Last Chance

Cap.22: Angel's Past

P.O.V Justin Bieber 00:28 P.M.

Meu quarto estava completamente tomado pela fumaça do cigarro que eu havia usado. Estava sem sono e ansioso, sentia que o cara iria morrer e eu não teria a menor chance de se aproximar da verdade que não foi revelada ainda.

Minha casa estava silenciosa e meu pensamento naquele momento também era na mulher dormindo em frente a meu quarto. Eu queria poder entrar nele e dormir com ela na mesma cama, como tenho pensado bastante nos últimos dias.

Podia imaginar aquela calcinha preta de renda desenhando bem o seu quadril, como no dia em que a chupei aqui na minha cama. Ela reagiu bem ao meu ato e gozou apenas com a minha língua.

Aqueles pensamentos já estavam me deixando excitado só de me imaginar fazendo algo à mais, porém meu celular tocou e livrou-me deles. Era o Ryan.

— Caralho, tu tá me ligando a essa hora mesmo? — Não conseguia acreditar, mas poderia ser importante.

— O cara acordou, Bieber. E está bem. — Arregalei os olhos e fui em direção ao closet. — Tem como vim aqui e agora? Não queremos perder tempo.

— Claro, claro. Irei sim. — Respondi, passando minhas camisas nas ombreiras do closet e peguei uma camisa de mangas longas e preta, assim como uma jaqueta de couro também preta.

Peguei minha carteira, uma arma e as chaves dos meus carros, saindo em seguida do meu quarto e enruguei a testa quando me deparei com a Angel escorada na porta do quarto dela. Caralho?

— Angel? O que faz acordada?

— Não consegui dormir de modo algum e ouvi você falando que vai sair, então pensei em ir com você. — Arqueei uma sobrancelha e ajeitei a jaqueta em meu braço.

— Olha, não vai rolar, está tarde e amanhã você tem aula. Dorme, eu não demoro. — Ela cruzou os braços e negou. — O cara acordou e eu preciso falar com ele, não vai ser nada emocionante pra você querer está lá, pelo contrário, se ele não colaborar comigo pode resultar na sua morte. Está afim de ver? — Ela engoliu em seco e negou. Ficamos nos olhando por um tempo e por isso me aproximei, acariciando seu rosto e coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. — Não consegue dormir?

— Não, não consigo. Acho que deve ser lugar... Afinal, nunca dormir fora de casa. — Umedeci os lábios e suspirei.

— Tenta dormir no meu quarto... — Ela me olhou séria. — Talvez lá você se sinta mais a vontade. Pode ficar com toda a cama. — Em seguida riu e colocou uma mão em meu abdômen.

— Não pretende voltar pra casa e dormir?

— Pretendo, eu durmo no sofá cama quando chegar. — Ela deu uma risada. — Não demoro, te prometo...

— Por quê não me leva com você?

— Porquê minha vida não é coisa pra você... — Segurei em seu rosto e a encarei, observando seus olhos. — Não quero que você se enfie nisso... Não é coisa pra você. — Ela bufou e concordou. — Você teve uma noite péssima... Tenta dormir, vai ser muito melhor.

— Tá bom. — Dei um sorrisinho e segurei em seu maxilar, tocando nossos lábios devagar e por último mordi seu lábio inferior.

— Até daqui a pouco. — Beijei sua testa e em seguida fui em direção as escadas, passando pelo seguro e os seguranças ainda estavam fazendo a segurança da casa. Excelente.

Entrei na minha SW4 cinza e dei o fora dali a caminho da casa do Bell. As ruas estavam calmas, assim como os lugares onde passei. Levei alguns minutos até sua casa e estava exatamente como há horas atrás.