Somente Sua

Passado (capítulo 8)

- Devo confessar que você está sendo uma ótima jogadora. - ela apertou minha bunda por baixo da saia.

- Até que você está sendo boa também.- comecei a esfregar minha intimidade em sua coxa.

- O que pensa que está fazendo?. - ela perguntou assim que eu abaixei sua calça juntamente com sua calcinha.

- Vou te dar prazer. - me posiciono entre suas pernas e começo a passar minha língua em seu clitóris. Chupo sua intimidade e logo enfio três dedos nela.

- Ela é toda sua Maraisa. - ela falou quando eu estoquei rápido e forte dentro dela. - Isso Isa...assim. - ela pegou meu cabelo com força. Chupei um pouco e passei a língua em volta.
- Você é boa com boca nisso também. - gemeu enquanto eu chupava com força. Quando ela estava prestes a gozar eu parei o que estava fazendo e me levantei.

Marília me olhou incrédula com minha atitude e eu sorri como se estivesse dizendo "Isso é o seu troco". Arrumei minha saia e ia saindo da sala quando duas mãos me puxaram de volta.

- Que porra você pensa que está fazendo? Maraisa entenda, eu posso fazer o que quiser com você, mas você não. - ela me virou de frente pra ela e me colocou em seus ombros.

- Você está brincando comigo Marília? Me põe no chão caralho. - andando, ela não me respondeu. - As coisas não são assim! Me põe no chão droga.- Bati em sua bunda repetidas vezes, mas claro, ela estava fazendo o que queria.

- Eu não sei o que eu faço com você, sinceramente. A única coisa que se passa na minha cabeça, é você amarrada enquanto eu faço tudo que eu quiser. E Maraisa, você estaria implorando para um descanso.

Narração de Marília, como ela conheceu a Maraisa.👇🏻

|• Marília •|

Maraísa é difícil de lidar, ela não era assim quando era mais nova, parecia ser tão diferente de agora. Depois de a amarrar em sua cama com um pouco de dificuldade,pois ela lutava comigo, saí do quarto e voltei para o escritório. Peguei a garrafa de whisky e coloquei em meu copo, e relembro o dia que a vi pela primeira vez. Apesar de que pra mim era o pior dia de minha vida, algo de bom também aconteceu, ela.

[ Cincos anos atrás]

Ainda não havia caído a ficha do que aconteceu, minha noiva com meu melhor amigo na minha cama, na minha casa. Depois de sair do bar eu não estava em condições de dirigir e deixei meu carro parado ali, e saí andando. Olha onde eu fui parar, em um bairro pobre. Agora eu podia jurar que estava parecendo uma daquelas mendigas deitadas na rua.

- Mas que droga! Vadia desgraçada. - grito puxando meu cabelo e quase caindo tropeço em um buraco. Continuei andando até que parei sentada em um banco.

- Isso é uma porra. - retiro meu véu e o jogo no chão.

- Ei moça, não jogue essas coisas no chão. - uma mulher que passava falou e eu reviro os olhos me levantando e me afastando um pouco dali. Estava atravessando a rua quando começou a cair pingos de chuva, engrossando cada vez mais.

- Mas que droga de dia. - grito mais um vez e me encosto no muro não ligando para a água caindo em mim. Escuto um grito feminino e olho na direção. Uma garota estava tentando se cobrir com alguns papéis, as luzes da rua estavam a iluminando, deixando eu vê-la com clareza.

- Mas que droga de dia. Uma chuva era tudo que eu precisava agora. - ela disse alto mas não chegou a ser um grito. Sorri com o fato dela ver o dia de hoje como eu, ela andou até o banco que eu estava e se sentou. Por ser coberto ela pôde pelo menos dar uma ajeitada em si. Pensei em ir até ela para me cobrir da chuva, mas preferi deixá-la sozinha. Afinal, meu cheiro estava de pura bebida e eu não queria incomodá-la ou assusta-la. Sério que eu pensei isso?

Depois dela ter se recomposto, pegou o celular e ligou para alguém. Entendi apenas algumas partes.

- O que aconteceu com ela?.- dessa vez ela gritou e se levantou do banco.- Eu não tenho dinheiro pra um táxi! E...vai demorar muito pra mim chegar. Cuida dela pra mim. - atravessei a rua e fiquei perto dela, ela nem notou minha presença. - Por favor Maiara, não deixa nada acontecer, eu vou demorar mas eu vou chegar. - ela começou a andar e eu fui atrás, a chuva já havia parado, chuva de minutos. O que estava acontecendo comigo? Eu estava parecendo uma psicopata indo atrás de uma garota.

Guardando o celular em sua bolsa pequena, ela acelerou os passos. Ela entrou em uma lanchonete e entrei atrás, não sei como ela ainda não tinha percebido a minha presença. Talvez dispersa e preocupada depois da ligação. A garota encostou no balcão e falou com o cara do outro lado. Sentei em uma mesa e olhei os dois.

- Oi José, posso me trocar aqui? A chuva me pegou, não posso ficar doente agora.

- Claro menina, mas por que está chorando?

- Minha mãe, ela está no hospital. Preciso ir José, obrigada. - ela correu para um corredor e se passou alguns minutos até ela voltar e aparecer com outra roupa.

Me levantei para sair e atrás dela,mas uma voz me chamou, ah Claro, a minha bebida e meu lanche que pedi enquanto a garota se trocava. Joguei uma nota de 50 e saí correndo. Afinal, porque eu estava indo atrás dela? Qual é? Era para eu estar bebendo e indo pra um motel com alguma mulher e não estar seguindo uma garota que devia ter no máximo 19 anos. Precisava acabar com isso. Tirei dinheiro da minha carteira, corri na sua frente e derrubei de propósito na sua frente. Não olhei para trás, mas ela deveria ter pego o dinheiro e pegar um táxi! Pelo que percebi,sua mãe estava no hospital e ela não tinha dinheiro no momento. Escutei ela gritar "moça", me chamando, mas ignorei. Parei em uma esquina e depois de um tempo, ela passou do meu lado, mas não me notou ali.

...

CONTINUA