. Ela não estava com pressa, me olhava enquanto me chupava calmamente. Mexi meu corpo um pouco, eu não queria calma.

- Marília. - digo desesperada, ela sabia o que eu queria dizer. Segurei firme em seu cabelo quando ela começou a me chupar com força e vontade. - Puta merda. - sua língua fazia movimentos em meu clitóris com meu intensidade. Suas mãos apertavam tudo o que podiam do meu corpo. Então ela parou o que estava fazendo, tirou sua roupa, vestiu a cinta e subiu em cima de mim novamente. Sem esperar, abri minhas pernas e ela entrou dentro de mim, porra, ela foi tão fundo.

- Não vou me acostumar com isso tão cedo. - ela murmurou encostando o rosto em meu pescoço e o mordendo forte. Porra, ficaria marcado.

- Isso o que?. - seguro em seus ombros, enquanto ela se movimentava rápido.

- Você comigo. Eu esperei tanto tempo por isso .- ela me beijou, fecho os olhos e seguro em seu rosto. Droga, ela era tão boa. - Estar dentro de você e saber que está sentindo prazer  é bom pra caralho. - ela desceu os beijos para o meu pescoço.

Sua mão desceu até minha barriga e besliscou levemente, soltei um gemido junto com ela, enquanto eu gozava.

Marília saiu de cima de mim, sem tirar nenhum peso. Sua mão foi aos meus cabelos e fez um leve carinho, parando logo depois.

- Isso é estranho. - falei com cuidado, me virando de lado, fazendo-a cair ao meu lado.

- O que?

- Você, você fica estranha assim, diferente e me beijando. - fizemos uma careta juntas e acabamos rindo, cara, a risada dela é tão gostosa de ouvir.

- Não quer os meus beijos?

- Quero. Só estou falando que é estranho Marília. - bufei com a forma dela pensar que não queria mais beija-la.

Fechei meus olhos me repreendendo mentalmente por isso. Me virei de bruços, deixando minhas costas e minha bunda totalmente expostas. Senti os dedos de Marília subir e descer nas minhas costas e sua mão respousar na minha bunda.

- É bonita, bem desenhada. - Marília disse. Acabei rindo e me virei, encarando-a.

- Tire a mão da minha bunda. Já não basta o que me força a fazer. - brinquei. Marília bufou com desgosto e levantou-se da cama. - Marília, eu só estou brincando, não precisa ficar desse jeito. Estou aqui porque quero. - tentei reverter a situação. Ela assentiu, se abaixou pegando as roupas. Oh, droga.

...

CONTINUA