Cap.21: Clues

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P.O.V Angel 20:32 P.M.

Havia terminado de fazer minha última das 13 atividades que eu havia perdido na escola. Felizmente estava em dia nas matérias gerais, faltava poucos dias pras férias de verão e eu não queria deixar nada pra quando o recesso voltasse.

Assim que saí do meu quarto, vi a porta do quarto do Carl aberta e enruguei a testa. Ele não estava em casa, estava trabalhando e ela nunca fica aberta, e também não lembro dela ter ficado aberta, pelo contrário, arrumei a casa pela tarde e a fechei.

Mas, mesmo assim entrei e olhei em volta, vendo seu guarda roupa também aberto. Ok... Estava começando a ficar com medo. Por isso o fechei e em seguida fechei o quarto, descendo as escadas correndo e quando cheguei na sala ouvi um barulho vindo da cozinha.

Engoli em seco e olhei o mais atenciosa possível em busca do cômodo, mas não vi nada. Meu Deus! Surtou o meu subconsciente e não tive coragem de ir até lá, então tudo o que fiz foi ligar pro Justin de maneira discreta, mas ele não atendeu. Seu número passou a ser o primeiro da lista de chamadas, foi fácil.

Então liguei novamente e mais 3 vezes seguidas. Ele não atendeu nenhuma, ótimo, mas ele iria saber que liguei por algo importante devido ao número de chamadas.

Minha próxima ação foi pegar uma torre Eiffel, era enfeite de decoração e estava sobre o aparador da TV e escondi logo atrás de mim, caminhando lentamente em busca da cozinha e parei perto da mesa, olhando em volta.

Minha respiração estava ofegante e meu corpo inteiro tremia, eu sentia que havia alguma coisa de errado ali e pior, sentia que havia outra pessoa naquela casa.

Foi quando me virei e meus olhos se arregalaram em um tamanho surreal ao me deparar com um homem entre a geladeira e o armário de comida do meu pai.

P.O.V Justin Bieber 21:05 P.M.

Fechei a academia e em seguida apaguei as luzes do setor da piscina, voltando pra dentro de casa e vi o Jeremy comendo alguma coisa na cozinha.

— Seu celular tocou em média umas 10 vezes. — Enruguei a testa e abri a geladeira, pegando uma jarra de suco de laranja.

— Deve ser os caras. — Coloquei o suco num copo e tomei alguns goles.

— É a Angel... — Enruguei a testa e ele acrescentou. — Na quarta chamada eu fui atender, mas tinha senha e vi apenas o nome dela. — Arqueei uma sobrancelha e larguei o copo no mesa, indo pra sala e vi meu celular sobre o centro da mesma. O peguei e chequei, não tinha 10 ligações perdidas, somente 5. O que era um grande número, devia ser algo importante.

Então retornei e nada dela atender, mas chamou e chamou alguns minutos. Confesso que fiquei preocupado... Saí de casa mesmo sem camisa e suado da academia e fui pro meu carro. Iria a casa dela, não era 10 minutos até lá.

Fui voando naquele carro e quando cheguei lá o portão ainda não havia sido posto. Ótimo. Entrei direto com o carro e estacionei ao lado do carro da Angel e em seguida abrir o porta luvas, pegando uma arma que havia lá. Engatilhei e coloquei no cós do meu short enquanto descia e apertei a campainha.

Apertei 3 vezes e nada dela abrir, então girei a maçaneta tomando liberdade total pra entrar e estava aberta a porta. Entrei e o silêncio era cabuloso, por isso dei mais alguns passos até o meio da sala e a minha primeira visão foi ver a Angel caída no chão na cozinha, o que me fez arregalar os olhos e correr até lá percebendo que ela não estava sozinha.

Havia um homem ao seu lado também estirado no chão e pior, ele estava com a cabeça sangrando e tinha muito sangue no chão. Puta que pariu. Mas meu foco era a minha garota que parecia mal pra porra e confesso que fiquei preocupado.

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