P.O.V Angel 21:37 p.m.
O Chaz não calava a boca 1 minuto sequer. Parecia um disco arranhado, estava sempre conversando ou repetindo as mesmas coisas. Mas era engraçado, eu morria de rir ouvindo suas loucuras e conversas.
— É claro que não, Ryan, aquela nave hoje tá avaliada em mais de 3 milhões de dólares. Sem contar que é um dos carros mais rápidos do mundo. — Falou ele, sério e segui de braços cruzados, olhando por todo aquele setor da casa do Chris.
Estávamos em outro cômodo, era uma espécie de sala digital. Tinha enormes TVs tela plana espalhadas pelas paredes, umas 5 talvez, fora outros monitores digitais e coisas que eu nunca vi na vida.
Com isso acabei lembrando da história do Chris que o Justin havia me contado. Ele é um gênio, ou melhor, é um verdadeiro robô e muito inteligente. Como ele consegue monitorar tudo aquilo a nossa volta?
— Sem paciência pra você, Ryan, você não sabe de nada sobre carros. — Disse o Chaz, irritado e olhei novamente pro Justin e Chris próximo a um notebook. Ele estavam em uma mesa um pouco distante dos sofás onde estávamos. — Vai curtir aquela lata velha sua.
— Se manca, Chaz, eu gastei horrores naquela Mitsubishi pra você chamá-la assim. Respeita meu carro. — Eles riram e fiquei confusa. Eles não estavam se matando por causa de carros? Já estão amiguinhos?
— Estava pensando em trocar o meu, caso dermos a sorte de recuperar a nossa grana.
— Que situação esse dinheiro. Por mim esqueceriámos isso e bolava outro plano pra um novo assalto. Não vamos conseguir recuperar. — O Ryan falou, derrotado e mais uma vez olhei pro Justin e pra ser sincera estava sem paciência, por isso me senti na necessidade de falar.
— O que eles tanto conversam? — Ergui uma sobrancelha e os rapazes olharam, arqueando as sobrancelhas.
— É mesmo, o que vocês tanto fazem aí que a gente não tá sabendo? — Perguntou o Chaz, indo até eles e o Justin riu, se aproximando dele.
— Nada demais, é um assunto nada a ver com a gente. Só uma dúvida pessoal. — Enruguei a testa e ele trouxe o Chaz novamente pro lugar de onde estava e em seguida se aproximou de mim. — Tudo bem?
— Ah... Sim, mas já está tarde e meu pai já deve ter chego ou quase está chegando.
— Desculpa... Mas pode esperar alguns minutos? Quando o Chris acabar de checar uma coisa pra mim eu te levo embora. — Falou, tocando em meu queixo e estremeci.
— Tá bom. — Sorri e ele fez biquinho pra mim, o que fez meu coração transbordar de sensações. Ele ainda me deixava muito nervosa. Em seguida saiu dali novamente e se aproximou do Chris.
— Velho, não é que vocês mesmos estão grudadinhos. — Disse o Chaz, enchendo e rolei os olhos, rindo. — Vem cá, o lance é sério mesmo ou é só aquela ficada? — Arregalei os olhos e o Ryan lhe acertou na cabeça.
— Larga de ser curioso. Isso não é da sua conta.
— Sem problemas, Ryan. — Dei uma risada. — Bem... A gente vai tentar. — Ambos sorriram e olhei pra ele novamente que estava bastante concentrado na conversa com o Christian. — E é isso.
— Bieber é um homem de sorte. — Arqueei uma sobrancelha e acabei rindo. — Se eu tiv...
— A gente já sabe. — O Ryan lhe cortou e dei uma risada alta, os vendo voltarem a conversar.
Então fiquei de pé e fui dá uma olhada pela sala do Chris. Fui ver mais de perto cada aparelho que tinha naquele setor e tinha coisas que nem se eu passasse meses ou anos estudando pra aprender eu conseguiria. Literalmente. O Chris deve ser muito inteligente mesmo pra saber mexer e saber qual a utilidade de absolutamente tudo que estava ali.

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Last Chance
FanfictionApós o assalto ao banco central de Los Angeles não ter sido um sucesso, Justin e a sua máfia criminosa quase tem a cara estampada no maior jornal do mundo o The New York Times. Com isso, todos os membros da equipe tentam um refúgio de proteção em At...