Cap.38: Medicine

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P.O.V Justin Bieber 20:04 p.m.

Atlanta - GA

Estacionei o carro em frente a casa da Angel e vi o seu carro de costas para a garagem. O carro do pai dela não estava, constava que havia ido trabalhar. Melhor, iria ficar sozinho com ela e matar a saudade.

Apertei a campainha e bafejei pra sentir se eu estava com cheiro de álcool e de cigarro e eu estava. Merda, ela vai notar que andei usando essas porcarias.

Porcarias que não vivo sem.

Quando a porta foi aberta tive uma pequena surpresa, a irmã dela abriu pra mim. Usava um óculos de grau e seu cabelo preto caía sobre os ombros. Ela e a Angel não tinha semelhanças, mas eram muito bonitas. As duas.

— Ah... Boa noite.

— Boa noite. — Sorri amarelo e coloquei as mãos nos bolsos. — E a Angel?

— Não está. — Arqueei as sobrancelhas.

— Não? Mas o carro dela está aqui. — Apontei e ela sorriu fraco.

— Ela saiu tem um pouquinho de tempo. — Concordei e ela acrescentou. — Com aquele garoto que tava na sua casa. Ele é seu primo? — E enruguei a testa, sem querer acreditar.

— Ela saiu com o Stefan?

— Esse mesmo. — Travei a mandíbula e umedeci os lábios, passando uma mão na nuca. — Foram até a casa dele. Fica perto eu acho.

— É, sei onde fica... Bem, valeu por avisar.

— Imagina. — Saí dali soltando faíscas pelos olhos, entrando diretamente no meu carro.

Peguei caminho pra casa do Derick e sim, se eu os vissem na rua eu passaria por cima do Stefan com o carro. Passei pelo portão da casa dele e dei a curva na fonte, estacionando atrás do Covertte ridículo dele.

Sim, eu mudei de ideia.

Bati a porra da porta do carro e me aproximei da porta, a batendo. Não demorou muito pra ser aberta e quem atendeu foi uma velha.

— Boa noite. O que deseja?

— Vim buscar minha namorada. — Simplesmente entrei sem ser convidado e parei no meio daquela enorme sala. — Onde ela está?

— Nos fundos. — A velha parecia temer a mim, e eu nem entendi o motivo. Foda-se.

Fui em direção da cozinha e não demorou muito pra eu encontrar os fundos da mansão e avistar a minha querida namorada usando um arco e flecha enquanto o insuportável do sobrinho do meu pai a ajudava. Era só o que me faltava.

— Caralho, você treme mais que vara verde. — Disse ele e ela caiu na gargalhada. Nenhum dos dois tinham me notado ainda.

— Não me deixe mais nervosa. Nunca usei isso na vida.

— Só precisa focar no alvo. O saco de serraria serve pra isso.

— Tá bom. — Prestei atenção na forma como ela mirava a armadura e a minha visão foi toda pro seu rabo com aquela calça moletom. Gostosa da porra. — Acertei! — Ela vibrou e o Stefan riu, o que me fez aplaudir e ganhar a atenção dos dois. Ele ficou sério, basicamente não gostando nenhum pouco da minha presença ali e ela arqueou as sobrancelhas, como se perguntasse o que eu estava fazendo ali. — Justin? Oi. — Então entregou o arco pro meu primo e se aproximou de mim. — Eu te liguei mais cedo, mas você não atendeu.

— Estava trabalhando. — Respondi e ela arqueou as sobrancelhas, suspirando e deu um passo atrás.

— Trabalhando enquanto enche a cara e fuma tudo o que ver pela frente? — A encarei de cima a baixo e caralho, ela ficava mais atraente do que o normal quando ficava brava. Até mesmo com aquele curativo na testa.

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