Cap.14: All Around Me

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P.O.V Justin Bieber 20:16 p.m.

Pra sorte do miserável a roleta russa salvou sua vida na primeira girada, mas isso não era nada, ainda haviam mais 5 câmaras no tambor da minha arma e eu tinha todo o tempo do mundo pra brincar, ignorando completamente o grito desesperador da Angel atrás de mim.

— Voltando a contagem, Cinco... — dei outra girada, puxei o gatilho e mais uma vez o cartucho não saiu rasgando seu pescoço. — Você tem sorte, mas isso já vai passar.

— Bieber, eu tava brincando, pa-para com isso. — pediu todo cagão e dei uma risada debochada, enfiando mais ainda o cano contra seu pescoço.

— Quatro... — dei mais uma girada e vi ele fechar os olhos, engolindo em seco, assim como a tensão rolava naquele espaço. — Repete, Dennis. Repete a merda que você falou. — mandei e ele engoliu em seco novamente, quando ouvi uma terceira voz próximo da gente.

— Bieber? Dennis? Que merda vocês estão fazendo? — levei meu campo de visão até a frente e fiquei surpreso com o que vi. — Ficaram loucos? Que porra é essa?

— Khalil? — estava surpreso.

— Surpreso? — perguntou e rolei os olhos. — Posso saber o que tá acontecendo aqui?

— Não, não pode, é um assunto entre mim e o Dennis. — fui rude e ele arqueou as sobrancelhas. — Três... — dei um sorriso doentio e puxei o gatilho, notando o pulo de susto das pessoas ao redor que nos assistiam.

— Justin, baixa essa arma. Você não vai matar ele. — disse o Khalil e enruguei a testa.

— E porque não? — odiava quando me diziam o que eu devo ou não fazer. — Hein? — segurei forte no cabelo do miserável e pressionei o cano da arma novamente.

— Porquê eu sei que você não quer se fudê mais do que já está. Tem certeza que quer matar esse infeliz na frente de centenas de pessoas? — perguntou ele, e olhei em volta, notando uma quantidade imensa de pessoas me olhando enquanto rendia o miserável. — Solta ele. Tá tudo bem. — ele se aproximou e baixou minha mão, tirando o Dennis de perto de mim. — Vai com teus capangas. Vai. — o Dennis saiu me olhando com a mão no pescoço e suspirei, passando uma mão entre meus cabelos. — E vocês aí o que estão olhando? Voltem a dançar e a se divertir. Já acabou o show. — o Khalil mandou e voltou sua atenção em mim. — Que merda tu tava pensando em fazer?

— Ah, Khalil, não enche.

— Não enche o caralho, quer mesmo terminar atrás das grades depois de ter fugido de los angeles? — rolei os olhos e bati a visão na Angel que estava tensa e com o olhar perdido. — O que ele te fez pra chegar nesse ponto? — perguntou e fiquei calado. Eu não ia falar que tive uma crise de ciúmes por apenas uma frase. Não ia.

— Nada, esquece essa merda. — dei de ombros e guardei a arma.

— Sério que você brincou de roleta russa com esse filho da puta? — dessa vez ele riu e eu rir pelo nariz, umedecendo os lábios. — Trouxe um conservador de bebidas super da hora. Vem. — me chamou e olhei pra Angel.

— Eu já tô indo... Pode ir.

— Tá bom. — ele saiu e voltei minha atenção nela.

— Oi, como você tá? — ela arqueou as sobrancelhas e em seguida passou uma mão sobre a outra. — Olha, me desc...

— Justin, não me leve a mal... Mas eu vou embora. — e meu semblante mudou rapidamente. — Mas não se preocupe. Eu pego um táxi ou ligo pro meu pai vir me buscar. Pode ficar na sua festa com seus amigos. — eu passei a conhecê-la e não era da sua natureza isso, mas ela falou isso com tom de nojo.

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