Desentendimentos (capítulo 9)

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Após esses acontecimentos eu comecei a "investigar" sobre a Maraisa. Defendi ela em seus trabalhos, consegui cursos pra ela, e sabe quem conseguiu o emprego de jornalismo pra ela? Eu também. Ela não sabe de nada, e espero que nunca saiba.

[•••]

- Marília, me tira daqui sua filha da mãe. - Maraisa gritou assim que passei pela porta do seu quarto. Droga, acabei esquecendo dela.

- Acabei te esquecendo. Mas você está merecendo ficar presa. - me aproximei na cama e toquei em sua barriga. Levantei sua blusa e beijei enquanto passei minha mão em sua perna. Maraisa se arrepiou e começou a se contorcer, eu parei o que eu estava fazendo e me levantei. - Você merece dormir assim,mas agora temos que sair, temos um jogo de golfe para ir. - abri suas algemas e antes dela conseguir me alcançar, irritada, me afastei dela.

- Vou ser apresentada como amiga, namorada ou escrava sexual?

- A primeira, Maraisa, ainda não está na hora para te apresentar como namorada. - ela abaixou o olhar, agora parecia estar calma e isso é estranho.

- Quanto tempo você vai esperar? Eu vou ficar aqui com você.

- Não é isso eu só...- Eu me interrompo e saio do quarto.

Naiara tem razão, sempre teve, eu sou completamente diferente com ela e sem controle.

|• Maraisa•|

Jogo de golfe, ser apresentada como amiga novamente, dormir algemada essa noite. Mas que droga, por que ela está fazendo questão de me levar aos lugares e me apresentar como uma amiga? E que diabos que terei que dormir algemada? Ela me deixou sem gozar, eu apenas dei o troco.

Tomo um banho demorado, foda- se se ela irá se atrasar, estou indo literalmente arrastada.

Que diabos eu estou fazendo aqui? Coisa chata pra caralho. Quem gosta de jogar golfe? Só esses caras estranhos mesmo.

- Por que você vem aqui hein?

- Preciso de sócios

- Hm...- volto a olhar aquelas cenas tediosas.

Duas loiras falsificadas se aproximaram e uma delas não tirava o olho da Marília, o que me fez tomar muita bebida, é isso que acontece quando estou incomodada e tem bebida perto de mim.

- Maraisa. - Marília me chamou e eu deixei a taça na mesa e a fitei.

- Oi?

- Pare de beber

- E você vai fazer o que se eu não parar? . - peguei a taça novamente e bebi mais.

- Te castigar. Eu estou te avisando Maraisa, pare de beber.

- E como será o castigo? Eu adoraria que você me desse o castigo aqui. Eu deitada em cima dessa mesa, nua, para todos verem. Principalmente essa loira falsa ali.

- Eu nunca faria isso. Primeiro que estou aqui a negócio. Segundo, você terá seu castigo quando chegarmos em casa, e terceiro, odiaria vê-los olhando para você.

- Vai se fuder Mendonça. - levanto da mesa e saio andando cambaleando.

- Vejo que terei que pedir desculpas à eles depois disso. Me espera aqui.

Ela apertou meu braço antes de sair. Peguei no lugar que estava vermelho e bufei. Eu nem devia ter vindo aqui. Quando ela voltou eu estava parada no mesmo lugar.

- Vamos embora Maraisa. - ela pegou a minha mão e praticamente estava me arrastando. Eu estava tonta e não queria ficar nem um pouco perto dela. Entramos no carro e cruzei os braços, ficando quieta o caminho todo. Algumas vezes ela mandava olhar para ela, e responde-la, mas eu não disse nada. Eu só queria ir embora para minha casa.

- Está assim por ciúme?. - eu desci do carro e andei na frente e ela vindo atrás me repreendendo.- Se for, está sendo patética. Não sou sua propriedade, mas saiba que não fico com outras quando estou com uma submissa. Agora já pode parar de me ignorar?

- Você é ridícula, me leva embora. Não estou querendo ficar na sua casa hoje. Ou tenho que ficar aqui contra a minha vontade? Se está pensando nisso, lembro que não assinei nenhum contrato ainda. - eu me sentei na escadinha dali e abaixei minha cabeça. Ah, estava doendo. - faço um pouco de drama.

- O contrato ainda não está pronto mas, você já está usando a pulseira que diz, que agora você é minha. Agora levante e vamos entrar.

- Você é uma idiota. - entro atrás dela e fecho a porta.

- Você não está bem, vai para seu quarto. Vista uma camisola e sem nada por baixo. Daqui a quinze minutos estarei lá.

...

CONTINUA

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