P.O.V Angel 23:34 p.m.A tensão e o medo que haviam me consumido eram imensos. Eu estava nervosa e assustada. Aquilo não me parecia normal, tinha alguma coisa de errado ali.
Como resposta dei um passo atrás, começando a orar lentamente, ainda mais pela forma como os caras me olhavam.
Foi quando sentir minhas costas se chocarem com algo logo atrás e meu sangue congelou rapidamente, me fazendo olhar e ver o meu pai atrás de mim. Ufa. Se aliviou meu subconsciente que ainda estava tenso.
— O que faz aqui fora? — Perguntou o Carl com uma cara nada boa. — O combinado foi até às 23hrs, esqueceu?
— Ah... Não. Desculpa pai.
— Entra pra casa. — Concordei, mas antes um dos caras falou novamente.
— Poderiam me dá uma informação?
— Sobre o quê? — O Carl deu um passo a frente e passei a mão na cabeça, tensa e assustada.
— Rua Parker 600. Onde fica? — O homem careca que usava preto e uma jaqueta de couro por cima também preta perguntou. Eu não conhecia essa rua, não fazia ideia da existência.
— Não. Não sei onde fica. — Respondeu o Carl e notei seu tom de voz trêmulo. — Tenham uma excelente noite. — Ele se virou e vi seus olhos azuis sem cor, com ele me levando junto pra dentro de casa.
Ele fechou a porta na chave e se escorou na porta, respirando fundo. Tirei meu casaco e joguei no sofá, olhando pra ele em seguida.
— Tudo bem, pai?
— Sim, sim... Eu só... — Parou de falar e enruguei a testa. — Você comeu alguma coisa? — Mudou o assunto, indo pra cozinha e o seguir.
— Não, só bebi água.
— Água? — Questionou, rindo e vi ele mexendo no microondas, me servindo com um prato de macarronada.
— Pois é. Era uma festa. Só tinha muita bebida. Mas não bebi.
— Fez certo. — Sorri amarelo e me aproximei da mesa. — Bem, come e boa noite. Vá dormir que amanhã você tem aula.
— Claro. Boa noite. — Em seguida ele saiu e olhei pra comida. A peguei e levei pro quarto, colocando sobre o criado mudo e tirei aquela roupa. Ia logo tomar um banho.
Entrei debaixo do chuveiro. A água quente foi uma ótima opção, até porque estava fazendo frio.
Assim que saí do banho logo vestir meu pijama. Calça moletom cinza e a camisa moletom da mesma cor. Em seguida me sentei na cama e comi a comida que meu pai havia me servido. Me sentia exausta, também emocionalmente.
Me sentia como se estivesse dando voltas em círculos e não saísse do lugar e o motivo era o Justin.
Lembrei das suas reações e da maneira como ele agiu. Parece coisa de louco. Eu não tenho sanidade pra lidar com isso, é demais pra mim.
Então guardei o prato sobre o criado mudo e me deitei, deixando somente a luz do abajur acesa ao meu lado.
Aconcheguei meu rosto no travesseiro e suspirei... Eu estava pensando demais no Justin ultimamente.
Não queria parecer uma boba iludida, mas toda vez que ele me beijava eu me sentia cada vez mais próxima e atraída por ele. Era uma sensação estranha. Eu sabia disso, mas ao mesmo tempo queria está com ele o tempo todo. Meu Deus, estava ficando obcecada por ele... E ele, bem, não faço ideia de nada.
O Caick anda vendo coisas demais e disso eu já sabia.
(...)
Travei meu carro no estacionamento da escola. Segunda feira, iniciava-se mais uma semana de aula e mais uma semana de provas. E falando em provas, eu perdi um teste de Biologia e precisava repor imediatamente pra não ficar sem a nota no bimestre. Espero que a professora Sandy me deixe repor.
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Last Chance
FanfictionApós o assalto ao banco central de Los Angeles não ter sido um sucesso, Justin e a sua máfia criminosa quase tem a cara estampada no maior jornal do mundo o The New York Times. Com isso, todos os membros da equipe tentam um refúgio de proteção em At...