Cap.16: My Desire

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P.O.V Angel 14:49 p.m.

Era quase 15hrs da tarde quando fui pro local marcado e me sentia muito nervosa. Inclusive estava assustada porque o local era bizarro de estranho. Meu Deus.

Eu simplesmente não fazia ideia daquele lugar, tudo bem que não conheço Atlanta de ponta cabeça, mas eu não sabia da existência daquele lugar. Parecia ser uma antiga empresa abandonada e tinha vários prédios ali.

Espero que não ela fosse uma área proibida ou eu estava ferrada se alguém me visse aqui.

Dei mais alguns passos passando por baixo de uma cerca de tela e tive acesso a parte de dentro do local. Calma, Angela, não desmaia. Lembrou o meu subconsciente e decidi confiar nele. Então fui dando passos enquanto olhava em volta com rabo de olho e com medo de ver alguma coisa. Meu Deus, o que eu fazia naquele lugar?

Perguntei para mim mesmo e meu sangue congelou por inteiro dentro de mim assim que sentir a presença de outra pessoa no mesmo lugar que eu. Minhas pernas tremiam e lentamente olhei para trás, ficando mais nervosa ainda quando vi o Justin parado enquanto me olhava.

— Meu Deus... — Murmurei, nervosa e coloquei a mão no coração. — É você. — Estava assustada.

— Te assustei?

— Um pouco... — Respondi, olhando em volta. — Estou com medo desse lugar. — Assumi e ele riu, se aproximando aos poucos.

— Não precisa ter medo, esse lugar tá abandonado.

— Eu sei... Mas nunca se sabe. — Então ele riu novamente e respirei profundamente. — Eu não fazia ideia desse lugar... Sei lá, parece em outro mundo.

— Há algumas semanas eu marquei um encontro com um imigrante proibido de entrar nos Estados Unidos, o Chris pra proteger ele encontrou esse lugar e ocorreu tudo bem.

— Hum...

— É uma antiga fábrica de construção, como pode ver há anos está abandonada e pendente de que não vem ninguém aqui. — Se explicou e concordei, quando um breve silêncio se instalou entre nós.

Eu estava nervosa e isso não era novidade nem tampouco segredo, mas pela primeira vez eu vi o homem a minha frente da mesma forma que eu ou pior. O Justin estava nervoso, muito nervoso.

— Então... — Quebrei o silêncio. — O que você tem pra me falar de tão importante a ponto de ter me arrastado pra esse lugar? — Briquei e ganhei meio sorriso dele, que aos poucos foi se aproximando de mim.

— Você tá com pressa?

— Ah... Não, quer dizer, eu tenho uma prova amanhã e é de uma disciplina fácil, mas contudo eu preciso estudar, então... Dependendo da hora que eu voltar dá pra estudar.

— Provas. — Ele falou, rindo e umedeci os lábios também sorrindo. — Eu definitivamente não tenho mais paciência pra isso, de verdade.

— Eu percebi. — Confirmei e ambos sorrimos.

— Só de ter que levantar cedo e me enfiar naquele lugar já deixa meu dia estressado e tanto. — Rir pelo nariz e coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Então porquê você continua lá? — Quis saber e ele mudou o semblante, ficando sério.

— O Jeremy, el...

— Não venha me dizer que é por causa do seu pai porquê eu sei que não é. — Lhe cortei e ele ficou em silêncio. — Você é um traficante. É um ladrão de bancos. Você mata, você rouba... Você faz coisas erradas e seu pai sabe de absolutamente de tudo e não lhe proíbe, aí você vem me dizer que ele te obriga a estudar? — Perguntei, séria e ele umedeceu os lábios permanecendo em silêncio.

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