Cap.47: Old Enemies

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Atlanta - GA

P.O.V Justin Bieber 09:37 a.m.

A tela do computador principal do Chris chuviscando diante de meus olhos era a prova de que o nosso plano tinha sido um fracasso. Eu tentava não ser pessimista, mas ver que deu pane no sistema de um dos melhores hackers do mundo me deixou desesperado interiormente.

O Jack estava mais tenso do que o Bell, mas naquela sala quem mais estava mal era o próprio Chris.

— Tem certeza? — Perguntou o Jack ainda na esperança de ser apenas uma falha de energia.

— Tenho. Começou ontem à noite e não deu mais sinal de vida. — Respondeu o Chris apertando nas teclas de forma ignorante. — Que merda cara. Destruíram meu programa.

— É impossível, Chris. Eles não tem alguém como você, se for o Joe por trás disso. — O Bell tentou animar o amigo, mas estava difícil com aquele clima terrível na sala.

— Não sabemos, Bell. Há semanas não temos notícias e informações daquele bosta. Como iremos saber se eles tem um bom hacker ou não.

— Foco gente. — Falei. — Não é hora de tirarmos essa dúvida, é hora de pensarmos com clareza sobre o nosso real problema. Se o Joe desativou o programa não rastreável do Chris estamos mortos. — Mandei a real e todos me olharam espantados. O Ryan quase chora ali mesmo. — Se isso é obra dele... — Apontei pro computador. — Significa que ele sabe que fomos nós e estamos mortos.

— Caralho mano.

— Que merda.

— Mas... — Alertei com um imenso aperto no peito. — Podemos agir e atrapalhar seus planos. Ele talvez não saiba que descobrimos tão cedo, então é hora de agir.

— O que vamos fazer? — Ryan perguntou e ouvimos a porta ser aberta, era o Chaz. — Vamos agir gente.

— Calma, Ryan.

— Bom dia. O que tá rolando? — Chaz perguntou. — Que caras são essas?

— Nosso plano falhou. — Respondi e ele enrugou a testa. — O Joe destruiu o sistema não rastreável do Chris. — Seus olhos se arregalaram e ele olhou pra todos. — Ele já sabe que zeramos as contas dele.

— Não é possível. — Constou, indignado. — Não era isso que vocês queriam? O que esperavam? Roubar todo o dinheiro do cara e esperar que ele não faça nada? — O Chaz se alterou e os caras me olharam tensos. A merda do plano foi meu. — Você não disse, Justin, que seus planos não davam errados. O que me diz agora? — Travei a mandíbula e dei um passo a frente dele, mas o Chris me parou.

— Não foi culpa dele, Chaz. Maneire. O Justin não fez nada de errado.

— Não? Então o que me diz quanto tempo temos até eles virem atrás de nós! Acorda galera! O plano deu merda, o Joe já sabe e vai vir com tudo pra cima da gente. A gente já era. — O Chaz gritou e o Jack se aproximou dele.

— Calma, mano. A gente vai dá um jeito, mas...

— Mas nada porra! — Ele surtou e se afastou da gente. — Colocaram a porra da vida de todos em risco. Minha vida não é um jogo pra vocês enfiarem em tudo que quiserem. — O Ryan me olhou assombrado e o Chaz foi em direção a porta de costas. — Eu tô caindo fora, não tô a fim de morrer. — E passou por ela, deixando todos nós em silêncio.

— Merda. — Resmungou o Chris, passando as mãos entre os cabelos.

— Ele só tá nervoso, gente. Relaxa. Vou conversar com ele. — O Ryan saiu atrás do Chaz e passei as mãos no rosto.

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